Carlos Lyra é celebrado pelos maiores nomes da MPB em “Afeto” (Selo Sesc) lançado no dia 1 de dezembro. Sua obra é revisitada por Caetano Veloso, Djavan, Edu Lobo, Fernanda Abreu, Gilberto GilIvan Lins, Leila Pinheiro,  Joyce Moreno, Lulu Santos,  Marcos Valle, Martnália, Mônica Salmaso, Ney Matogrosso, Paula Morelenbaum, Roberto Menescal e Wanda Sá. Os arranjos são de Antonio Adolfo, Gilson Peranzzetta, Jaques Morelenbaum, João Donato e Marcos Valle.

Carlos Lyra. Carlos Eduardo Lyra Barbosa, “elegante até no nome, o maior melodista do Brasil”, como dizia Tom Jobim, comemora 90 anos e recebe justa e preciosa homenagem em Afeto, disco foi lançado pelo Selo Sesc no dia 1.º de dezembro. Os shows de lançamento acontecerão nos dias 2 e 3 de dezembro no Sesc Pompéia.

Idealizado e produzido por Regina Oreiro, o trabalho de 14 faixas reúne a nata da música brasileira: cantores, músicos e arranjadores, reverenciando a obra e a pessoa de “Carlinhos”, como é carinhosamente chamado por uma legião de fãs/amigos, como a atriz como a atriz Fernanda Montenegro  e parceiros musicais que participam do disco. Como bem disse João Donato (1934-2023) nas gravações, “Estamos aqui pra isso!”.
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Em números solo, duetos e encontros inéditos, participam: Caetano Veloso, Djavan, Edu Lobo, Fernanda Abreu, Gilberto Gil, Ivan Lins, Leila Pinheiro, Joyce Moreno, Lulu Santos, Marcos Valle, Martnália, Mônica Salmaso, Ney Matogrosso, Paula Morelenbaum, Roberto Menescal e Wanda Sá. Os arranjos são de Antonio Adolfo, Gilson Peranzzetta, Jaques Morelenbaum, João Donato e Marcos Valle. Entre os instrumentistas, músicos como Roberto Menescal, Jorge Helder, Paulo Braga, Marcelo Martins, Nelson Farias, Antonio Adolfo, Adriano Souza e Lula Galvão.

No repertório há clássicos como “Saudade fez um samba”, cantada por Gilberto Gil, que se derreteu em elogios ao compositor: “Ele é uma grande referência para o meu trabalho e de toda a minha geração. Ele, João Gilberto, Tom Jobim e Roberto Menescal fizeram uma revolução na música brasileira. Depois foi para os Estados Unidos, passou um tempo espalhando a boa nova da Bossa Nova pelo mundo e agora está aí, fazendo 90 anos com uma belíssima história de vida. Um homem de uma delicadeza extraordinária”, disse ele. Segunda faixa do álbum, “Influência do jazz”, “Foi a primeira música que eu aprendi a tocar no piano, de ouvido”, conta Ivan Lins, que a interpreta ao lado de Joyce Moreno, enquanto “Minha namorada” é defendida por Edu Lobo, “O negócio é amar”, por Patricia Alvi e Marcos Valle, e “Você e eu” em uma suingada versão de Djavan.

Entre as menos conhecidas, “Quando Chegares”, primeira música que Carlos Lyra fez na vida, aos 21 anos, é cantada no disco por Wanda Sá. “Canção que morre no ar”, recebeu a voz de Ney Matogrosso: “Confesso que apanhei um pouco, porque a música não é muito fácil, mas tive o maior prazer em fazê-la”, enquanto “Samba do carioca”, é interpretada por Fernanda Abreu: “Não conhecia e adorei! Lyra é uma referência para qualquer carioca e eu como carioca sangue bom, não podia ficar fora dessa”, afirmou a cantora.

Como registrou Tom Jobim, a música de Carlos Lyra, “Lyrista e lyricista, romântico de derramada ternura, nunca piegas, lacrimoso, açucarado. Formidável compositor. Lyrus, filho de Aphrodite, Deusa do Amor e da Beleza, da mythologia grega. Seus sambas e canções perdurarão, pela qualidade, leveza, simplicidade, profundidade, enquanto houver música.”

Mais sobre Carlos Lyra, por Regina Oreiro:
Ao contemplarmos hoje, com atenção, a obra de Carlos Lyra – o cancioneiro, os discos e a trajetória – nos deparamos com sua magnitude e relevância dentro do panorama da música popular brasileira.
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Sua estreia no mercado fonográfico com seus dois primeiros discos em 1959 e 1961 foram trabalhos considerados, já na época, partes estruturais da ignição que originou a explosão do gênero que transformaria os rumos e o futuro da música popular brasileira. O título de seu terceiro LP, Depois do Carnaval – O sambalanço de Carlos Lyra segundo ele próprio, era uma afirmação no sentido de que sua música também se movia em outras direções – a bossa nova, era apenas uma de suas possibilidades.
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O fato é que, ao longo de sua carreira, Carlos Lyra lançou mão de sua amplitude estética e gravou álbuns que dialogaram com a realidade musical, cultural, social e política do Brasil – Pobre Menina Rica, com Vinicius de Moraes (1964); E No Entanto É Preciso Cantar (1971); Eu E Elas (1972) e Herói do Medo (1975) foram alguns deles.
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Pois, aí está o carioca da gema, com seus 65 anos de carreira e quase 90 de vida, comemorando a sua realização e anunciando que ainda tem muito a dizer – e a cantar”.

 

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Capa do álbum ‘Afeto – Homenagem Carlos Lyra 90 anos’ • Diversos artistas • Selo Sesc • 2023

DISCO ‘AFETO – HOMENAGEM CARLOS LYRA 90 ANOS’ • Diversos artistas • Selo Sesc • 2023
Canções / compositores
1. Saudade fez um samba (Carlos Lyra e Ronaldo Bôscoli) | Intérprete: Gilberto Gil
2. Influência do jazz (Carlos Lyra) | Intérpretes: Joyce Moreno e Ivan Lins
3. Minha namorada (Carlos Lyra & Vinicius de Moraes) | Intérprete: Edu Lobo
4. Quando chegares (Carlos Lyra) | Intérprete: Wanda Sá
5. Samba do carioca (Carlos Lyra & Vinicius de Moraes) | Intérprete: Fernanda Abreu
6. E era Copacabana (Carlos Lyra & Joyce Moreno) | Intérprete: Mônica Salmaso
7. Maria ninguém (Carlos Lyra) | Intérpretes: Lulu Santos e Marcos Valle
8. Sabe você (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes) | Intérpretes: Paula Morelenbaum e Roberto Menescal
9. Ciúme (Carlos Lyra) | Intérprete: Caetano Veloso
10. O negócio é amar (Carlos Lyra e Dolores Duran) | Intérpretes: Marcos Valle e Patrícia Alví
11. Além da bossa (Carlos Lyra e Daltony Nóbrega) | Intérprete: Leila Pinheiro
12. Lobo bobo (Carlos Lyra e Ronaldo Bôscoli) | Intérprete: Mart’nália
13. Canção que morre no ar (Carlos Lyra e Ronaldo Bôscoli) | Intérprete: Ney Matogrosso
14. Você e eu (Carlos Lyra e Vinicius de Moraes) | Intérprete: Djavan
– ficha técnica –
Gilberto Gil (voz e violão – fx. 1) | Ivan Lins (voz – fx. 2) | Joyce Moreno (voz – fx. 2) | Edu Lobo (voz – fx. 3) | Wanda de Sá (voz – fx. 4) | Fernanda Abreu (voz – fx. 5) | Mônica Salmaso (voz – fx. 6) | Lulu Santos (voz – fx. 7; guitarra – fx. 7) | Roberto Menescal (voz – fx. 8; guitarra – fx. 8) | Paula Morelenbaum (voz – fx. 8) | Caetano Veloso (voz – fx. 9) | Patrícia Alví (voz – fx. 10) | Leila Pinhiero (voz – fx. 11; piano – fx. 11) | Mart’nália (voz – fx. 12) | Ney Matogrosso (voz – fx. 13) | Djavan (voz – fx. 14) | João Donato (piano – fx. 1, 5, 12) | Marcos Valle (piano – fx. 2, 9, 10, 12; voz – fx. 7, 10; piano acústico, wurlitzer, órgão hammond, mellotron e percussão – fx. 7) | Gilson Peranzzetta (piano – fx. 3, 13) | Antônio Adolfo (piano – fx. 4, 8) | Adriano Souza (piano – fx. 6) | Luiz Alves (contrabaixo – fx. 1, 5, 12) | Jefferson Lescowich (contrabaixo – fx. 2, 7, 9) | Jorge Helder (contrabaixo – fx. 4, 6, 8, 10, 13) | Alberto Continentino (contrabaixo – fx. 14) | Bernardo Bosisio (violão – fx. 2, 9, 14) | Lula Galvão (violão – fx. 6, 10) | Nelson Faria (guitarra – fx. 4, 8) | João Felippe (cavaco de 5 cordas – fx. 11) | Mauricio Einhorn (gaita – fx. 14) | Ricardo Pontes (sax e flauta – fx. 1, 5, 12) | Marcelo Martins (sax – fx. 2, 9, 14; flauta – fx. 8, 14) | José Arimatéa (trompete – fx. 1, 5, 12) | Jessé Sadoc (trompete – fx. 2, 9) | Josiel Konrad (trombone – fx. 1, 5) | Aldivas Ayres (trombone – fx. 2) | Marlon Sette (trombone – fx. 12) | Arthur Dutra (vibrafone – fx. 9) | Robertinho Silva (bateria – fx. 1, 12; percussão – fx. 5) | Renato Massa Calmon (bateria – fx. 2, 9, 14) | Jurim Moreira (bateria – fx. 3, 13) | Paulo Braga (bateria – fx. 4, 8) | Tuto Ferraz (bateria – fx. 5) | Marcelo Costa (bateria – fx. 6, 10) | Sidinho (percussão- fx. 1, 12) | Priscila Rato (violino – fx. 3, 13) | Tomaz Soares (violino – fx. 3, 13) | Dhyan Toffolo (viola – fx. 3, 13) | Hugo Pilger (violoncelo – fx. 3, 13) | Jaques Morelenbaum (violoncelo – fx. 6, 8, 10) | Kassin (programação eletrônica – fx. 7) | | Arranjos: João Donato (fx. 1, 5, 12) | Marcos Valle (fx. 2, 7, 9, 14) | Gilson Peranzzetta (fx. 3, 13) | Antônio Adolfo (fx. 4, 8) | Jaques Morelenbaum (fx. 6, 10) | Leila Pinheiro (fx. 11) || Direção artística e idealização: Regina Oreiro | Produção executiva: Eliana Peranzzetta | Assistente de produção: Victoria Oreiro | Engenheiro de gravação: Guido Pera | Segundo engenheiro de gravação: Apenasedu | Engenheiros de mixagem: Guido Pera e Apenasedu | Engenheiro de masterização: Ricardo Dias | Assistentes de gravação: Gelson Jr Santana, Luis Fernando Fonseca, Theo Albertino e Rodrigo Duarte | Gravado, mixado e masterizado no Estúdio Visom no primeiro semestre de 2023 | Gravações extras: Faixa 7 – Técnico de gravação e mixagem: Kassin | Voz de Caetano Veloso gravada no Estúdio T, Salvador (BA), por André T (fx. 9) | Faixa 11 – Gravado por Leila Pinheiro no Home Estúdio Tacacá Music | Voz de Djavan gravada no Estúdio “Em Casa” por Marcelo Saboia (fx. 14) | Projeto gráfico: Ale Amaral | Textos de encarte: Danilo Santos de Miranda e Fernanda Montenegro | Fotos divulgação: ©Café Braga || Produzido por: Selo Sesc | Assessoria de imprensa: Lalis Meireles / Imprensa Selo Sesc | Cristiane Batista / Grená Agência de Comunicação – Selo Sesc | Selo: Sesc | Formato: CD / Digital | Ano: 2023 | Lançamento: 1 de dezembro | #* Ouça o álbumplataformas digitais ou ouça no Sesc Digital | *&* Compre o disco: clique aqui.

 

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Carlos Lyra – foto ©Café Braga

Afeto, por Hugo Sukman
Mais do que lançar Afeto, o álbum idealizado e produzido por Regina Oreiro, para o Selo Sesc em que a nata da MPB celebra a obra de Carlos Lyra, o espetáculo “Afeto – 90 anos de Carlos Lyra” vai fazer um passeio amplo por todas as fases e estilos da obra do compositor que Tom Jobim considerava, da Bossa Nova, “o grande melodista, desenhista, harmonista, rei do ritmo, da síncope, do desenho, da ginga, do balanço, da dança e da lyra”.
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Por isso, diante de obra tão monumental e ao mesmo tempo tão delicada, no palco do Sesc Pompéia, dias 2 e 3 de dezembro, estarão três de seus mais notáveis filhos musicais: ninguém menos do que Gilberto Gil, Joyce Moreno e Wanda Sá, ele e elas todos excelentes cantores e violonistas que, muito a partir das lições de Carlos Lyra, espalharam a bossa nova e a MPB pelo mundo. Além de Monica Salmaso, a mais bela voz da atual geração da música brasileira.

Em números solo, duetos e encontros inéditos, os quatros desfilarão sucessos como “Marcha da quarta-feira de cinzas”, “Primavera”, “Você e eu”, “Lobo bobo”, “Influência do jazz”, além de pérolas dos primórdios da bossa nova, como “Ciúme” e “Quando chegares”, até canções mais recentes como “E era Copacabana”, parceria de Lyra com Joyce Moreno e recriada por Monica Salmaso em “Afeto”. Além de suas canções clássicas com Vinicius de Moraes e Ronaldo Bôscoli, o show vai abordar parcerias menos conhecidas, mas não menos importantes, com Chico Buarque, Aldir Blanc e Paulo César Pinheiro.
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Os quatro cantores serão acompanhados, além de suas vozes e violões, por um quarteto formado especialmente para o show: Adriano Souza (piano e direção musical), Jefferson Lescowich (contrabaixo acústico), Marcelo Costa (bateria) e Eduardo Neves (sopros). O roteiro, direção e apresentação do show é do crítico e escritor Hugo Sukman. A concepção de luz é de Pedro Altman.

SERVIÇO – SHOW LANÇAMENTO
Dia 2 e 3 de dezembro, sábado às 21h00 e domingo às 18h00
Afeto, Carlos Lyra 90 Anos
Participações de Gilberto Gil, Joyce Moreno, Mônica Salmaso e Wander Sá
Ficha técnica do show: Gilberto Gil (voz e violão) Joyce Moreno (voz e violão) Wanda Sá (voz e violão) Monica Salmaso (voz) Adriano Souza (piano e direção musical) Jefferson Lescowich (contrabaixo acústico) Marcelo Costa (bateria) Eduardo Neves (sopros) Hugo Sukman (roteiro, direção e apresentação) Pedro Altman (light design)
Ingressos: R$ 60,00 inteira /R$ 30,00 meia entrada / R$ 18,00 credencial plena à venda a partir de 21/11 no Portal Sesc SP, Aplicativo Credencial Sesc SP e 22/11 presencialmente nas bilheterias das unidades
Local: Teatro SESC Pompeia
Endereço: Rua Clélia, 93, Pompeia, São Paulo Telefone: (11) 3871-7700
Classificação indicativa: 12 anos

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Gilberto Gil e João Donato – foto ©Café Braga

CARLOS LYRA PELOS PARCEIROS MUSICAIS
“A turma toda homenageando Carlos Lyra. Ele merece todas as homenagens por ser um bom melodista. Lyra, estamos aqui para isso!!” (João Donato)
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“Uma das grandes fontes de inspiração, uma grande referência para o meu trabalho e de toda a minha geração. Ele, junto com João, Tom Jobim, Roberto Menescal, fizeram uma revolução na música brasileira, depois ele foi para os Estados Unidos, passou um tempo espalhando a boa nova da Bossa Nova pelo mundo e agora está aí, fazendo 90 anos com uma belíssima história de vida. Um homem de uma delicadeza extraordinária. Um dos grandes companheiros dele, João Donato, fez os arranjos e coube a mim cantar “Saudade fez um samba”. (Gilberto Gil)
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“O Carlinhos é especialmente um grande melodista. As melodias dele não são de brincadeira! Hoje eu acabei de gravar uma das mais bonitas que é “MInha namorada”, uma música linda, todo mundo sabe disso, com letra do Vinícius. Meu velho amigo, você faz 90 e eu já já vou emplacar 80. O tempo passa rápido demais da conta!” (Edu Lobo)
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“Fiz arranjos para duas músicas maravilhosas:, Ciúme”, uma das primeiras que ele fez e uma das primeiras que o Caetano escolheu, por seu uma música simples, tanto a música como a letra. Criei algo novo para contribuir sem tirar características. A outra é “Influência do Jazz” que é uma música das mais interessantíssimas que fala exatamente dessa influência do Jazz no samba e que acabou dando consequência à Bossa Nova, usei improvisos de jazz na música com arranjo pensado para Joyce Moreno e Ivan Lins. Quis brincar um pouco com o Tom falei com eles e eles adoraram o resultado ficou assim extremamente gratificante para mim o Carlinhos tem tantas melodias belíssimas com o balanço, que é uma coisa que eu curto muito fazer. A música dele é para sempre! (Marcos Valle)
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“Para mim é uma honra e um prazer participar desse disco do Carlos Lyra, este compositor extraordinário com essa música extraordinária, “Canção que morre no ar”. Parabéns pelo seu aniversário, anos bem vividos, bem percebidos por todas as pessoas que viveram o nosso tempo, tendo o seu talento reconhecido por tantos anos. Confesso que apanhei um pouco, porque a música não é muito fácil, mas tive o maior prazer em fazê-la” (Ney Matogrosso)
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Roberto Menescal – foto ©Café Braga

“Hoje é um dia de glória para mim! Receber o convite para participar dessa homenagem aos 90 anos do Carlinhos. Vamos chegar lá daqui a pouco!. E  cantando com Paulinha, maravilhosa, fiquei morrendo de vergonha. Foi uma tarde muito muito bacana e a gente se divertiu muito. O Carlinhos merece, ele é  o maior melodista  do Brasil e isso é um elogio fantástico” (Roberto Menescal)
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“Eu acho o Carlinhos de uma importância impressionante para a música brasileira.  Em 63, 64, quando resolvi aprender piano de ouvido, a primeira música que eu aprendi a tocar foi “Influência do jazz” em cima de uma gravação do Tamba trio.  Não sabia que era do Carlinhos, descobri no encarte do disco. Ele entrou na minha vida de uma forma tão bonita e encantadora e aprendi muita coisa com ele. É um homem de valor, um brasileiro de primeiro time que merece todas as homenagens do mundo! (Ivan Lins)
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“Donatão me chamou para participar deste 9.0 e aí não tem outro jeito. É mais prazeroso ainda com esse arranjo lindo dele… eu do samba de Vila Isabel. Minha mistura me trouxe aqui e é uma honra! O Lyra está no meu coração e na memória musical de todos os brasileiros em forma de amor e agradecimento” (Martnália)
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“Carlinhos é meu padrinho musical, um mestre fantástico! Fui convidado por ele com 17 anos para participar de “Pobre menina rica” no Teatro de Bolso, de Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, e agora estou fazendo o arranjo dela e de “Quando chegares”. (Antonio Adolfo)
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“Eu pirei, adorei! O Lyra é uma referência para qualquer carioca e eu como carioca sangue bom, não podia ficar fora dessa. Ainda mais com os arranjos do Donato. Não conhecia o “Samba do carioca” e adorei! É um privilégio participar desse projeto!” (Fernanda Abreu)
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“Usei o método do Carlinhos e a vida toda, sempre digo que o Menescal me mostrou as cores e o Carlinhos me ensinou a usá-las. Eu sabia os acordes, mas não sabia usá-los. Nós somos muito amigos porque a primeira música que o Carlinhos Fez na Vida música e letra quando chegares talvez a gente tem uns 50 60 anos de amizade mais ou menos isso (Wanda Sá)
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“Me sinto muito à vontade nesse mundo da bossa nova, apesar de não ser da minha geração. É uma felicidade enorme participar desse projeto tão importante com artistas tão lindos e incríveis que eu amo tanto. Ele é um dos maiores compositores do mundo, posso dizer isso”.  (Paula Morelembaum)
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“O que falar dessas melodias mágicas do Carlinhos? Escolhemos uma música que eu e o Marcos [Valle] adoramos e eu espero que ele goste. É isso que a gente quer, porque a gente quer que ele escute e fique feliz” (Patricia Alvi) 
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“ Como dizia o Tom Jobim: Carlos Lyra é o maior melodista da bossa nova. Não sou eu quem está dizendo, é o Tom Jobim!”  (Paulo Braga)
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Gilson Peranzzetta – foto ©Café Braga

“Gratidão em participar dessa homenagem a um grande amigo durante todo o tempo que trabalhei com o Tom Ele sempre dizia que o Carlos era o grande melodia da bossa nova essa é uma afirmação que a gente não esquece nunca e admira cada vez mais esse processo de composição dele Fico muito feliz de participar dessa faixa com grandes feras como Jorge Helder, Paulo Braga, Marcelo Martins, Nelson Farias, Roberto Menescal, Paula Morelenbaum,  Antônio Adolfo outro grande amigo. (Gilson Peranzetta)
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“Muito feliz em poder participar desse projeto de um dos maiores compositores da música brasileira com suas músicas eternizadas. Vida longa ao Carlos Lyra!”  (Lula Galvão)
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“Melodista maravilhoso, arranjador sensacional, grande cantor (pouca gente sabe disso), violonista…. Carlos Lyra é muito importante para toda a nossa geração. Nós seguimos os passos do Tom, dele, e de tantos outros que vieram antes. É uma alegria ter me tornado parceira e amiga dele. Por favor: quando for fazer os 100, eu quero de novo! Por favor me convida! (Joyce Moreno)
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“Muito feliz de participar dessa homenagem aos grandes compositores de todos os tempos com músicas impressas na alma de todos nós. Participar acompanhando Mônica Salmaso a e Marcos Valle ao lado desses grandes músicos. Como já já foram em Bauman Marcelo Costa, Jorge Helder, Adriano Souza foi um grande prazer. Vida longa
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“Vou participar desse universo dele, desse novo encontro com a obra dele em uma  parceria com Marcos Valle. Tenho paixão absoluta por essa obra e receber esse presente que é “Além da Bossa”.  Convidei o João Felipe para fazer um duo comigo de piano e cavaco nesta bossa chiquérrima Espero que ele goste. Ele é um Deus da música brasileira! (Leila Pinheiro)

SOBRE O SELO SESC
Desde 2004 o Selo Sesc traz a público obras que revelam a diversidade e a amplitude da produção artística brasileira, tanto em obras contemporâneas quanto naquelas que repercutem a memória cultural, estabelecendo diálogos entre a inovação e o histórico. Em catálogo, constam álbuns em formatos físico e digital que vão de registros folclóricos às realizações atuais da música de concerto, passando pelas vertentes da música popular e projetos especiais. Entre as obras audiovisuais em DVD, destacam-se a convergência de linguagens e a abordagem de diferentes aspectos da música, da literatura, da dança e das artes visuais. Os títulos estão disponíveis nas principais plataformas de áudio, Sesc Digital e Lojas Sesc.

SOBRE O SESC SÃO PAULO
Com 76 anos de atuação, o Sesc – Serviço Social do Comércio conta com uma rede de 40 unidades operacionais no estado de São Paulo e desenvolve ações com o objetivo de promover bem-estar e qualidade de vida aos trabalhadores do comércio, serviços, turismo e para toda a sociedade. Mantido pelos empresários do setor, o Sesc é uma entidade privada que atua nas dimensões físico-esportiva, meio ambiente, saúde, odontologia, turismo social, artes, alimentação e segurança alimentar, inclusão, diversidade e cidadania. As iniciativas da instituição partem das perspectivas cultural e educativa voltadas para todas as faixas etárias, com o objetivo de contribuir para experiências mais duradouras e significativas. São atendidas nas unidades do estado de São Paulo cerca de 30 milhões de pessoas por ano. Hoje, aproximadamente 50 organizações nacionais e internacionais do campo das artes, esportes, cultura, saúde, meio ambiente, turismo, serviço social e direitos humanos contam com representantes do Sesc São Paulo em suas instâncias consultivas e deliberativas. Mais informações, clique aqui.

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Série: Discografia da Música Brasileira / MPB / Bossa Nova / Álbum.
* Publicado por ©Elfi Kürten Fenske







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