Hermínio Bello de Carvalho comemora seus mais de 70 anos de carreira com lançamento de disco e livro.  
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Parceiro de Cartola, Dona Ivone Lara, Paulinho da Viola, Pixinguinha. Letrista de choros de Jacob do Bandolim e cantado por Chico Buarque, Elizeth Cardoso, Elza Soares, Gal Costa, Ney Matogrosso e uma infinidade de outros nomes da música brasileira. Escritor, compositor, letrista, poeta, apresentador e produtor, Hermínio Bello de Carvalho celebra seus mais de 70 anos de carreira com o lançamento digital do disco Cataventos pelo Selo Sesc no dia 12 de julho, com shows de lançamento nos dias 15 e 16 de julho no Sesc Pinheiros.

Com direção de produção de Helton Altman e produção musical e arranjos de Lucas Porto, Cataventos conta com sambas, sambas-canção e uma valsa em 15 faixas (12 delas inéditas) de Hermínio Bello de Carvalho ao lado de novos e antigos parceiros, nomes consagrados e revelações da música brasileira. São eles: Alaíde Costa, Alfredo Del-Penho, Ayrton Montarroyos, Áurea Martins, Gabi Buarque, Giulia Drummond, Joyce Moreno, Maria Bethânia, Marcos Sacramento, Paulinho da Viola, Pedro Miranda, Pedro Paulo Malta, Vidal Assis e Zé Renato. Ainda, abrindo e fechando o trabalho, a voz da atriz Fernanda Montenegro na leitura de dois poemas: “Fica evidente que este é um disco de música e poesia, com a primeira e a últimas faixas dando-nos o privilégio da voz de Fernanda Montenegro. Nunca, nunca mesmo, poderia imaginar que ela um dia estaria recitando um poema meu”, conta Hermínio.

Segundo Lucas Porto, parceiro e amigo desde 2007 quando se conheceram na Escola Portátil de Música no Rio de Janeiro, a lista de composições é “um prato cheio para qualquer arranjador, pelo contraste natural entre músicas inéditas recentes e outras com mais de 30 anos que foram redescobertas, como “Labaredas” que é cantada pelo Ayrton Montarroyos, uma parceria de Hermínio com Cartola que foi gravada apenas uma vez na década de 1980”, conta ele.
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“Valsa da Solidão” foi a primeira música feita com Paulinho da Viola, mas só agora foi gravada pelo artista, enquanto “Cobras e Lagartos”, a mais exitosa parceria com Sueli Costa, falecida este ano antes de completar 80 anos de idade, ganhou uma homenagem inesperada de Maria Bethânia, que a gravou com arranjo e violões de João Camarero.

Entre as inéditas, destaque para “Louva-a-Deus”, parceria com Vidal Assis e Luis Barcelos na voz de Joyce Moreno e Alfredo Del-Penho, e “Só se for agora”, interpretada pela cantora Alaíde Costa.
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Para Danilo Santos de Miranda, diretor do Sesc São Paulo, “Ao lançar o álbum Cataventos, o Selo Sesc reafirma o duplo compromisso com a difusão de obras basilares da música brasileira e de novas composições, mantendo o diálogo e a troca entre diferentes gerações de artistas”. O poeta, que “cultiva cataventos” há 70 anos, continua, de fato, a apurar a direção dos ventos, com renovada aptidão para descobrir e reunir talentos, além de manejar com maestria a arte de combinar a letra com a melodia de seus ilustres parceiros”.

A cantora e amiga de longa data Joyce Moreno estende os elogios: “O álbum é um espanto. Faz a gente se perguntar: como um homem de 88 anos, com a história e as realizações de Hermínio Bello de Carvalho, consegue ainda ter fôlego para lançar uma obra inédita desse porte? Quando tantos bem mais novos que ele já se aposentaram, penduraram as chuteiras ou se mantiveram num círculo de eternas repetições, vivendo de antigas glórias?”
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É o próprio HBC, como é carinhosamente chamado, que responde: “Sou curioso, de ouvido bom, comentarista de música desde os 16 anos de idade. Gosto de trabalhar com estranhezas. Durmo pouco, leio muito e produzo muito também. Tenho mais uns cinco livros por editar e mais uns dois discos prontos. E sim, cultivo cataventos. E estou permanentemente cataventando, exposto aos raios e às ventanias, abençoado por meus anjos da guarda desde menino:  Pixinguinha e Cartola, parceiros fúlgidos, luzentes; e Clementina de Jesus, baobá iluminado pelo olhar incandescente de Mário de Andrade, meu farol.  Sigo meu destino pisando um chão coruscado de esmeraldas e estrelas – sina dos poetas”, define.

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Hermínio Bello de Carvalho – foto: © Matheus José Maria

Cataventos, de Hermínio Bello de Carvalho, por Joyce Moreno
O álbum Cataventos é um espanto. Faz a gente se perguntar: como um homem de 88 anos, com a história e as realizações de Hermínio Bello de Carvalho, consegue ainda ter fôlego para lançar uma obra inédita desse porte?
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Quando tantos bem mais novos que ele já se aposentaram, penduraram as chuteiras ou se mantiveram num círculo de eternas repetições, vivendo de antigas glórias, eis que esse guerreiro cultural rompe a cortina do passado e nos apresenta esta série de canções inéditas, de fio a pavio, com parceiros não tão recentes e outros que recém-foram alunos e alunas seus/suas na Escola Portátil de Música… Só mesmo um HBC (como a gente preguiçosamente se refere ao nosso amado poeta) para dar conta de tarefa tão gigante!

Claro que aqui falo do letrista, de suas tantas canções, mas vejam a abertura com a grandiosa Fernanda Montenegro – sua nova amiga de infância – aquela voz inconfundível, dizendo o poema “Labirinto”, para em seguida desaguar em “Cobras e Lagartos” na igualmente inconfundível voz de Maria Bethânia… É um poema dentro do outro, como um caprichoso origami, anunciando que agora virão as novíssimas canções. E lá viemos eu e meu parceiro Alfredo Del Penho, ô sorte! para abrir a porteira das novidades, com o samba “Louva-a-deus”. E vem toda uma juventude linda cantar Hermínio: Gabi Buarque, Ayrton Montarroyos, Vidal Assis, Pedrinho Miranda, Giulia Drummond… Além da divina Alaíde Costa, do “one and only” Marcos Sacramento, da tão amada pelo nosso poeta Áurea Martins, da “voz de água” (definição “herminiana”) de Zé Renato, do querido (e também valoroso pesquisador) Pedro Paulo Malta… Até chegarmos, de volta ao começo, àquele parceiro que se tornou compositor por incentivo de Hermínio, nos distantes anos 1960: Paulinho da Viola. E fecha-se o ciclo de forma sublime, com Dona Fernanda, mais uma vez e um deslumbrante poema musicado com perfeição por Vital Lima, “Enunciação”.
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Com direção de produção de Helton Altman, produção musical e arranjos de Lucas Porto (outra cria da Escola Portátil, hoje respeitado violonista e arranjador), capa de Mello Menezes – estes “Cataventos” giram em tantas direções que deixam a gente tonta, de tanta beleza.
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Mil vivas a Hermínio Bello de Carvalho, que o poeta está cada vez mais vivo!

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Capa do álbum ‘Cataventos’ • Hermínio Bello de Carvalho • Selo Sesc • 2023 – arte de Mello Menezes e projeto gráfico de Mello Menezes

DISCO ‘CATAVENTOS’ • Hermínio Bello de Carvalho • Selo Sesc • 2023
Canções / compositores
1. Labirinto (Hermínio Bello de Carvalho)
2. Cobras e lagartos (Sueli Costa e Hermínio Bello de Carvalho)
3. Louva-a-Deus (Vidal Assis, Luis Barcelos e Hermínio Bello de Carvalho)
4. Pandemônio (Tuninho Galante e Hermínio Bello de Carvalho)
5. Foi mal (Gabi Buarque e Hermínio Bello de Carvalho)
6. Labaredas (Cartola e Hermínio Bello de Carvalho)
7. Dona Felicidade (Vidal Assis e Hermínio Bello de Carvalho)
8. Cataventos – A chave do alçapão (Saulo Battesini e Hermínio Bello de Carvalho)
9. Não convém que me traias (Tuninho Galante e Hermínio Bello de Carvalho)
10. Só se for agora (Lucas Porto e Hermínio Bello de Carvalho)
12. Aos rés do chão (Tuninho Galante e Hermínio Bello de Carvalho)
13. Trapaças da Sorte (Kiko Horta e Hermínio Bello de Carvalho)
14. Valsa da solidão (Paulinho da Viola e Hermínio Bello de Carvalho)
15. Enunciação (Vital Lima e Hermínio Bello de Carvalho)
– ficha técnica –
Fernanda Montenegro (voz/recitado – fx. 1, 15) | Maria Bethânia (voz – fx. 2) | Joyce Moreno (voz – fx. 3; vocal – fx. 5) | Alfredo Del-Penho (voz – fx. 3) | Pedro Miranda (voz – fx. 4) | Gabi Buarque (voz – fx. 5) | Ayrton Montarroyos (voz – fx. 6) | Vidal Assis (voz – fx. 7) | Giulia Drummond e Hermínio Bello de Carvalho (voz – fx. 8) | Marcos Sacramento (voz – fx. 9) | Alaíde Costa (voz – fx. 10) | Zé Renato (voz – fx. 11) | Pedro Paulo Malta (voz – fx. 12) | Áurea Martins (voz – fx. 13) | Paulinho da Viola (voz – fx. 14) | Vital Lima (voz e violão – fx. 15) | Saulo Battesini (vocal – fx. 8) | João Camarero (violão 7 cordas – fx. 2) | Lucas Porto (violão – fx. 3, 4, 5, 6, 7, 8, 10, 11, 12; violão 7 cordas – fx. 3, 4, 6, 7, 11, 12, 14) | Binha Thomaz (cavaquinho – fx. 3, 4, 5, 6, 11, 12) | Marcílio Lopes (bandolim – fx. 7, 11) | Pedro Aune (contrabaixo – fx. 5, 8, 9, 10, 13) | Pedro Franco (guitarra – fx. 9) | Itamar Assiere (piano – fx. 5, 9, 10, 13) | Cristovão Bastos (piano – fx. 14) | Kiko Horta (acordeon – fx. 8, 9, 13) | Denize Rodrigues (sax alto – fx. 3; sax tenor – fx. 5) | Rui Alvim (sax alto – fx. 3, 12; clarinete – fx. 4, 6) | Joana Saraiva (sax tenor – fx. 3) | Diego Terra (sax tenor – fx. 3, 12) | Aline Gonçalves (flauta – fx. 4, 6, 11) | Pedro Paes (clarone – fx. 4, 6) | Aquiles Moraes (trompete – fx. 9, 12; flugelhorn – fx. 15) | Everson Moraes (trombone – fx. 12) | Magno Júlio (agogô – fx. 3, 4; conga – fx. 3; ganzá – fx. 3, 7, 9; surdo – fx. 3, 4, 7; tamborim – fx. 3, 4, 7; reco-reco – fx. 4, 9; clave – fx. 9) | Marcus Thadeu (conga – fx. 3, 12; pandeiro – fx. 3, 4, 6, 7, 8, 11, 12; repique de anel – fx. 3, 4; tantam – fx. 3, 4, 7, 12; tamborim – fx. 3, 5; caixa – fx. 6; bateria – fx. 5, 9, 10, 13; coquinho – fx. 8; triângulo – fx. 8; zabumba – fx. 8; bongô – fx. 9; cuíca – fx. 12; ganzá – fx. 12; moringa – fx. 15) || Coro (fx. 3, 12): Beatriz Rabello, Marina Íris, Nina Wirtti, Léo Pereira e Marcelo Menezes || Direção de produção: Helton Altman | Produção artística e musical: Lucas Porto | Produção executiva: Memeca Moschkovich | Arranjos: Lucas Porto / exceto “Cobras e Lagartos” – arranjo de João Camarero / e “Valsa da Solidão” – arranjo de Paulinho da Viola | CD gravado, mixado e masterizado por: João Ferraz no Estúdio Lontra Music (RJ) / exceto “Cobras e Lagartos”, gravada e mixada por Eduardo Costa no Estúdio Biscoito Fino (RJ) | Capa/ilustrações: Mello Menezes | Projeto gráfico: Nilton Bergamini | Fotos: Philippe Leon Anastassakis | Textos (encarte): Hermínio Bello de Carvalho / Joyce Moreno / Danilo Santos de Miranda – Diretor do Sesc SP || Selo: Sesc SP | Distribuição: Tratore | Cat.: BXSVC2200133 | Formato: CD / Digital | Ano: 2023 | Lançamento: 12 de julho | #* Ouça o álbum: Sesc Digital /ou nas plataformas de música.

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Da esquerda para direita: Cartola, João Gilberto, Elis Regina, Chico Buarque, Elizeth Cardoso e Alaíde Costa nas ilustracões de Eduardo Baptistão | Do livro ‘Passageiro de relâmpagos – crônicas friccionais e perfis inexatos’. Edições Sesc São Paulo, 2023.

O LIVRO
PASSAGEIRO DE RELÂMPAGOS: crônicas friccionais e perfis inexatos
Além do disco e do show, o Sesc SP está lançando o livro Passageiro de relâmpagos. A cantora, compositora e instrumentista, Joyce Moreno reúne nesta coletânea cerca de trinta textos inéditos de Hermínio Bello de Carvalho, o qual celebra, com esta publicação, seus setenta anos de atividade como escritor, poeta e agitador cultural. São crônicas, memórias e perfis de grandes expoentes de nossa cultura, em especial da música, como Pixinguinha, Heitor Villa-Lobos, Mário de Andrade, Elis Regina, João Gilberto, Clementina de Jesus, Cartola, Paulinho da Viola e Chico Buarque, entre outros. Com orelha de Ruy Castro, posfácio de Alexandre Pavan e caricaturas do ilustrador Baptistão, as crônicas e perfis de Hermínio trazem o ponto de vista privilegiado de quem recolheu histórias e conviveu com a maioria dos artistas sobre quem escreve. A publicação teve pré-lançamento na Feira do Livro, festival literário de São Paulo que aconteceu de 7 a 11 de junho.
revistaprosaversoearte.com - 'Cataventos', álbum de Hermínio Bello de Carvalho– ficha técnica –
Título: Passageiro de relâmpagos: crônicas friccionais e perfis inexatos
Autor: Hermínio Bello de Carvalho
Organização: Joyce Moreno
Editora: Edições Sesc São Paulo
Ilustrações / caricaturas: Eduardo Baptistão
Orelha do livro: Ruy Castro
Posfácio: Alexandre Pavan
Páginas: 80
Dimensões: 16 cm x 23 cm x 1,5 cm
ISBN: 978-85-9493-246-4
Ano/1ª edição: 2023
R$ 62,00
* Compre o livro. clique aqui.
> Os títulos das Edições Sesc São Paulo podem ser adquiridos em todas as unidades do Sesc São Paulo, nas principais livrarias, em aplicativos como Apple Store e Google Play, e pelo portal.

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Hermínio Bello de Carvalho – Cataventos, o show . arte de Mello Menezes e capa de Nilton Bergamini

CATAVENTOS, O SHOW
Show de lançamento do álbum Cataventos em homenagem ao compositor Hermínio Bello de Carvalho, no Sesc Pinheiros nos dias 15 e 16 de julho (2023). No setlist, músicas do disco como “Louva-a-Deus” (Vidal Assis/Luis Barcelos/Hermínio B. de Carvalho), ”Só se for agora” (Lucas Porto/Hermínio Bello de Carvalho), “Cobras e lagartos” (Sueli Costa/Hermínio Bello de Carvalho) e “Pressentimento” (Elton Medeiros/Hermínio Bello de Carvalho), clássicos feitos em parceria com Paulinho da Viola, “Timoneiro”, “Sei lá, Mangueira”) e Dona Ivone Lara (“Mas quem disse que eu te esqueço”), entre outras surpresas.
– ficha técnica do show –
Direção e roteiro: Helton Altman | Direção musical e arranjos: Lucas porto | Apresentação: Hermínio Bello de Carvalho | Participações especiais: Alaíde Costa, Ayrton Montarroyos, Áurea Martins e Vidal Farias (voz) | Músicos – Lucas Porto (violão 7 cordas) | Itamar Assiere (piano) | Aline Gonçalves (sopros) | Marcus Thadeu (bateria e percussão) | Luz: Pedro Altman | Som: Alberto Ranellucci | Produção executiva: Guete Oliveira
SERVIÇO
Show ‘Cataventos’
Datas: 15 e 16/7. Sábado, às 21h. Domingo, às 18h.
Local: Teatro Paulo Autran – Sesc Pinheiros
Classificação: 10 anos
Duração: 90 minutos
R. Paes Leme, 195 – Pinheiros, São Paulo – SP
Ingressos: R$ 15 (Credencial Plena), R$ 25 (meia) e R$ 50 (inteira) à venda no site e aplicativo Credencial Sesc a partir de 4/7, às 17h, e nas bilheterias a partir de 5/7, às 17h.

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Hermínio Bello de Carvalho – foto: © Matheus José Maria

MAIS SOBRE HERMÍNIO BELLO DE CARVALHO 
Compositor em atividade ininterrupta desde 1951, Hermínio Bello de Carvalho completou 88 anos em 28 de março deste ano. Foi repórter e colunista de discos da revista “Rádio-entrevista”, colaborador de “O Cruzeiro” (Internacional), “Leitura”, “Revista da Música Popular” e do jornal “Pasquim”, além de ter colaborado por anos na programação de emissoras como a Rádio MEC e a Rádio Nacional. Foi também diretor-roteirista, assinando espetáculos antológicos como “Rosa de Ouro”, de 1965, que lançou Clementina de Jesus e Paulinho da Viola no cenário artístico, e “Elizeth Cardoso, Jacob do Bandolim, Zimbo Trio e o Época de Ouro”, de 1968, além de musicais de sucesso com nomes como Alcione, Chico Buarque, Herivelto Martins, Luiz Gonzaga, Marlene, Simone e Radamés Gnattali & Camerata Carioca. Foi parceiro, além dos já citados, de Baden Powell, Cristovão Bastos, Elton Medeiros, Francis Hime, Martinho da Vila, Maurício Tapajós, Roberto Frejat, Rildo Hora e Sueli Costa, e tem músicas interpretadas também por Alcione, Caetano Veloso, Cyro Monteiro, Dalva de Oliveira, Elba Ramalho, Isaurinha Garcia, Nara Leão e Zélia Duncan.
Como produtor, participou de projetos de formação de novas plateias, monografias, apoio à prática de conjunto e edição de partituras, entre outros projetos de pesquisa e documentação. É um dos idealizadores do programa da Escola Portátil de Música, no Rio de Janeiro. Tem 14 livros lançados, sendo o mais recente Passageiro de relâmpagos: crônicas friccionais e perfis inexatos, recém lançado pela Edições Sesc São Paulo.

SOBRE O SELO SESC
Desde 2004 o Selo Sesc traz a público obras que revelam a diversidade e a amplitude da produção artística brasileira, tanto em obras contemporâneas quanto naquelas que repercutem a memória cultural, estabelecendo diálogos entre a inovação e o histórico. Em catálogo, constam álbuns em formatos físico e digital que vão de registros folclóricos às realizações atuais da música de concerto, passando pelas vertentes da música popular e projetos especiais. Entre as obras audiovisuais em DVD, destacam-se a convergência de linguagens e a abordagem de diferentes aspectos da música, da literatura, da dança e das artes visuais. Os títulos estão disponíveis nas principais plataformas de áudio, Sesc Digital e Lojas Sesc.

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SOBRE O SESC SÃO PAULO
Com 76 anos de atuação, o Sesc – Serviço Social do Comércio conta com uma rede de 40 unidades operacionais no estado de São Paulo e desenvolve ações com o objetivo de promover bem-estar e qualidade de vida aos trabalhadores do comércio, serviços, turismo e para toda a sociedade. Mantido pelos empresários do setor, o Sesc é uma entidade privada que atua nas dimensões físico-esportiva, meio ambiente, saúde, odontologia, turismo social, artes, alimentação e segurança alimentar, inclusão, diversidade e cidadania. As iniciativas da instituição partem das perspectivas cultural e educativa voltadas para todas as faixas etárias, com o objetivo de contribuir para experiências mais duradouras e significativas. São atendidas nas unidades do estado de São Paulo cerca de 30 milhões de pessoas por ano. Hoje, aproximadamente 50 organizações nacionais e internacionais do campo das artes, esportes, cultura, saúde, meio ambiente, turismo, serviço social e direitos humanos contam com representantes do Sesc São Paulo em suas instâncias consultivas e deliberativas. Mais informações, clique aqui.







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