“Investiguemos de que modo a alma deverá prosseguir sempre de modo igual e no mesmo ritmo. Ou seja, estar em paz consigo mesmo, e que essa alegria não se interrompa, mas permaneça em estado plácido, sem elevar-se, sem abater-se. A isso eu chamo tranquilidade. Investiguemos como alcançá-la.”
– Sêneca, em “Da tranquilidade da alma”. [tradução Lúcia Sá Rebello e Ellen Itanajara Neves Vranas]. Porto Alegre: L&PM, 2009.

APRENDENDO A VIVER: CARTAS A LUCÍLIO

As cartas de Sêneca a Lucílio (Epistolae morales ad Lucilium) são consideradas a grande obra-prima do filósofo latino. Aprendendo a viver é uma seleção de 29 textos desses 124 que Sêneca redigiu nos seus anos finais, entre 63 d.C. e 65 d.C., e apresenta uma síntese dos princípios de sabedoria, virtude e liberdade que o pensador perseguiu em vida.

Influenciado pela escola estóica e também pelos ideais epicuristas, Sêneca refletiu sobre as mais profundas contradições da condição humana, questionamentos universais, que acompanham a sociedade desde o início da Era Cristã até a atualidade. Sua filosofia aborda a busca da felicidade, o medo da morte, as desilusões, a amizade e levanta uma das principais questões dos nossos dias: como conjugar qualidade de vida e tempo escasso. Leitores do século XXI serão surpreendidos por lições como: “A duração de minha vida não depende de mim. O que depende é que não percorra de forma pouco nobre as fases dessa vida; devo governá-la, e não por ela ser levado.”; “O defeito maior da vida é ela não ter nada de comple­to e acabado, e o fato de sempre deixarmos algo para depois.” Ou ainda: “Não deixemos nada para mais tarde. Acertemos nossas contas com a vida dia após dia”.

As cartas de Sêneca fazem parte de uma longa tradição do gênero epistolar, e se distinguem das cartas comuns por não se destinarem à comunicação de natureza pessoal ou familiar, aproximando-se mais da crônica histórica. É comum ao gênero a presença de um interlocutor para desenvolver a filosofia por meio do diálogo. No caso de Lucílio, não há confirmação de que ele tenha existido.

“Podes me indicar alguém que dê valor ao que seu tempo, valorize o seu dia, entenda que se morre diariamente? Nisso, pois, falhamos: pensamos que a morte é coisa do futuro, mas parte dela já é coisa do passado. Qualquer tempo que já passou pertence à morte.”
– Sêneca, do livro “Aprendendo a viver: cartas a Lucílio”. [tradução Lúcia Sá Rebello e Ellen Itanajara Neves Vranas]. Porto Alegre: L&PM, 2008.

§

“Ninguém se preocupa em viver bem, mas em viver muito; porém, todos podem agir de modo a viver bem mesmo que não saiba por quanto tempo.”
– Sêneca, do livro “Aprendendo a viver: cartas a Lucílio”. [tradução Lúcia Sá Rebello e Ellen Itanajara Neves Vranas]. Porto Alegre: L&PM, 2008.

§

“Cada dia deve ser organizado como se fosse o último e concluísse a nossa vida”
– Sêneca, do livro “Aprendendo a viver: cartas a Lucílio”. [tradução Lúcia Sá Rebello e Ellen Itanajara Neves Vranas]. Porto Alegre: L&PM, 2008.

§

“O que importa sair antes ou depois de um lugar de onde deveremos todos sair um dia? O que importa não é viver muito, mas viver com qualidade. Com efeito, viver muito tempo quem decide é o destino. Viver plenamente, o teu espírito.”
– Sêneca, do livro “Aprendendo a viver: cartas a Lucílio”. [tradução Lúcia Sá Rebello e Ellen Itanajara Neves Vranas]. Porto Alegre: L&PM, 2008.

§

“Alguns se vangloriam dos seus vícios; e tu pensas que busca remédio quem enumera os seus vícios como se fossem virtudes? Por isso, tanto quanto possas, repreende-te a ti mesmo, faze um exame de consciência; assume primeiro o papel do acusador, depois o de juiz e, por último, o de intercessor. Em algumas ocasiões, sê duro contigo mesmo.”
– Sêneca, do livro “Aprendendo a viver: cartas a Lucílio”. [tradução Lúcia Sá Rebello e Ellen Itanajara Neves Vranas]. Porto Alegre: L&PM, 2008.

§

“Quando me dedico aos amigos, também não me distraio de mim mesmo, nem me entretenho com aqueles que alguma circunstância ou causa oficial nascida dos assuntos públicos me reuniu, mas me detenho com os melhores. A eles, em qualquer lugar, em qualquer século que tenham existido, dirijo o meu espírito.”
– Sêneca, do livro “Aprendendo a viver: cartas a Lucílio”. [tradução Lúcia Sá Rebello e Ellen Itanajara Neves Vranas]. Porto Alegre: L&PM, 2008.

§

“Não acredites que um homem possa ser feliz se a sua estabilidade depende de sua fortuna. Apoia-se em bases frágeis quem faz sua felicidade depender de elementos externos. Toda alegria que assim surge logo se vai; no entanto, aquela que vem do interior é firme e sólida. Ela cresce e nos acompanha até o final.”
– Sêneca, do livro “Aprendendo a viver: cartas a Lucílio”. [tradução Lúcia Sá Rebello e Ellen Itanajara Neves Vranas]. Porto Alegre: L&PM, 2008.

§

“De cada prazer, o melhor é o fim. É doce a idade avançada, mas não ainda sob a decrepitude, e também eu penso que o período extremo da vida tem os seus prazeres ou, ao menos, no lugar dos prazeres, não sentir mais necessidade deles. Como é doce ter se cansado e abandonado os desejos!”
– Sêneca, do livro “Aprendendo a viver: cartas a Lucílio”. [tradução Lúcia Sá Rebello e Ellen Itanajara Neves Vranas]. Porto Alegre: L&PM, 2008.

§

“Então, caro Lucílio, procura fazer aquilo que me escreves: aproveita todas as horas; serás menos dependente do amanhã se te lançares ao presente. Enquanto adiamos, a vida se vai. Todas as coisas, Lucílio, nos são alheias; só o tempo é nosso.”
– Sêneca, no livro “Aprendendo a viver: cartas a Lucílio”. [tradução Lúcia Sá Rebello e Ellen Itanajara Neves Vranas]. Porto Alegre: L&PM, 2008.

***

Da felicidade

III

Busquemos as coisas boas, não na aparência, mas sólidas e duradouras, mais belas no seu interior. Devemos descobri-las. Não estão longe, serão encontradas; apenas se precisa saber quando as encontramos. No entanto, passamos como cegos ao lado delas, tropeçando no que desejamos. Porém, para evitar delongas, passarei por alto as opiniões dos demais, pois é cansativo enumerá-las e rejeitá-las. Ouve a nossa.

Quando digo a nossa, não me associo a nenhum dos mestres estoicos. Também tenho direito a opinar. Portanto, seguirei um, pedirei a outro para dividir sua tese; talvez, depois de haver citado a todos, não rejeitarei qualquer coisa que decidiram os anteriores, e direi: “e ainda penso alguma coisa mais”. Entretanto, de acordo com todos os estoicos, eu sigo a natureza. A sabedoria reside em não se afastar dela e adequar-se à sua lei e ao seu exemplo.

A felicidade é, por isso, o que está coerente com a própria natureza, aquilo que não pode acontecer além de si. Em primeiro lugar, a mente deve estar sã e em plena posse de suas faculdades; em segundo lugar, ser forte e ardente, magnânima e paciente, adaptável às circunstâncias, cuidar sem angústia do seu corpo e daquilo que lhe pertence, atenta às outras coisas que servem para a vida, sem admirar-se de nada; usar os dons da fortuna, sem ser escrava deles.

Compreendes, ainda que não claramente, que disso advém uma constante tranquilidade e liberdade, uma vez afastadas as coisas que nos perturbam ou nos amedrontam. Em lugar de prazeres e gozos mesquinhos e frágeis, até mesmo prejudiciais em sua desordem, que venha uma grande, inabalável e constante alegria e, ao mesmo tempo, a paz e a harmonia da alma, a generosidade com a doçura. Qualquer tipo de maldade é resultado de alguma deficiência.
– Sêneca, “Da felicidade” {tradução Lúcia Sá Rebello}, do livro “Da tranquilidade da alma; precedido ‘Da vida retirada’; e seguido de ‘Da felicidade’. de Lúcio Anneo Sêneca”. [tradução: Da tranquilidade da alma: Lúcia Sá Rebello e Ellen Itanajara Neves Vranas; Da vida retirada e Da felicidade: Lúcia Sá Rebello]. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2011.

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DO AUTOR

revistaprosaversoearte.com - Sêneca: lições para uma vida plena, serena e feliz
Sêneca, por Peter Paul Rubens

Lúcio Anneo Sêneca nasceu em Córdoba, Espanha. Seu pai foi Anneo Sêneca – Sêneca, o velho –, conhecido como retórico e do qual restou apenas uma obra escrita, intitulada Declamações. Sêneca, o moço, foi educado em Roma, tendo estudado retórica ligada à filosofia. Em pouco tempo, tornou-se conhecido como advogado e ascendeu politicamente, passando a ser membro do senado romano e, mais tarde, questor (magistrado encarregado das finanças).

Em Roma, o triunfo político não acontecia impunemente, e a notoriedade de Sêneca suscitou a inveja do imperador Calígula, que morreu antes de poder destruí-lo. Dessa forma, Sêneca pôde continuar vivendo com relativa tranquilidade, mas essa não durou muito tempo. Em 41 d.C., foi desterrado para a Córsega sob a acusação de adultério, supostamente com Júlia Livila, sobrinha do novo imperador Cláudio César Germânico.

Na Córsega, Sêneca viveu cerca de dez anos com grande privação material. Dedicou-se aos estudos e redigiu vários de seus principais tratados filosóficos, entre os quais os três intitulados Consolationes (Consolos), nos quais expõe os ideais estoicos clássicos de renúncia aos bens materiais e de busca da tranquilidade da alma por meio do conhecimento e da contemplação.

Em 49 d.C., Messalina, primeira esposa do imperador Cláudio, foi condenada à morte. O imperador casa-se, então, com Agripina. Pouco tempo depois, ela manda chamar Sêneca para se encarregar da educação de seu filho Nero, tornando-o, em 50 d.C., pretor.

Sêneca casou-se com Pompeia Paulina e organizou um poderoso grupo de amigos. Logo após a morte de Cláudio, ocorrida em 54 d.C., o escritor vingou-se do imperador com um texto que foi considerado a obra-prima das sátiras romanas, Apocolocyntosis divi Claudii (Transformação em abóbora do divino Cláudio). Nessa obra, Sêneca critica o autoritarismo do imperador e narra como ele é recusado pelos deuses.

Quando Nero foi nomeado imperador, Sêneca tornou-se seu principal conselheiro e tentou orientá-lo para uma política de justiça e de humanidade. Durante algum tempo, exerceu influência benéfica sobre o jovem, mas, aos poucos, foi forçado a adotar uma atitude de complacência. Chegou ao ponto de redigir uma carta ao Senado para justificar a execução de Agripina, em 59 d.C., pelo filho. Nessa ocasião, foi muito criticado por sua postura frente à tirania e à acumulação de riquezas de Nero, incompatíveis com as suas próprias concepções filosóficas.

O escritor e filósofo destacou-se por sua ironia, arma da qual se utilizava com muita sabedoria, principalmente nas tragédias, as únicas do gênero na literatura da antiga Roma. Conhecidas como versões retóricas de peças gregas, elas substituem o elemento dramático por efeitos violentos, como mortes em cena e discursos agressivos, demonstrando uma visão mais trágica e mais individualista da existência. Sêneca deixou a vida pública em 62 d.C. Dentre seus textos, constam a compilação científica Naturales quaestiones (Problemas naturais), os tratados De tranquillitate animi (Da tranquilidade da alma), De vita beata (Da vida beata), as cartas reunidas em Sobre a brevidade da vida[1], (De brevitale vitae) e, talvez sua obra mais profunda, as Epistolae morales dirigidas a Lucílio. As cartas morais, escritas entre os anos 63 d.C. e 65 d.C, misturam elementos epicuristas com ideias estoicas e contêm observações pessoais, reflexões sobre a literatura e crítica satírica aos vícios da época.

Acusado de participar na conjuração de Pisão, em 65 d.C., Sêneca recebeu de Nero a ordem de suicidar-se, que executou com o mesmo ânimo sereno que pregava em sua filosofia. Conta-se que sua morte foi uma lenta agonia. Abriu as veias do braço, mas o sangue correu muito lentamente; assim, cortou as veias das pernas. Porém, como a morte demorava, pediu a seu médico que lhe desse uma dose de veneno. Como este não surtiu efeito, enquanto ditava um texto a um dos discípulos, tomava banho quente para ampliar o sangramento. Por fim, fez com que o transportassem para um banho a vapor e, ali, morreu sufocado.

Da obra

Chama-se epístola a composição datada e escrita por um indivíduo ou em nome de um grupo com o objetivo de ser recebida por um destinatário. O termo tem uso antigo e constitui gênero literário importante a partir do conjunto de textos do Novo Testamento que ficaram conhecidos por epístolas. Assim, distingue-se uma epístola de uma carta comum, pois não se destina apenas à comunicação de fatos de natureza pessoal ou familiar, aproximando-se mais da crônica histórica que procura relatar acontecimentos do passado. A utilização do termo alarga-se, posteriormente, a todo tipo de correspondência privada ou oficial, literária ou filosófica, religiosa ou política, tornando-se difícil estabelecer com rigor a diferença entre uma epístola e uma carta. À arte de escrever epístolas ou formas registradas de correspondência escrita entre indivíduos dá-se o nome de epistolografia.

Na literatura latina, são referências obrigatórias do gênero epistolar as Epístolas, de Horácio, as cartas de Varrão, Plínio, Ovídio e, sobretudo, de Cícero, que fixaram um modelo que foi fartamente imitado. Como referência obrigatória, deve-se incluir os textos epistolares de Sêneca, cujo tom coloquial define que o estilo que melhor convém a uma carta não deve conter um acúmulo de conhecimentos dos diversos ramos do saber ou ser afetado.

Sêneca é o mais importante representante da filosofia estoica em seu último período, e suas preocupações são, em essência, éticas. É um filósofo de espírito mais prático que teórico. Afasta-se, em alguns pontos, do estoicismo, aceitando elementos tomados do epicurismo, o que resulta em um ecletismo de caráter moralista, preocupado com a filosofia enquanto ensinamento e consolo para a vida.

Para Sêneca, a filosofia gira em torno da figura do “sábio”. A sabedoria e a virtude são a meta da vida moral, o único bem imortal que possuem os mortais. A sabedoria consistirá, segundo a doutrina estoica, em seguir a natureza, deixando-se guiar por suas leis e seus exemplos. Estando a natureza regida pela razão, obedecer-lhe é obedecer à razão, podendo o homem, assim, ser feliz. A felicidade consiste em se adaptar à natureza para manter um equilíbrio que nos deixe a salvo das vaidades da fortuna e dos impulsos do desejo que obscurecem a liberdade. A liberdade, então, configura-se como a tranquilidade do espírito, a imperturbabilidade do ânimo frente ao destino, ou seja, a ataraxia. Segundo Sêneca, “O melhor é dirigir-te para a sabedoria, onde encontrarás, ao mesmo tempo, tranquilidade e grandes possibilidades de crescimento” (LXXIV).

As cartas que Sêneca envia ao amigo Lucílio fazem parte de uma longa tradição do gênero epistolar, que se prolonga em autores modernos. Essas cartas, escritas entre os anos 63 e 65 d.C., misturam elementos epicuristas com ideias estoicas e contêm observações pessoais, reflexões sobre a literatura e crítica satírica dos vícios comuns na época. Não se sabe se Lucílio existiu ou se configura apenas em mero interlocutor imaginário criado pelo filósofo para desenvolver a sua filosofia à maneira de diálogo, o que foi bastante comum durante muitos séculos.

Nas cartas a Lucílio, Sêneca aborda diversas questões. É um otimista. Considera que todas as pessoas trazem consigo a semente de uma vida honesta, embora os bons exemplos exerçam um papel essencial na adoção das virtudes. A educação moral consiste em fazer com que os atos correspondam aos princípios éticos. Por vezes, a vontade é fraca ou deficiente. Assim, faz-se necessário um guia espiritual. O homem possui uma natureza que o predispõe quer para o bem quer para o mal, e nem sempre possui a força de vontade e a sabedoria suficientes para optar pelo bem em detrimento do mal.

Sêneca traça um programa de heroísmo passivo, que exige uma reformulação da mente para que não se impressione com o horror das dores, da miséria e da morte. Os homens devem auxiliar uns aos outros e viver em sociedade, professando o afeto e a estima. A natureza exige o amor dos elementos que a compõem. Causar dano a outro homem é algo irracional que vai contra a própria essência da natureza.

A morte não é um bem nem um mal, podendo tornar-se uma libertação quando as circunstâncias da vida condenam o homem a uma escravidão incompatível com a liberdade. Dessa forma, está aberto o caminho para que o homem deixe a vida. Nada os obriga a viver na miséria ou no cativeiro. Essas são apenas algumas das inúmeras questões tratadas nas 29 cartas de Sêneca dirigidas a Lucílio que estão reunidas neste volume.

Sem dúvida, muitas das observações e conclusões que fazem parte dessas cartas poderiam ser aplicadas às inquietudes do mundo atual. Sêneca escreveu as mais belas máximas de pureza da vida; nele se uniram todas as perfeições do pensamento humano, a elevação do espírito e o entusiasmo pela virtude. As cartas a Lucílio demonstram sua larga experiência e contêm as reflexões mais profundas sobre as contradições da condição humana.
– por Lúcia Sá Rebello em “Sêneca e a reflexão sobre as contradições da condição humana” | no livro  ‘Aprendendo a viver – cartas a Lucílio‘ de Lúcio Anneo Sêneca. [tradução do latim por Lúcia Sá Rebello e Ellen Itanajara Neves Vranas]. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2010.

Na essência, o que Sêneca quer nos dizer é:

“O que realmente importa é viver bem, e não viver muito. Muitas vezes, o melhor é que a vida não dure muito tempo.”
– Sêneca, no livro “Aprendendo a viver: cartas a Lucílio”. [tradução Lúcia Sá Rebello e Ellen Itanajara Neves Vranas]. Porto Alegre: L&PM, 2008.

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Obras de Sêneca publicadas no Brasil

revistaprosaversoearte.com - Sêneca: lições para uma vida plena, serena e feliz
Sêneca, por Peter Paul Rubens

:: Da tranquilidade da alma; precedido ‘Da vida retirada’; e seguido de ‘Da felicidade’. de Lúcio Anneo Sêneca. [tradução: Da tranquilidade da alma: Lúcia Sá Rebello e Ellen Itanajara Neves Vranas; Da vida retirada e Da felicidade: Lúcia Sá Rebello]. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2011.
:: Edificar-se para a morte: das cartas Morais a Lucilio. Sêneca. [tradução Renata Cazarini de Freitas]. Petrópolis: Editora Vozes, 2016.
:: Sobre a ira | Sobre a tranquilidade da alma. Dialogos. Sêneca. [tradução, introdução e notas José Eduardo S. Lohner]. Selo Penguin. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.
:: Tragédias: A loucura de Hercules | As troiana | As fenicias. Sêneca. [tradução Zelia de Almeida Cardoso]. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2014.
:: Tratado sobre a clemência. Sêneca. [tradução Ingeborg Braren]. Petrópolis: Vozes, 2013.
:: Da felicidade. Sêneca. [tradução Lúcia Sá Rebello e Ellen Itanajara Neves Vranas]. Porto Alegre: L&PM, 2012.
:: Sobre os enganos do mundo. [tradução Mariana Servulo da Cunha]. Coleção Ideias vivas. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2011.
:: Da tranquilidade da alma. Sêneca. [tradução Lúcia Sá Rebello e Ellen Itanajara Neves Vranas]. Porto Alegre: L&PM, 2009.
:: Aprendendo a viver: cartas a Lucílio. Sêneca. [tradução Lúcia Sá Rebello e Ellen Itanajara Neves Vranas]. Porto Alegre: L&PM, 2008.
:: Aprendendo a viver. Sêneca. [tradução Willian Li]. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
:: Fedra. Sêneca. [tradução Daniel Peluci Carrara e Fernanda Messeder Moura]. Coleção Grandes dramaturgos, vol. 27. São Paulo: Editora Peixoto Neto, 2007.
:: Sobre a brevidade da vida. Sêneca. [tradução de Lúcia Sá Rebello, Ellen Itanajara Neves Vranas e Gabriel Nocchi Macedo]. Porto Alegre: L&PM, 2006.
:: A Vida feliz. Sêneca. [tradução Luiz Feracine]. São Paulo: Escala, 2006.
:: A tranquilidade da alma e a vida retirada. Sêneca. [tradução Luiz Feracine]. São Paulo: Escala, 2006.
:: Sobre a providência divina. Sobre a firmeza do homem sábio. Sêneca. [tradução Ricardo da Cunha Lima]. São Paulo: Nova Alexandria, 2000.
:: Consolação a minha mãe Hélvia. Da tranquilidade da alma. Sêneca. [tradução Agostinho da Silva]. São Paulo: Nova Cultural, 1998.
:: Sobre a tranquilidade da alma. Sobre o ócio. Sêneca. [tradução, apresentação e notas José Rodrigues Seabra Filho]. Edição bilíngue. São Paulo: Nova Alexandria,1994.
:: Cartas consolatórias. Sêneca. [tradução Cleonice Furtado Mendonça Van Raij]. São Paulo: Pontes, 1992.
:: Sobre a brevidade da vida. Sêneca. [tradução, introdução e notas Willian Li]. Edição bilíngue. São Paulo: Nova Alexandria,1993.

revistaprosaversoearte.com - Sêneca: lições para uma vida plena, serena e feliz
‘A morte de Sêneca’, de Jacques-Louis David, 1773.

“Apodera-te novamente de ti mesmo, e o tempo, que até agora te era arrebatado, subtraído ou simplesmente te escapava, recupera-o e conserva-o”
– Sêneca, do livro “Aprendendo a viver”. [tradução Willian Li]. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2008.

Leia mais: ‘Da eternidade da alma’ – Sêneca.







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