Novo selo Cobalto vai publicar traduções inéditas, reedições de clássicos esgotados e obras contemporâneas. Vanderley Mendonça (Selo Demônio Negro​) e Jorge Henrique Bastos (Expresso, Martins Fontes, Empório do Livro, B4Editores) estão por trás da nova empreitada
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Vanderley Mendonça (Selo Demônio Negro) e Jorge Henrique Bastos (Expresso, Martins Fontes, Empório do Livro, B4Editores) estão lançando o novo selo Cobalto, destinado a traduções inéditas em português, reedições de clássicos esgotados e obras contemporâneas de autores brasileiros e estrangeiros.

Seis títulos inauguram o selo Cobalto, com lançamentos previstos para setembro de 2023:
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Três clássicos: O paraíso dos gatos, de Émile Zola, Berthe, a contrita, de Honoré de Balzac (com apresentação de Henry James) e As quadras de Valais”, do alemão Rainer Maria Rilke (este escrito originalmente em francês); Três contemporâneos: Espelhos, de Ademir Assunção, em parceria com Sandro Saraiva (desenhos), Para dentro, da mineira Simone Andrade Neves, De amor & morte, de Vanderley Mendonça.

O nome do novo selo é uma homenagem que os editores fazem ao poeta João Cabral de Melo Neto, tipógrafo de primeira grandeza, que imprimiu a palavra Cobalto numa plaquete do poeta catalão Joan Brossa, utilizando uma pequena impressora tipográfica que havia comprado quando viveu em Barcelona como cônsul, em 1949. O nome foi estampado na capa como se fosse o de uma editora, porém Cabral nunca mais o utilizou.
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Segundo a nova editora, a palavra cobalto tem origem no antigo vocábulo alemão “kobold”, derivado do proto-germânico Godbald, que é formado pelas palavras Gott (Deus) e bald (desobediente). “Na Idade Média, os mineiros germânicos acreditavam que pequenos demônios que habitavam as minas, espécies de espíritos (kobold) malignos, roubavam-lhes a prata e deixavam no lugar o cobalto, devido à semelhança dos minérios. Quando o metal foi identificado, no século XVIII, recebeu o nome Cobalto graças a essa lenda. O azul cobalto é uma cor especial, de difícil reprodução e repetibilidade. Na tipografia da primeira metade do século XX a produção de tintas tipográficas tinta uma paleta com um número muito reduzido de cores e o azul era chamado pelos impressores simplesmente de azul cobalto”, diz o material de comunicação do selo.

Entre os livros e autores já programados para o final de 2023, estão: Crimes Exemplares, do francês Max Aub; Cheri, da francesa Sidonie-Gabrielle Colette; Azul, do nicaraguense Rubén Darío; Escorpião e Félix, novela humorística do filósofo alemão Karl Marx, Madeira viva, com musgo, Walt Whitman; Lustra, de Ezra Pound; Pedra de sol, de Octavio Paz; entre outros.

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O PARAÍSO DOS GATOS
Autor: Émile Zola
Tradução: Jorge Henrique Bastos
Preço: R$39,00
Brochura: 13×20 cm – 102 págs
ISBN 978-65-85570-01-5
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Em 1874, Émile Zola, que já era autor de imponentes afrescos românticos, publicou uma coletânea de textos curtos sob o título Nouveaux contes à Ninon. Sem restrição de gênero, o autor de Germinal (uma das obras primas da literatura francesa) reúne com grande liberdade fábulas, retratos, memórias… Este livro apresenta cinco dessas narrativas deliciosamente ecléticas, onde se revezam um gato errante, um ferreiro atarefado ou uma jovem heroína de grande coração. O título deste livro é o mesmo do conto que abre as breves histórias que mesclam a arte de Zola, uma fábula sobre os pequenos animais domésticos, que se não são os melhores amigos do homem, com certeza são os melhores amigos da literatura. O filósofo francês Taine, amigo de Zola, disse que, tendo estudado cuidadosamente filósofos e gatos, achou os gatos muito mais sábios. A história levanta uma discussão interessante. Devemos buscar segurança na vida acima de tudo? Ou há outras coisas que talvez valham mais a pena, como a busca por aventuras ou ideais? O simpático gato protagonista desta história conta-nos a sua experiência e os seus motivos, e também os dos seus companheiros de aventura, com toda a sinceridade.

Após a infância vivida no Sul da França, Émile Zola (1840-1902) conheceu Paul Cézanne, no colégio de Aix-en-Provence, onde foi reprovado, e em seguida matriculado no liceu de Saint Louis. Levou uma vida boêmia, marcada pela falta de dinheiro. Em 1864, trabalhava na livraria Hachette, e publicou Contos para Ninon, enquanto escrevia artigos para jornais. Em 1865, publicou o romance, La Confesion de Claude. Dois anos depois surge seu romance notável, fundador do naturalismo, Thérèse Raquin. Casou em 1870, mesmo ano em que publica La Fortune des Rougon e La Curée, em forma de folhetim, seguido de Le Ventre de Paris (1873) Nouveaux Contes à Ninon (1874) e La Faute de l’Abbé Mouret (1875). Entre 1870-80, os livros L’Assomoir e Nana, obtiveram enorme sucesso, tornando-se obras emblemáticas do naturalismo. A década de 1880 seria rica para o autor. Apareceram sucessivamente Au Bonheur des Dames (1883), Germinal (1885), L’Oeuvre (1886), La Terre (1887) e, em 1890, La Bête Humaine. Em 1898, protagonizou o caso Dreyfuss, que dividiu a França da 3ª República, ao publicar no jornal “L’Aurore” o célebre artigo – “J’Accuse…!” –, onde defende o capitão injustamente condenado. Um compromisso que provocará o seu exílio na Inglaterra, no final da década de 1890. Neste último período, despontam dois ciclos romanescos: Três cidades e Quatro evangelhos, mas que ficaram inacabados.

BERTHE, A CONTRITA
Autor: Honoré de Balzac
Tradução: Jorge Henrique Bastos
Preço: R$39,00
Brochura – 13×20 cm – 108 págs
ISBN 978-65-85570-03-9
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Sempre me pareceu que o seu mérito principal era ser um visionário e um visionário apaixonado. Todos os seus personagens são dotados do ardor vital com o qual ele mesmo foi animado. Toda a sua ficção é tão colorida quanto os sonhos. Do cume da aristocracia às terras baixas da plebe, todos os atores de sua comédia são mais amargos à vida, mais ativos e espertos na luta, mais pacientes no infortúnio, mais gananciosos no gozo, mais angelicais em devoção do que a comédia do mundo real nos mostra. Em suma, todo mundo em Balzac, até os porteiros, têm genialidade. Todas as almas são almas carregadas de vontade até o topo. Isso é o próprio Balzac. E como todos os seres do mundo externo se ofereciam aos olhos de sua mente com um alívio poderoso e trejeitos impressionantes, ele tornava suas figuras convulsivas; ele escureceu as sombras e iluminou as luzes. O seu gosto prodigioso pelos pormenores, que é devido a uma ambição desmesurada de ver tudo, para tornar tudo visível, para adivinhar tudo, para fazer tudo adivinhar, obrigou-o a marcar com maior força as linhas fundamentais, para salvar a perspectiva do todo. Às vezes me faz pensar naqueles aquafortistas que nunca estão felizes com o resultado, e que transformam em ravinas as principais escoriações do tabuleiro. Esta surpreendente disposição natural gerou maravilhas. (Charles Baudelaire)

Honoré de Balzac foi um dos mais prolíficos escritores de toda a literatura francesa. Nasceu em 20 de maio de 1779. Oriundo de uma família de origem camponesa, ascendeu socialmente na época da Revolução e durante o Império (1804-1814). Na juventude estudou Filosofia e Direito. Estreou literariamente, em 1819. Entre 1820-25, escreveu as obras juvenis, sempre sob pseudônimos. Em seguida, aventurou-se num empreendimento editorial, montando uma tipografia, e publicou clássicos franceses, incluindo as obras de Molière. Embora conseguisse fazer publicações baratas, o negócio fracassou e muitos dos livros foram vendidos a preço papel velho. Essa falência, das muitas que marcaram os projetos que tentou erguer ao longo da vida, foi o início das dívidas que o acompanharam para sempre. O sucesso veio com Le dernier Chouan, quando começou a assinar “Balzac”. Passou a frequentar os salões da sociedade e, em 1831, segue-se o sucesso de A Pele de Onagro, que marcou seu percurso como escritor. A consagração indiscutível surge com Pai Goriot (1834). Mas é com As Ilusões Perdidas (1837) que se firma definitivamente como o mestre absoluto do realismo. Entre 1842-48, Balzac compôs a obra colossal que marcou a literatura produzida na França para sempre, A Comédia Humana, a série de livros que delineou o vasto panorama da sociedade francesa. Faleceu em 18 de agosto de 1850 e foi enterrado no cemitério Père-Lachaise, com o discurso fúnebre feito por Victor Hugo.

AS QUADRAS DE VALAIS
Autor: Rainer Maria Rilke
Tradução: William Zeytounlian
Preço: R$39,00
Brochura – 13×20 cm – 92 págs
ISBN 978-65-85570-04-6
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O gosto pela comunhão das coisas – pão, pedra, vinho e rosa –, bem como pela vertigem da investigação interior, poderia nos fazer pensar em Rainer Maria Rilke como homem “acomodado” em sua Praga natal. Equívoco. Rilke foi incansável em suas andanças pela Europa, nas relações profundas que estabeleceu e no ímpeto incessante de tornar-se artista. Praga, Munique, Berlim, Florença, Trieste, Moscou, Paris: foi por esses caminhos que Rilke seguiu – de um século a outro; da paz à guerra e à paz de novo – até que, em 1920, visitasse pela primeira vez as cidades de Sion e Sierre, no cantão suíço de Valais. Cativado pela região, voltou em 1921 na companhia de sua amiga e amante, a pintora Baladine Klossowska (1886–1969). Prestes a irem embora de Sierre, avistaram o anúncio de aluguel e compra de um pequeno château medieval. A pedido de Rilke, seu benfeitor, o industrial Werner Reinhart, alugou e em seguida comprou o castelo. Trata-se do château de Muzot, em Veyraz (no Valais). Foi ali que “numa tempestade desmedida, num vendaval do espírito” Rilke escreveu, em verdadeiro transe criativo, as Elegias do Duíno, iniciadas em 1912, interrompidas pela Grande Guerra – e a tristeza – e finalizadas em poucos dias. De quebra, o poeta ainda compôs outra de suas obras mais perfeitas: os Sonetos a Orfeu.

Rainer Maria Rilke (1875–1926) nasceu em Praga (atual República Checa), então pertencente ao Império Austro-Húngaro, e mudou seu nome, originalmente René, para Rainer. Em 1894, publicou seu primeiro livro, Vida e canções (Leben und Lieder). Em 1899, viajou para a Rússia a convite de Lou Andreas-Salomé, escritora e psicanalista, filha de um general russo, que foi um dos grandes amores de Rilke. Na Rússia, Rilke passou a enxergar a natureza, dadas as dimensões e exuberância das aisagens russas, como manifestação divina, presente, desde então em quase toda sua obra, em particular no livro Histórias do bom Deus. Em 1901, casou-se com Clara Westhoff, de quem logo se separou. O século XX trouxe para a poesia de Rilke um afastamento do lirismo e dos simbolistas franceses com os quais se identificava. Em 1905, publicou O Livro das Horas, que teve grande repercussão à época. Nesta obra, seus poemas já apresentavam um estilo concreto. Em 1902, foi para Paris, onde trabalhou como secretário do escultor Auguste Rodin, entre 1905 e 1906. Rodin exerceu grande influência sobre a poesia de Rilke, que se reflete em suas publicações de 1907 a 1908. Quando estourou a Primeira Guerra Mundial, em 1914, Rilke morava em Munique e lá permaneceu durante todo o conflito. Antes, tinha vivido na região de Trieste, na Itália, e lá publicou, em 1913, A vida de Maria (Das Merien Leben) e iniciou a redação de Elegias de Duíno (Duineser Elegien), publicado em 1923. Duíno era um castelo perto de Trieste, onde Rilke morou por dois anos antes da Guerra, a convite da princesa Maria von Thurn und Taxis. Após o conflito na Europa, Rilke mudou-se para a Suíça, a última de suas pátrias de eleição, onde viveu seus últimos anos.

ESPELHOS
Autor: Ademir Assunção
Ilustrações: Sandro Saraiva
Preço: R$39,00
Brochura – 13×20 cm – 96 págs
ISBN 978-65-85570-00-8
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Cuidado, não cheguem muito perto. Em sonho, pesadelo, delírio ou nas páginas de um livro, Ademir Assunção é um escritor que morde. Qual é a força da mordida do tubarão-branco? Eu não sei, mas a mordida do Ademir Assunção é maior. E agora esse adorável predador da selva paulistana aliou-se a um desenhista que também morde. Qual é a força da mordida do crocodilo do Nilo? Eu não sei, mas a mordida do Sandro Saraiva é maior. Tem leitor que só respeita literatura espichada, leituras longas, às vezes exaustivas. Eu confesso que a experiência me ensinou a ter medo tanto de romanções de mil páginas quanto de um soneto. Um haicai. Um epigrama. Um aforismo. Um conto de palavras poucas, certeiras. A questão não é a extensão, meus amores, mas a índole. Literatura domesticada não late nem morde, não importando o número de palavras. Os textos e os desenhos reunidos nesta minicoletânea, ao contrário, nasceram e viveram nas ruas, nos becos, de mansinhos e domesticados não têm nada. Cuidado, se vocês tentarem fazer um carinho, ficarão sem a mão, isso eu garanto. (Nelson de Oliveira)

Ademir Assunção (1961) é poeta e jornalista. Publicou 14 livros de poesia, contos, romance e jornalismo, entre eles A Voz do Ventríloquo (Prêmio Jabuti 2013), Pig Brother (finalista do Prêmio Jabuti 2016), Ninguém na Praia Brava, Adorável Criatura Frankenstein, Zona Branca, LSD Nô e Faróis no Caos. Tem poemas e contos traduzidos para o inglês, espanhol e alemão, publicados nos EUA, Espanha, Argentina, México, Peru e Alemanha. Gravou os cds de poesia e música Viralatas de Córdoba e Rebelião na Zona Fantasma. Letrista de música popular, tem parcerias gravadas por Itamar Assumpção, Edvaldo Santana, Titane, Patrícia Amaral e Ney Matogrosso. Jornalista profissional há mais de três décadas, trabalhou como repórter e editor em grandes jornais e revistas do país, como Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, Jornal da Tarde e Marie Claire. Idealizador e curador da exposição Leminski: 20 Anos em Outras Esferas, sobre a obra do poeta curitibano, no Instituto Itaú Cultural. É um dos editores da revista literária
Coyote.

PARA DENTRO
Autora: Simone Andrade Neves
Preço: R$39,00
Brochura – 13×20 cm – 70 págs
ISBN 978-65-85570-02-2
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Ir para fora para encontrar dentro. Este livro é o registro de andanças e viagens para dentro das folhagens, dos pregos enferrujados presos por séculos nas pedras de minas desativadas; o oco das águas batendo nas folhas, o oco dos sarilhos, a batida do coração, um grunhido e o ferro ritmado dos badalos e dos cascos dos animais sobre a pedra das ruas. Uma fala corriqueira de um homem que nunca viu o mar; ou o mar para um homem que nunca ouviu um aboio, mas carrega o barulho das conchas. Reuni espelhos para reproduzir mundos já vividos. Quem nunca teve algo acontecendo como sonhado? Dos rupestres do mundo de Minas trouxe plantas e flores e os apresento, como se materializados em caixas, para você que irá ler. Abra a caixa, remova o papel e veja o que há. Na grafia de cada poema o que se pode coletar como um fio, algo visto que virasse um extrato, um sumo. Deslocamentos até o mais corriqueiro dos lugares ou para os mais inusitados falares e olhos dos seres vivos. Busco no veio das folhas meus próprios veios, e aqui estão também os teus? Observo como movem os corpos, a fala dentro da fala e que vem de fora encontrando dentro. Eu estou em outros lugares fora o de onde estou. Trouxe quatro poetas de mundos inéditos e escritas encantadas. Bate dentro de mim a mesma queda de água forte que descia pelo quintal da casa da bisavó. Ajude-me a deslocar os móveis. Vamos viajar. (S.A.N.)
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Simone Andrade Neves nasceu em Belo Horizonte no ano de 1974. Viveu infância e adolescência em Dionísio, MG. É autora dos livros O coração como engrenagem, edição da autora; Corpos em Marcha, (publicado no Brasil pela Editora Scriptum e na Itália pela Edizioni Kolibris); Missa do Envio – Bandeira do Divino (Ed. Casa Impressora de Almeria); Terrário (Selo Demônio Negro). Seus poemas foram publicados em diversos periódicos no Brasil e em Portugal; e traduzida e publicada em periódicos de literatura dos Estados Unidos, Peru, Venezuela e Argentina. Mora em São Bartolomeu, Ouro Preto, MG.
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DE AMOR & MORTE
Autor: Vanderley Mendonça
Preço: R$35,00
Brochura – 13×20 cm – 116 págs
ISBN 978-65-990468-2-7
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Possivelmente a procura da musicalidade na poesia apressa poetas a buscarem a musicalidade das palavras, o ritmo como feitiço, que é caraterístico neste poemário do editor-esgrimista Vanderley Mendonça. A poeticidade em De Amor & Morte encontra na quotidianidade um universo profundamente pessoal. As influências da lírica trovadoresca e a familiaridade com a poesia catalã (da qual o autor é tradutor) dão a chave para a leitura de temas dos quais se ocupa o poeta: amor e morte. O contrário do Amor não é Roma (como afirmavam os cátaros e, posteriormente, Dante), mas a morte em vida. Não é atributo da razão o entendimento destes dois temas que permeiam a tradição da poesia em todas as línguas e tempos. A razão produz medo, monstros. Só a poesia pode nos levar a uma percepção do que é amar ou morrer, verdadeiramente. Amar é, antes do sentimento amoroso, uma decisão, um sim ao chamado de Eros. É saltar para um precipício. Se você pensa, não salta.
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Vanderley Mendonça, editor do Selo Demônio Negro, é jornalista, designer, tipógrafo, esgrimista e tradutor. Lecionou Editoração na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo – ECA-USP. Estudou Colorimetria no RIT – Rochester Institut of Technology, Rochester, EUA, onde se especializou em Teoria das Cores. Traduziu, entre outros livros, Poesia Vista, antologia bilíngue do poeta catalão Joan Brossa (Amauta/Ateliê, 2005), Crimes Exemplares, de Max Aub (Amauta, 2003), Nunca aos Domingos, de Francisco Hinojosa (Amauta, 2005), Greguerías, de Ramón Gómez de La Serna (Selo Demônio Negro, 2010), Meninas que vestiam preto, mini-antologia de mulheres da geração beat (Selo Demônio Negro, 2017), Mini-antologia da poesia holandesa e flamenga (Selo Demônio Negro, 2019), Poesia/Gedicht, de Hermann Hesse (Selo Demônio Negro, 2020). É autor do livro ILUMINURAS, (Ed. Patuá, 2013).

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