Abraçar é uma terapia e das fortes! É medicinal, acalma. Pesquisas demonstram que abraçar (e rir também) é extremamente efetivo para ajudar na cura de doenças (como a pressão arterial), solidão, depressão e ansiedade – e ainda ajuda a melhorar nossa memória!

Mas, segundo estudos da Universidade de Viena (Áustria), os benefícios somente virão quando abraçarmos alguém de quem gostamos, em quem confiamos. E mais: o efeito pode ser contrário quando o abraço vier de uma pessoa não tão agradável; segundo o autor do estudo da Universidade de Viena, o neurofisiologista Jürgen Sandkühler, quando a não gostamos daquela pessoa que nos abraça, nosso corpo libera cortisol, o hormônio do estresse. Nesses casos, interpretamos que está ocorrendo uma violação do nosso espaço pessoal, e nos sentimos ameaçados.

Segundo estudos da Universidade da Carolina do Norte (EUA), as mulheres possuem um nível mais baixo de cortisol e, quando abraçam seus companheiros, têm uma baixa na pressão sanguínea. Dessa forma, o organismo feminino é o mais beneficiado com o abraço. Os pesquisadores americanos afirmaram que o apoio do parceiro está associado a níveis mais altos de oxitocina, tanto para homens quanto para mulheres, mas que o efeito potencialmente cardioprotetor da oxitocina pode ser maior para as mulheres.

Há especialistas no assunto que dizem que todos nós precisamos de abraços diários para nossa sobrevivência. E que oito abraços diários seria o mínimo para isso. Uma terapeuta da família americana afirmou que “nós precisamos de 12 abraços diários para crescermos maduros”.

Além disso, estudos mostram que um abraço apertado, quando os dois corações estão pressionados um contra o outro, podem trazer alguns benefícios como:

1- Construir uma relação de confiança e uma sensação de segurança. Assim, o diálogo entre as pessoas será beneficiado, sendo mais aberto e honesto.

2- Aumentar, instantaneamente, os níveis de oxitocina, que curam sentimentos de solidão, isolamento e raiva.

3- Elevar os níveis de serotonina, elevando o humor e gerando felicidade. Para isso, o abraço precisa ser longo, não vale um abracinho.

4- Fortalecer o sistema imunológico. A suave pressão realizada durante o ato de carinho eleva a carga emocional e ativa o chacra do plexo solar. Isso estimula a glândula timo, que regula e equilibra o corpo na produção de glóbulos brancos, que o mantém saudável e livre de doenças.

5- O abraço pode aumentar a auto-estima. A partir do momento em que nascemos, recebemos estímulos de toques dos pais e da família, o que nos demonstra que somos amados e especiais. As associações de auto-estima e a sensação tátil de nossos primeiros anos são arraigadas em nosso sistema nervoso mesmo quando somos adultos. Os carinhos que recebemos da nossa mãe e pai enquanto crescemos permanece impressa em um nível celular que relembramos enquanto damos um abraço.

6- Relaxar os músculos e libera a tensão no corpo. Abraços podem tirar a dor, ou acalmá-las, aumentando a circulação.

7- Equilibrar o sistema nervoso.

8- Ensinar a dar e a receber. O valor de igualdade é gerado ao recebermos calor e dividirmos e a percebermos que o amor flui nos dois sentidos.

9- Gerar um resultado semelhante ao da meditação e das risadas, nos ensinando a estar verdadeiramente presentes naquele momento. Além disso, eles têm o poder de tirar você dos pensamentos cotidianos, fazendo com que se concentre nas batidas do coração e na própria respiração.

10- A energia trocada entre duas pessoas durante o abraço é um grande investimento para o relacionamento. Isto encoraja à empatia e ao entendimento.

Fonte: revista Pais&Filhos







Literatura - Artes e fotografia - Educação - Cultura e sociedade - Saúde e bem-estar