Zé Ibarra apresenta “Afim”, novo álbum solo que mergulha em sonoridades inéditas

Zé Ibarra - foto: Elisa Maciel

Zé Ibarra lança ‘Afim’, segundo álbum solo, marcado por novas experimentações sonoras. O disco já está nas plataformas, via Coala Records, com oito faixas que misturam MPB, jazz, rock progressivo e uma estética confessional
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Zé Ibarra apresenta Afim, seu novo trabalho solo, o segundo de sua carreira, com lançamento marcado para o dia 5 de junho, às 00h, pelo selo Coala Records. O disco reúne oito faixas entre composições próprias e versões de artistas contemporâneos, em uma proposta estética que combina elementos de MPB, rock progressivo, jazz e pop em uma linguagem autoral e ousada. Mais do que uma sequência linear, o álbum representa o cruzamento entre diferentes facetas do artista, desde o violão intimista aos arranjos mais densos.

“Este projeto é uma tentativa de, me aproveitar do que em mim é natural e espontâneo, repaginar e trazer uma nova sensação à minha música. Sensações que já vinham dentro de mim há muito tempo, mas que eu ainda não tinha conseguido encarnar em uma obra. Acho que agora se abre essa oportunidade e, com ela, a chance de me colocar em um lugar mais instintivo e menos formatado. Explorar lados meus que ainda não tinham sido organizados em um disco: uma certa escuridão, uma musicalidade mais engenhosa, um desejo por paisagens sonoras novas Gosto de pensar que cada faixa é uma nova versão de mim”, comenta Ibarra.
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A conexão com a Coala Records, selo que abriga artistas da geração de Zé e nomes de destaque da nova música brasileira, reforça a identidade artística do projeto e o insere de forma ainda mais clara no contexto da cena contemporânea.
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As faixas Infinito em nós, Morena, Essa confusão e Da menor importância brilham aos sopros das Trompas de Copacabana, com Diogo Gomes (trompete), Marlon Sette (trombone) e Jorge Continentino (sax e flauta). Os arranjos são assinados por Diogo Gomes e Zé Ibarra, com exceção de Essa confusão, arranjados por Zé e Jorge Continentino.

Cordas aparecem em momentos estratégicos, com arranjos de Jaques Morelenbaum nas faixas Transe e Essa confusão. Também participam Lucas Demoro (piano, sintetizador e guitarra), Jonas Sá (teclados e sintetizadores), Frederico Heliodoro (guitarras e baixo), além de uma equipe de técnicos que inclui Angelo Wolf, Arthur Martau, Lucas e Antonio Nunes, Leo Marques, William Luna, Agustin Cornejo e Thomas Harres.
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Infinito em nós é a música de trabalho do álbum, com construção rítmica crescente e variações entre graves, agudos e uma roupagem pop. Com versos como “Nosso amor foi tudo de bom!”, ela se destaca pela leveza e traz certa nostalgia. Com arranjos de metais do Copacabana Horns, o que contribui para sua atmosfera expansiva e dançante.

Em Segredo, de Sophia Chablau, Zé se apropria de um canto mais malicioso, até malcriado, para entoar os versos que dialogam um pouco com o tema do disco. “Mas se você quiser, eu viro um segredo seu”. Com um arranjo dançante, mistura jazz e pop com facilidade criando uma atmosfera de mistério e festa.
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Transe foi primeiro single do álbum, uma faixa mescla jazz, MPB e rock progressivo. É construído sobre um violão ritmado que sustenta camadas sonoras dinâmicas, abrindo espaço para a interpretação intensa de Ibarra. É marcado por atmosferas cinematográficas, com clima de mistério.
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Já em Retrato de Maria Lúcia, a música é conduzida por violões e coros em uma abordagem mais introspectiva. Na sua versão da composição de Ítalo França, a sonoridade de Zé é melancólica e romântica, remetendo a um amor antigo e simples, quase rural. A faixa destaca o canto direto e emocional do artista.

A voz de Zé Ibarra se move entre registros graves e agudos, criando uma interpretação que subverte expectativas de gênero e propõe novas camadas em sua versão de Da menor importância. Composta por Maria Beraldo, a canção explora ambiguidade e desejo com arranjos sutis, pontuados por agogô e hi-hat de Thomas Harres.
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Em Morena, versão da canção de seu amigo Tom Veloso, Zé experimenta a mistura de influências dos anos oitenta com uma composição que reflete claramente outros cenários. Uma mistura de canto do sertão com Sade, ecoando nas montanhas de Minas Gerais.
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“Olha eu te amo tanto / Olha o que eu sinto por ti é coisa séria”, verso Zé na parceria com Dora Morelenbaum (também ex-Bala Desejo). Essa confusão é uma celebração da intensidade do amor. Com arranjo de cordas assinado por Jaques Morelenbaum, e arranjo de sopros por Ibarra e Jorge Continentino, o som ganha uma textura mais elaborada e romântica.

Outra versão de Sophia Chablau, Hexagrama 28 nas palavras dos próprios versos da música, “não tem nada a ver com amor”. Fala sobre vulnerabilidade e coragem, apresenta uma estrutura livre e experimental, com texturas de sintetizadores e camadas eletrônicas discretas.
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O álbum é resultado da colaboração de músicos experientes e parceiros de longa data de Ibarra. A banda base conta com Lucas Nunes nos órgãos, Alberto Continentino no baixo, Daniel Conceição e Thomas Harres na bateria e percussão, Rodrigo Pacato nas percussões adicionais, Chico Lira no Fender Rhodes e Guilherme Lírio na guitarra.

Capa do disco ‘Afim’ • Zé Ibarra • Selo Coala Records • 2025

Disco ‘Afim’ • Zé Ibarra • Selo Coala Records • 2025
Canções / compositores
1. Infinito em nós (Zé Ibarra)
2. Segredo (Sophia Chablau)
3. Transe (Zé Ibarra)
4. Retrato de Maria Lúcia (Ítallo França)
5. Da menor importância (Maria Beraldo)
6. Morena ((Tom Veloso)
7. Essa confusão (Dora Morelenbaum e Zé Ibarra)
8. Hexagrama 28 (Sophia Chablau)
– ficha técnica –
Faixa 1: Voz – Zé Ibarra; Violão de nylon – Zé Ibarra; Teclado – Chico Lira; Guitarra – Guilherme Lírio; Órgão – Lucas Nunes; Baixo – Alberto Continentino; Bateria – Daniel Conceição; Percussão – Pacato e Thomas Harres; Coros – Zé Ibarra; ‘Copacabana Horns’: Diogo Gomes – trompete / Marlon Sette – trombone / Jorge Continentino – Sax e flauta; Arranjo – Diogo Gomes e Zé Ibarra | Faixa 2: Voz – Zé Ibarra; Violão de nylon – Zé Ibarra; Órgãos – Lucas Nunes; Guitarra – Guilherme Lírio; Teclados – Chico Lira; Baixo – Alberto Continentino; Percussões – Zé Ibarra e Thomas Harres; Coros – Zé Ibarra; Flautas – Jorge Continentino | Faixa 3: Voz – Zé Ibarra; Violão de nylon – Zé Ibarra; Baixo – Giordano Gasperin e Frederico Heliodoro; Guitarras – Frederico Heliodoro; Guitarra Barítono – Zé Ibarra; Teclado synth – Zé Ibarra; Percussão – Thomas Harres, Rodrigo Pacato, Daniel Conceição; Efeitos Sonoros – Zé Ibarra; Drum Machine – Zé Ibarra; Coros – Zé Ibarra; Arranjo de cordas – Jaques Morelenbaum | Faixa 4: Voz – Zé Ibarra; Violão de Nylon 1 – Zé Ibarra; Violão de Nylon 2 – Lucas Nunes; Baixo – Alberto Continentino; Coro – Zé Ibarra; Teclado – Zé Ibarra | Faixa 5: Voz – Zé Ibarra; Baixo – Alberto Continentino; Teclado – Zé Ibarra; Bongo – Pacato; Hi Hat e Agogô – Thomas Harres; ‘Copacabana Horns’: Diogo Gomes – trompete / Marlon Sette – trombone / Jorge Continentino – Sax e flauta; Arranjo – Diogo Gomes e Zé Ibarra | Faixa 6: Voz – Zé Ibarra; Guitarra – Guilherme Lírio; Teclado – Chico Lira; Órgãos – Lucas Nunes; Piano – Zé Ibarra; Coros – Zé Ibarra e Lucas Nunes; Flauta e pife – Jorge Continentino; Baixo – Alberto Continentino; Percussões – Daniel Conceição, Pacato e Thomas Harres; ‘Copacabana Horns’: Diogo Gomes – trompete / Marlon Sette – trombone / Jorge Continentino – Sax e flauta; Arranjo – Diogo Gomes e Zé Ibarra | Faixa 7: Voz – Zé Ibarra; Teclados – Zé Ibarra; Violão de nylon e aço – Zé Ibarra; Guitarra – Lucas Nunes; Baixo – Alberto Continentino; Neipe de saxes – Jorge Continentino; Piano – Lucas Demoro; Bateria e percussão – Zé Ibarra; Synth bass – Zé Ibarra; ‘Copacabana Horns’: Diogo Gomes – trompete / Marlon Sette – trombone / Jorge Continentino – Sax e flauta; Arranjo de cordas – Jaques Morelenbaum; Arranjo de sopros – Zé Ibarra e Jorge Continentino | Faixa 8: Voz – Zé Ibarra; Violão de nylon – Zé Ibarra; Guitarra – Guilherme Lírio; Baixo – Alberto Continentino; Teclado – Chico Lira; Bateria – Thomas Harres; Percussão – Daniel Conceição e Pacato; Coros – Zé Ibarra; Cordas mellotron – Luca Demoro e Zé Ibarra; Vibrafone – Arthur Dutra | Participações especiais: Lucas Demoro; Jonas Sá e Frederico Heliodoro (ver em cada faixa) | Direção artística: Zé Ibarra | Produção musical: Zé Ibarra | Coprodução: Lucas Nunes | Produção executiva: Gabriel Andrade, Gabriel Bernini, Julia Cury, Olivia Bastos, Paula Ibarra e Victor Senedesi | Técnicos de gravação: Angelo Wolf, Arthur Martau, Lucas Nunes, Antonio Nunes, Leo Marques, William Luna, Agustin Cornejo, Thomas Harres | Mixagem: Léo Marques, Lucas Nunes e Zé Ibarra | Masterização: Angelo Wolf e Lucas Nunes | Fotografia: Elisa Maciel | Direção de arte: Hermes Miranda | Assessoria de imprensa: Omim Comunicação / Fernanda Burzaca e Ugor Feio | Selo: Coala Records | Formato: CD digital | Ano: 2025 | Lançamento: 5 de junho | ♪Ouça o álbum: clique aqui.