“Tributo a Nelson Sargento” vai além da música com exposição dos quadros do compositor e artista plástico, no Teatro Rival Petrobras, RJ. Participações das cantoras Áurea Martins, Nilze Carvalho e Ilessi, do cantor Didu Nogueira e do cavaquinista Mestre Siqueira, sob comando de Paulão 7 Cordas e Agenor de Oliveira; lançamento do single da canção inédita “Saudade”
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O show “Tributo a Nelson Sargento” encerra o ciclo de homenagens do centenário do sambista mangueirense, dia 24 de julho, quinta-feira, às 19h30, no Teatro Rival Petrobras. Isso é o que promete Agenor Oliveira, seu parceiro em grandes composições, que não se cansa de reverenciar o amigo seguindo o pensamento dele: “Se você não espalhar o que viu, a história não anda. O samba é um grande delator”.
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A noite do tributo ao baobá do samba e carnaval com produção de Camilo Árabe e Elfi Kurten lembrará da sua companheira Evonete Belizario Mattos que partiu em abril passado. O diretor musical Paulão 7 Cordas e o cantor e compositor Agenor de Oliveira comandam a festa com feras da MPB, prometendo mais um evento emocionante aos fãs do mestre.
No espetáculo, uma formação regional, com violão, cavaquinho e percussão, divide o palco com a dupla de craques da música que apresenta sucessos da carreira de quem se tornou discípulo de Cartola. Com as participações especiais das cantoras Aurea Martins, Nilze Carvalho e Ilessi, do cantor Didu Nogueira e do cavaquinista e compositor Mestre Siqueira, o tributo além de apresentar o repertório do homenageado, incluindo lançamento do single “Saudade”, é também um espaço para contar no palco histórias que os amigos viveram com Nelson Sargento.
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Os convidados vão se revezar no microfone para cantar canções como “Primavera”, “Agoniza mas não morre”, “Falso amor sincero”, “Homenagem ao mestre Cartola”, “Dona Xepa”, “Falso moralista”, “Infraestrutura” e outras canções inéditas de Nelson que estarão no disco que será lançado em breve. E falando nisso, durante o show apresentação em primeira mão o primeiro single do “projeto de inéditas”, que estava sendo produzido por Nelson e Agenor quando veio a pandemia em 2020. O trabalho está em fase de finalização por Agenor e Paulão 7 Cordas. “Será um documento, mais do que um disco com perfeição digital. Vamos manter tudo o mais real possível” — cita Agenor.
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Em toda a sua existência, Nelson Sargento esteve à disposição para defender o samba daqueles que, ainda, separam o gênero musical da Música Popular Brasileira. Ele foi um grande mestre que fez questão de espalhar suas raízes do morro da Mangueira para o mundo, através da autoria de mais de 400 composições.

Exposição “Nelson Sargento e a Arte Naif”
Na única apresentação, outra faceta do artista será mostrada no Teatro Rival Petrobras, a de pintor. Uma breve exposição de suas obras nos espaços do teatro, reunido quadros de acervos particulares e inéditos. “A força da pintura de Nelson Sargento está exatamente no exercício da não-força, da simplicidade com que retrata a vida, sem redundância, simples das pessoas e da vida cotidiana do Rio de Janeiro. Mas o que é a arte senão uma busca eterna pela alma, pela expressão e síntese de todo um povo? Quando encontramos isso de uma forma tão clara, aí encontramos o que Sargento representa em suas telas: o imaginário carnavalesco e a ‘raça’ brasileira, tão miscigenada e rica.” – Álvaro Nassaralla (poeta).

Single ‘Saudade’ • Nelson Sargento • Selo Olho do Tempo / Tratore • 2025
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SAUDADE
(Nelson Sargento e Agenor de Oliveira / 2011)
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Dê o braço a solidão
Saia do meu barracão
Estou cansado de sofrer
Vai cantar em outra freguesia
Eu preciso de alegria
Pra minha vida resolver
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Saia pela porta de serviço
Já não temos compromisso
Caducou nosso contrato de aluguel
Diga ao fiador dessa tristeza
Que o despejo, com certeza,
Foi desejo do meu coração cruel
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Vou trocar a tranca e a fechadura
Caprichar numa pintura
Dar um brilho neste chão
Mas, principalmente, dar um jeito
De blindar dentro do peito
Os caminhos da paixão
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– ficha técnica –
Título / autoria: Saudade (Nelson Sargento e Agenor de Oliveira) | Gênero: Samba | Arranjo e direção musical: Paulão 7 Cordas | Direção artística: Agenor de Oliveira | Produção fonográfica: Olho do Tempo | Voz: Nelson Sargento | Coro: Paulão 7 Cordas; Nilze Carvalho; Léo Pereira; Ronaldo Gonçalves | Violão 7 Cordas: Paulão 7 Cordas e Ramon Araújo | Cavaquinho: Léo Pereira | Trombone: Marlon Sette | Pandeiro: Bidu Campeche | Percussão geral: Waltis Zacarias | Gravado no Estúdio da Warner Chapell (RJ), por Cezar Delano /e Gravado e mixado no Estúdio Umuarama (RJ), por Ricardo Calafate | Arte/capa: Nelson Sargento | Lançamento: 25 de julho 2025 | Selo: Olho do Tempo | Distribuição digital: Tratore | ♪Ouça: clique aqui.

SERVIÇO
Data/ horário: 24 de julho 2025 | Quinta-feira | 19h30
Show: “Tributo a Nelson Sargento”
Com: Agenor de Oliveira – voz e direção artística | Paulão 7 Cordas – violão, voz e direção musical | Ramon Araújo – violão 7 cordas | Léo Pereira – cavaquinho | Tiago Souza – bandolim | Marco Basílio | Bidu Campeche – percussão
Participações especiais: Áurea Martins, Nilze Carvalho, Ilessi e Didu Nogueira (vozes) e do cavaquinista Mestre Siqueira
Onde: Teatro Rival Petrobras
Endereço: Rua Álvaro Alvim, 33 – Subsolo, Cinelândia, Rio de Janeiro/RJ
Abertura do Teatro: 18h30
Compre seu ingresso online: Sympla. aqui / ou na bilheteria da casa.
Ingressos: entre R$ 50 e R$ 120
Capacidade: 350 lugares
Duração: 120 minutos
Classificação etária: 18 anos / menores acompanhado dos pais ou responsáveis
Mais informações @nelsonsargento.memorial
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Assessoria de imprensa – Clóvis Corrêa – CICLO Comunicação
Sobre | Nelson Sargento
Nelson Mattos, artisticamente conhecido como Nelson Sargento (25/7/1924* 27/5/2021), foi compositor, cantor, sambista, pesquisador, artista plástico, escritor e ator. Seu envolvimento com o samba desde os anos 1940, especialmente na escola de samba Estação Primeira de Mangueira, faz dele uma figura importante para as transformações do gênero, para a evolução do Carnaval carioca e para a história da música brasileira, principalmente no cenário da Cidade e do Estado do Rio de Janeiro. Apelidado de “filósofo do samba”, é autor de músicas como “Falso Amor Sincero”, “Encanto da Paisagem”, “Sinfonia Imortal” e “Agoniza mas não morre” e viu algumas de suas composições serem gravadas por artistas como Paulinho da Viola, Zeca Pagodinho e Beth Carvalho.

