quinta-feira, dezembro 5, 2024

Rocinante Três Selos lança a versão remixada em vinil do álbum Barão Vermelho de 1982

“Barão Vermelho”, o álbum que inaugurou o rockBrasil, é relançado em vinil pela Rocinante Três Selos. O LP inclui duas faixas bônus e esta disponível no e-commerce do selo.
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O disco de estreia do Barão Vermelho, de 1982, não só impactou grandes nomes da música brasileira, como Gilberto Gil e Caetano Veloso, mas também estabeleceu a banda como a voz de uma geração e inaugurou o chamado rockBrasil. “Barão Vermelho” capturou a essência de uma juventude ansiosa por mudanças e liberdade. Esse marco da música brasileira ganha agora uma nova edição em LP, assinada pela Rocinante Três Selos, lançado em 31 de julho.

Gravado em apenas dois finais de semana, “Barão Vermelho” é um álbum que reflete a inexperiência técnica dos integrantes, mas também a autenticidade de suas performances. “Éramos inexperientes, em termos de estúdio, além de ter sido gravado às pressas. Porém, é um disco do qual todo o grupo gosta. Ele possui uma energia difícil de se captar em estúdio, além da nossa própria inocência. Todo mundo era muito novo”, explicou Frejat na revista Bizz em 1987.
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Na época, as rádios boicotaram o disco, pois os programadores não enxergavam potencial no trabalho. Comercialmente foi um fracasso, com apenas oito mil cópias vendidas. Parte do grande público conheceu a banda quando Caetano se apresentou no Canecão incluindo “Todo Amor Que Houver Nessa Vida” no repertório. A mídia impressa, como a revista Pipoca Moderna, reconheceu a originalidade e o impacto do álbum. Antônio Carlos Miguel escreveu: “O Barão Vermelho não se perde num papo pseudo-ecológico, altos astrais e outras baboseiras pra boi dormir. Eles parecem ter chegado para incomodar o sono de muita gente”.

Entre defeitos e virtudes, Barão Vermelho e seu “som polaroid”, captaram um momento mágico da juventude brasileira, que bradava por um Brasil colorido, livre das amarras da caretice e do governo militar, mas não obrigatoriamente mais feliz. Cazuza cantava o blues como ninguém da sua geração, escrevia em modo samba-canção e não se considerava um poeta, apenas um letrista para divertir o povo, abusando dos paradoxos entre a festa e a fossa. Entre os destaques do álbum, as faixas “Down em Mim” e “Todo Amor Que Houver Nessa Vida”, regravada por Caetano no seu LP “Totalmente Demais” (1986).
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Curiosidade: A versão original do disco foi mixada sem a participação da banda. Entre 2012 e 2013, os integrantes originais (Guto, Frejat, Maurício e Dé Palmeira) regravaram os instrumentos e remixaram a obra para alinhá-la com a visão do grupo. Esta edição comemorativa dos 30 anos inclui clássicos como “Posando de Star”, “Down em Mim”, “Ponto Fraco” e “Bilhetinho Azul”.
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Esta edição especial Rocinante Três Selos é em vinil vermelho 180g, com duas faixas bônus, “Sorte e azar” e “Nós”, capa dupla, envelope com letras e um texto do jornalista e escritor Bento Araujo, autor da série de livros “Lindo Sonho Delirante”. O LP esta disponível  exclusivamente em rocinantetresselos.com.

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Capa do álbum ‘Barão Vermelho’ (1982) • Barão Vermelho • LP remixado • Rocinante Três Selos • 2024

DISCO ‘BARÃO VERMELHO’ • Barão Vermelho • LP remixado • Rocinante Três Selos • 2024
Canções / Compositores
Lado A
A1. Posando de star (Cazuza)
A2. Down em mim (Cazuza)
A3. Conto de fadas (Cazuza e Maurício Barros)
A4. Billy Negão (Cazuza, Guto Goffi e Maurício Barros)
A5. Certo dia na cidade (Cazuza, Guto Goffi e Maurício Barros)
Lado B
B1. Rock’n geral (Cazuza e Roberto Frejat)
B2. Ponto fraco (Cazuza e Roberto Frejat)
B3. Por aí (Cazuza e Roberto Frejat)
B4. Todo amor que houver nessa vida (Cazuza e Roberto Frejat)
B5. Bilhetinho azul (Cazuza e Roberto Frejat)
B6. Sorte e azar (Cazuza e Roberto Frejat) / faixa bônus
B7. Nós (Cazuza e Roberto Frejat) / faixa bônus
– ficha técnica –
Cazuza – vocais | Frejat – guitarra | Maurício Barros – teclados | Dé Palmeira – baixo elétrico | Guto Goffi – bateria, percussão | Produção artística: Ezequiel Neves | Produção executiva, direção de estúdio e mixagem: Guto Graça Mello | Engenheiro de gravação e mixagem: Eduardo Ramalho | Assistentes de estúdio: João Ricardo, Jakson, Mario Jorge e Serginho | Montagem: Leddo Gouvea | Gravado nos estúdios da Sigla, em 24 canais, dias 15, 16, 22 e 23 de maio de 1982 – Rio de Janeiro | Capa original e fotos: Frederico Mendes || 2012Digitalização das fitas originais: Carlão (Estúdio Visom) | Mixado por Fabiano França (Estúdio Du Brou – Rio de Janeiro, outubro 2012) | Masterizado por Ricardo Garcia (Magic Master – Rio de Janeiro, 2012) || Faixa bônus“Sorte e azar” – Cazuza – voz* | Roberto Frejat – guitarras | Dé Palmeira – baixo e violão | Maurício Barros – piano elétrico e órgão | Guto Goffi – bateria | Cordas / Orquestra: Bernardo Bessler – violino (spalla e arregimentador) | Priscila Rato, Rudá Issa, Marco Catto, Carol Panesi, Pedro Mibielli, Eduardo Hack, José Alves – violinos | Christine Springuel, Eduardo Pereira, Jesuina Passaroto, Diego Silva – violas | Jura Ranevsky, Marcus Ribeiro – violoncelos | Arranjo e regência de cordas: Luiz Brasil | Produzida por Dé Palmeira, Maurício Barros, Guto Goffi e Roberto Frejat | Gravação e mixagem: Fabiano França (Estúdio Du Brou – Rio de Janeiro, setembro 2012) | Gravação de cordas: Wiliam Jr. (Estúdio Cia dos Técnicos – Rio de Janeiro, setembro 2012) | * Gravada por Eduardo Ramalho (Estúdios Sigla, maio 1982) | Roadie: Luiz Loureiro || LP Remasterizado 2024 / Edição Rocinante/Três Selos – Coordenação geral: João Noronha, Sylvio Fraga e Wladymir Jasinski | A&R: Márcio Rocha, Rafael Cortes | Coordenação gráfica: Mateus Mondini | Coordenação técnica: Pepê Monnerat | Coordenação de prensagem: Vinicius Crivellaro | Licenciamento: Daniel Moura e Joe Lima | Texto e edição de conteúdo: Bento Araujo | Direção de arte: Bloco Gráfico | Design: Pedro Caldara | Masterização: Pepê Monnerat | Agradecimento: Robson Lemos | Assessoria de imprensa: Tathianna Nunes / Pantim Comunicação | Selo: Rocinante Três Selos | Cat.: R3 – 026 | Formato: LP | Ano: 2024 | Lançamento: 31 de julho | ♪Ouça álbum: clique aqui | ♩Compre o LP: clique aqui.
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Rocinante Três Selos lança a versão remixada em vinil do álbum Barão Vermelho de 1982

Barão Vermelho, por Bento Araujo
“É um disco sem muita qualidade técnica. Éramos inexperientes, em termos de estúdio, além de ter sido gravado às pressas. Porém, é um disco do qual todo o grupo gosta. Ele possui uma energia difícil de se captar em estúdio, além da nossa própria inocência. Todo mundo era muito novo”, explicava Frejat na revista Bizz em 1987, cinco anos após o Verão do Rock de 1982, quando “o rock deu uma blitz na MPB”, como definiu Gilberto Gil.
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E não foi só Gil que sentiu o baque. Caetano Veloso também: “Nunca me esqueço de quando ouvi as primeiras gravações do disco inaugural do rockBrasil: Barão Vermelho. Foi Patrícia Casé quem me mostrou umas faixas, na noite paulistana, no som do carro. Até hoje sei a emoção que senti. Foi um impacto tão forte que esse álbum ficou para sempre como o meu favorito do novo rock brasileiro. Tudo o que me empolgou em O Passo do Lui, Cabeça Dinossauro, Nós Vamos Invadir Sua Praia já estava encapsulado no primeiro do Barão. A ousada gravação em poucos dias e o lançamento desse disco representam um dos acontecimentos mais luminosos e fecundos da música popular moderna do Brasil. Barão Vermelho é um dos discos do meu coração”. Barão Vermelho, o disco, foi lançado em 27 de setembro de 1982, exatamente um dia após o lançamento do primeiro álbum da Blitz, As Aventuras da Blitz, que trazia o mega hit “Você não soube me amar”.

Curiosamente, tanto nas origens do vocalista da Blitz como do vocalista do Barão estava o grupo teatral carioca Asdrúbal Trouxe o Trombone. Evandro Mesquita havia sido ator na companhia teatral antes de fundar a Blitz e Cazuza desempenhou sua primeira atividade artística numa oficina do Asdrúbal, contracenando com Léo Jaime e Bebel Gilberto.
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Foi Léo Jaime quem apresentou Cazuza aos demais integrantes do Barão Vermelho: “Eles me chamaram para ver um ensaio da banda que estavam montando. Eram quatro adolescentes ou, pelo menos, pareciam ser muito mais novos que eu, que tinha 21. Fui com o compromisso de indicar alguém, depois de conhecer melhor o som. Foi o que fiz. Demorei um tempo para convencer o Cazuza, pois ele não pensava em cantar em banda nenhuma. O fato é que ele foi ao tal ensaio, gostou dos caras e o resto todo mundo sabe. Lembro-me de que o ensaio era no Rio Comprido e isso era um obstáculo a mais na hora de convencê-lo a ir ao ensaio para, enfim, seguindo o raciocínio dele, dizer aos caras que não estava a fim. ‘Eu não sei andar no Rio Comprido!’ disse-me ele, com sua impaciência ariana. A minha sugestão foi que ele passasse em Laranjeiras e desse carona para um dos caras da banda, o Frejat, que lhe indicaria o caminho. E foi assim que reuni uma das melhores duplas de compositores da MPB”.

Os ensaios diários no Rio Comprido, na garagem da casa do tecladista Maurício Barros, foram moldando um repertório repleto de frescor e irreverência — a cara da juventude carioca que frequentava praia, bares e o Circo Voador, o mais novo point roqueiro daquela geração. Nas composições, as letras de Cazuza chamavam a atenção.
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Suas influências eram um curioso caldeirão: Janis Joplin, Novos Baianos, Luís Melodia, Dolores Duran, Billie Holiday, Stones, Maysa, Hendrix, Cartola, Noel Rosa, Jim Morrison, Clarice Lispector, Nelson Rodrigues, Rimbaud, Fernando Pessoa, James Dean, William Blake, Nelson Gonçalves, Dalva de Oliveira, Kerouac, Burroughs, Ginsberg e Pablo Neruda, entre muitos outros. “Não foi Neruda quem disse: ‘feche os livros e vá viver?’ Pois fui”, dizia Cazuza, que assim como Humphrey Bogart, outro ídolo seu, achava que “a humanidade estava sempre duas doses abaixo do ideal”.

A fita demo do Barão, gravada precariamente com um gravador de rolo de Cazuza, caiu nas mãos de Ezequiel Neves, que no início de 1982 estava novamente trabalhando na Som Livre, dirigida por João Araújo, pai de Cazuza. Zeca Jagger, como era conhecido na imprensa, havia sido o maior jornalista gonzo do rock brasileiro, com uma narrativa que abandonava qualquer pretensão de objetividade em prol de exaltar a sua paixão pelo rock. O nosso Lester Bangs havia cruzado os anos 70 enaltecendo nomes como Made In Brazil, Stones e Miles Davis, e malhando o rock progressivo nas principais publicações de música do Brasil: Rolling Stone, Rock A História & A Glória, Jornal de Música, Pop/ Hitpop, Som Três etc.

O produtor Guto Graça Mello, que também trabalhava na Som Livre e produziu o primeiro LP do Barão ao lado de Zeca, lembra muito bem como foi apresentado ao conjunto: “De repente numa noite entra em minha casa meu inesquecível amigo Ezequiel Neves com uma fita K7 nas mãos e com a voz meio trêmula falou: ‘Guto, você precisa ouvir isso, agora!’ E sem perda de tempo foi ligando o meu som e me fez sentar pra ouvir. A primeira música que tocou era ‘Conto de fadas’ e logo após ‘Down em mim’ e dali pra frente aquele repertório espetacular foi me surpreendendo, a cada verso que aqueles meninos apresentavam. Pirei, literalmente pirei! E só então soube que o espetacular cantor e letrista era Cazuza, que trabalhava comigo na Som Livre e nunca havia falado disso comigo. O tal K7 que foi gravado em um ensaio numa garagem, segundo o Zeca, mostrava um som meio podre, confuso para os padrões da época, mas era tão surpreendente e visceral que eu sugeri que gravássemos aquela banda imediatamente, para não perder aquele clima, literalmente no dia seguinte. A intenção era não dar chance de ninguém aparecer para arrumar aquilo que era genial”.
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Ezequiel Neves: “Fechamos com os meninos e caímos em estúdio. Foi ótimo! Foi feito em 48 horas. Dois finais de semana. Gastamos apenas 12 horas por dia para fazê-lo. O que eu queria era fazer um LP do mesmo jeito que a demo. A demo é fantástica. Quando ouvi a fita, pensei: ‘isso não é uma fita demo, isso é uma fita demoníaca’. A gravação do disco foi uma farra. Muito sanduíche, Cazuza e eu enchendo a cara no uísque”.

O disco foi lançado pelo selo Opus/Columbia, da Som Livre, com divulgação da CBS. A ideia era deixar João Araújo afastado o máximo possível da banda do filho. O diretor da Som Livre vinha realizando uma forte campanha contra o “jabá” e não queria ser acusado de nepotismo. Araújo não queria lançar o Barão e coube a Guto Graça Mello convencê-lo de que seria uma boa lançar a banda. Mesmo assim o grupo sofreu com retaliações e sabotagens — um dia antes do fotolito ir para a gráfica, as provas da capa do LP apareceram totalmente borradas, como relembra Frejat: “Passamos por situações em que as pessoas queriam se vingar do João Araújo e nos atacavam. É até uma covardia, porque éramos um bando de garotos ingênuos em relação à calhordice que existe na indústria
fonográfica”.

As rádios, com exceção da Fluminense FM, boicotaram o disco, pois os programadores não enxergavam potencial comercial no trabalho. Comercialmente o disco não aconteceu e foi um fracasso, com apenas oito mil cópias vendidas. Parte do grande público só deu conta da banda quanto Caetano se apresentou no Canecão incluindo uma versão para “Todo amor que houver nessa vida” no repertório. Aproveitou ainda a ocasião para elogiar Cazuza e criticar as rádios que não tocavam o Barão. O baiano, que considerava a canção uma obra-prima e a regravou em seu LP Totalmente Demais, alegou que Cazuza além de ser um “romântico autêntico”, foi “o melhor poeta de sua geração”.

Na imprensa escrita a repercussão foi boa.
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No primeiro número da revista Pipoca Moderna, de outubro de 1982, Antônio Carlos Miguel escreveu: “Ao contrário da maioria dos jovens cantores e compositores atuais, o Barão Vermelho não se perde num papo pseudo-ecológico, altos astrais e outras baboseiras pra boi dormir. Eles parecem ter chegado para incomodar o sono de muita gente”. Já Ezequiel Neves registrou sua opinião na Som Três: “O material é variadíssimo, indo do rock ao reggae e passando pelo blues de forma cristalina. Tudo sacudido e carnaval como só o bom rock’n’roll consegue ser. Um recado jovem e certeiro costurado por versos geniais que não mentem nunca e vão colar fundo no coração da garotada”.
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Arthur Dapieve em seu livro BRock: o rock brasileiro dos anos 80, considera o Barão Vermelho o primeiro porta voz de sua geração e a primeira banda do BRock, o novo rock brasileiro que chegava ao disco naquele início de década. Segundo Dapieve, a espontaneidade era a maior qualidade do disco de estreia do Barão, onde cinco jovens aproximavam sua música de seus companheiros de faixa etária — algo que a Blitz não fazia, simplesmente por contar com músicos mais experientes.

Entre defeitos e virtudes, Barão Vermelho e seu “som polaroid”, como dizia o release oficial do álbum, captaram um momento mágico da juventude brasileira, uma galera que bradava por um Brasil colorido, livre das amarras da caretice e do governo militar, mas não obrigatoriamente mais feliz, como Cazuza declarou na Folha de São Paulo: “O disco tem toda uma temática de vida, boemia e fossa, que é uma ligação minha com o Nelson Gonçalves, Lupicínio Rodrigues e Ataulfo Alves. Um dia ainda chamo o Nelson Gonçalves para cantar uma música com o Barão. Se isso chocar algum roqueiro, é sinal que ele precisa se libertar desse trauma”.
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Cazuza cantava o blues como ninguém da sua geração, escrevia em modo samba canção e não se considerava um poeta, apenas um letrista para divertir o povo, abusando dos paradoxos entre a festa e a fossa. Seja matando a sede na saliva, ou transformando o tédio em melodia, o Barão Vermelho iniciou sua longa trajetória imortalizando todo amor que houver nessa vida.
Por Bento Araujo / Barão Vermelho (Texto do encarte do LP/2024)

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“Barão Vermelho”, o álbum que inaugurou o rockBrasil, é relançado em vinil pela Rocinante Três Selos

Projeto Rocinante Três Selos
A paixão pelo vinil une três grandes nomes do mercado nacional em uma colaboração inédita. A fábrica Rocinante, localizada em Petrópolis, agora prensará uma seleção exclusiva de discos a partir de novembro, em uma parceria com a Três Selos. Esta curadoria, licenciada pela própria Rocinante, conta também com a contribuição da Tropicália Discos, uma loja icônica do Rio de Janeiro com mais de 20 anos de expertise na divulgação da música brasileira.
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Essas referências do mercado se unem para apresentar com excelência algumas das obras mais marcantes da música brasileira, incluindo nomes consagrados como Chico César, Gilberto Gil, Pabllo Vittar, Hermeto Pascoal, Novelli, Tulipa Ruiz, Céu e Baiana System. Com um projeto gráfico inovador e utilizando as melhores prensas de vinil do país, essa parceria promete elevar ainda mais a música brasileira, celebrando sua riqueza e diversidade em cada lançamento.

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Série: Discografia da Música Brasileira / MPB / Canção / Álbum.
* Publicado por ©Elfi Kürten Fenske


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