Brasileira é convidada para integrar a Orquestra Impossível em um dos maiores festivais de música clássica no mundo
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Entre os dias 19 e 29 de junho de 2025, a violinista e compositora Paloma Pitaya, natural de Santa Maria (RS), participa pela segunda vez consecutiva do Festival Paax GNP, em Cancún, no México. Reconhecida por sua versatilidade entre os universos da música clássica e popular, Paloma foi no ano passado, a única brasileira convidada como bolsista a integrar a Orquestra Impossível, grupo residente do festival, que esse ano conta também com outro violinista brasileiro, mas que reside na Alemanha há muitos anos, Gustavo Surgik.
Sob direção da maestra mexicana Alondra de La Parra, considerada pela revista Forbes uma das mulheres mais influentes da cultura mexicana com menos de 40 anos, o festival reúne nomes de destaque da música clássica internacional em uma programação intensa e diversificada. São oito programas sinfônicos diferentes em 10 dias de festival, um desafio técnico e artístico que Paloma encara ao lado de músicos chefes de orquestras como Filarmônica de Berlim, Orquesta y Coro Nacional de España, Staatoper Stuttgart, Tonhalle-Orchester Zurich, Wiener Symphoniker, além de solistas internacionais. Participam também estudantes das mais prestigiadas escolas de música como Juilliard School, Hanns Eisler, Karajan Academy, Conservatório de Música Reina Sofia, OAcademy, entre tantas outras.
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Criada durante a pandemia por Alondra, a Orquestra Impossível surgiu como uma união virtual de líderes e solistas das principais orquestras do mundo, posteriormente transformada na espinha dorsal do Festival Paax GNP. Além da série principal da Orquestra Impossível, o festival oferece experiências imersivas com música de câmara, balé internacional dirigido por Christopher Wheeldon, e gastronomia.
Além de sua excelência artística, o Festival Paax GNP se destaca por seu compromisso social, oferecendo educação musical gratuita e de qualidade a crianças e jovens mexicanos ao longo do ano. Em 2023, 80 jovens participaram do programa, encerrando o ciclo com apresentações ao lado de músicos da Orquestra Impossível. Esse número deve crescer em 2025.
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Logo após o festival, Paloma permanece no México para integrar a turnê “Gershwin en Azul”, que passará por três cidades mexicanas com a regência de Alondra de La Parra e a Orquestra Impossível.
Paloma Pitaya é formada em violino pela Universidade Federal de Santa Maria, com especialização na Academia Internacional Galamian (Espanha), formação pela Academia de Música da Osesp (São Paulo) e diploma artístico do Gabriela Ortiz Composing Studio, do conservatório norte-americano OAcademy. Como compositora, foi residente da Fundación Antonio Gala para Jóvenes Creadores (Espanha, 2019), onde criou a obra “Caprichoso Brasil”, um conjunto de 13 caprichos brasileiros para violino solo, que lhe rendeu o prêmio de Melhor Autora Instrumental no Prêmio Profissionais da Música (2023).
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Radicada em São Paulo desde 2021, Paloma se prepara para a gravação de seu primeiro álbum autoral para violino solo, inspirado na diversidade da música brasileira. Com uma trajetória que cruza fronteiras e linguagens musicais, Paloma Pitaya reafirma seu papel como uma das artistas mais inventivas e promissoras da nova geração da música instrumental brasileira.
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Assessoria de imprensa: Débora Venturini