Em O livro das mulheres se encontram todas as respostas de Osho às perguntas-chave sobre o papel da mulher no mundo, ou, mais precisamente, o aspecto feminino de todos os seres humanos. Aqui trazemos o capítulo sobre “Feminino”. de Osho. Boa leitura!

Feminino. Osho

“Parece-me que você é realmente o primeiro homem que este planeta já conheceu que compreende as mulheres e as aceita. Por favor, comente.”

Já disse que uma mulher tem que ser amada, não compreendida. Esta é a primeira compreensão.

A vida é tão misteriosa que as mãos do ser humano não conseguem chegar à sua altura, e os olhos não conseguem investigar o seu mais profundo mistério. Compreender qualquer expressão da existência – seja o homem ou a mulher, sejam árvores, animais ou pássaros – é função da ciência, não de um místico. Não sou um cientista. Para mim, a ciência em si é um mistério, e somente agora os cientistas passaram a reconhecer isso. Eles estão abandonando a velha atitude teimosa e supersticiosa de que um dia vão ter conhecimento de tudo o que é para ser conhecido.

Com Albert Einstein toda a história da ciência tomou um caminho muito diferente, porque, quanto mais ele se aprofundava no cerne da questão, mais confuso ficava. Toda a lógica foi deixada de lado, toda a racionalidade foi deixada de lado. O indivíduo não pode dar ordens à existência, porque ela não segue a sua lógica. A lógica é feita pelo homem. Houve um momento na vida de Albert Einstein, que ele se lembrava, de estar hesitante sobre se devia insistir em ser racional… mas isso seria tolice. Seria humano, mas não inteligente. Mesmo que o indivíduo insista na lógica, na racionalidade, a existência não vai mudar de acordo com sua lógica; sua lógica é que tem que mudar de acordo com a existência. E quanto mais fundo se vai, mais misteriosa se torna a existência. Chega um momento em que é preciso deixar de lado a lógica e a racionalidade para ouvir apenas a natureza. Chamo a isso de compreensão final, mas não no sentido comum de compreensão. Todo mundo sabe disso, todo mundo sente isso, mas não há nenhuma maneira de como dizer isso.

O homem é um mistério, a mulher é um mistério, tudo o que existe é um mistério, e todos os esforços para se descobrir o mistério vão ser falhos.

Lembro-me de um homem que estava em uma loja de brinquedos comprando um presente de Natal para o filho. Ele era um matemático bem conhecido e, portanto, naturalmente, o gerente da loja apresentou-lhe um quebra-cabeça. O matemático tentou… era um belo quebra-cabeça. Tentou e tentou e tentou e começou a transpirar. A situação estava ficando embaraçosa. Os clientes, os vendedores e o gerente estavam, todos, olhando, e nada de o matemático conseguir finalizar o quebra-cabeça. Por fim, ele desistiu da ideia e gritou para o gerente:

– Sou um matemático, e se não consigo resolver este quebra-cabeça, como você acha que o meu menino poderá fazê-lo?

– Você não compreende. Ele é feito de forma que ninguém consiga resolvê-lo, seja matemático ou não – explicou o gerente.

– Mas por que é feito dessa forma? – perguntou o matemático.

– Simplesmente para que o menino, desde o princípio, comece a aprender que a vida não pode ser resolvida, não pode ser entendida – argumentou o gerente.

O ser humano pode viver o mistério, pode curti-lo, pode tornar-se uno com o mistério, mas a ideia de compreender como um observador não é possível, de jeito nenhum.

Eu não me compreendo. O maior mistério para mim sou eu mesmo. Apesar disso, posso dar algumas pistas:

Um psiquiatra é um sujeito que faz a você um monte de perguntas caras, as mesmas perguntas que sua esposa lhe faz sem cobrar nada.

A chave para a felicidade: a pessoa pode falar de amor, ternura e paixão, mas o real êxtase é descobrir que não perdeu suas chaves, afinal.

As mulheres começam resistindo aos avanços do homem e terminam bloqueando sua retirada.

Se quiser mudar a mente de uma mulher, concorde com ela.

Se quiser saber o que uma mulher realmente quer dizer, é preciso olhar para ela, não ouvi-la.

A senhora foi até o policial e disse:

– Seu guarda, aquele homem na esquina está me irritando.

– Estive observando o tempo todo – disse o policial –, e aquele homem não estava sequer olhando para a senhora.

– Bem – disse a mulher –, não é irritante?

O jovem romântico virou-se para a bela jovem em sua cama e perguntou:

– Sou o primeiro homem com quem você já fez amor?

Ela pensou por um momento e depois respondeu:

– Pode ser. Tenho uma memória terrível para guardar fisionomias.

Tudo é misterioso: é melhor desfrutar do mistério do que tentar entendê-lo. Em última análise, o homem que continua tentando compreender a vida revela ser um tolo, enquanto o homem que desfruta a vida torna-se sábio e continua aproveitando a vida, porque se torna cada vez mais consciente dos mistérios que rondam todas as pessoas.

A maior compreensão é saber que nada pode ser compreendido, que tudo é misterioso e miraculoso.

Para mim, esse é o início da religião na vida do indivíduo.(1)

“Poderia, por favor, explicar quais são as reais diferenças entre homens e mulheres?”

A maior parte das diferenças entre homens e mulheres existe devido a milhares de anos de condicionamento. Embora não sejam fundamentais para a natureza, há algumas diferenças que dão ao ser humano uma beleza única: a individualidade. Essas diferenças podem ser apuradas com muita facilidade.

Uma das diferenças é que a mulher é capaz de produzir a vida; o homem, não. Nesse quesito ele é inferior, e essa inferioridade tem desempenhado um grande papel no domínio das mulheres pelos homens. O complexo de inferioridade funciona da seguinte maneira: ele finge ser superior, de modo a enganar a si mesmo e enganar o mundo inteiro. Assim, o homem ao longo dos séculos vem destruindo a genialidade, o talento e as capacidades da mulher, para que ele possa provar a si mesmo que é superior, para si mesmo e para o mundo.

Em função de a mulher dar à luz, durante nove meses ou mais permanece absolutamente vulnerável e dependente do homem. E os homens exploram isso de uma forma muito feia. Trata-se apenas de uma diferença física. E que não faz diferença alguma.

A psicologia da mulher é corrompida pelo homem, uma vez que ele lhe diz coisas que não são verdadeiras, faz dela escrava para proveito próprio, e a reduz a indivíduo de segunda classe no mundo. E a razão para isso é o fato de ele ser mais poderoso em termos de músculos. Mas o poder dos músculos faz parte da característica animalesca. Se isso vai decidir a superioridade, então qualquer animal é mais musculoso do que o homem.

Mas as verdadeiras diferenças certamente estão ali, e é necessário que se procure por elas por trás da pilha de diferenças inventadas. Uma diferença que vejo é que a mulher tem maior capacidade de amar do que o homem. O amor de um homem é mais ou menos uma necessidade física, o que não acontece com o amor de uma mulher. É algo maior e mais elevado, é uma experiência espiritual. É por isso que a mulher é monogâmica, e o homem, polígamo.

O homem gostaria de ter todas as mulheres do mundo e, ainda assim, não ficaria satisfeito. Seu descontentamento é infinito.

A mulher pode ficar satisfeita com um único amor, e totalmente realizada, porque, em vez de olhar para o corpo do homem, olha para suas qualidades mais íntimas. Ela não se apaixona por um homem que tem um belo corpo musculoso, apaixona-se, sim, pelo homem que tem carisma – algo indefinível, mas imensamente atraente –, tem um mistério a ser explorado. Ela quer um homem não apenas para ser meramente um homem, mas também para ser uma aventura na descoberta da consciência.

O homem é muito fraco no que diz respeito à sexualidade, tanto que ele pode ter apenas um orgasmo. A mulher é infinitamente superior, tanto que ela pode ter múltiplos orgasmos. E esta tem sido uma das questões mais problemáticas. O orgasmo do homem é local, restrito aos seus órgãos genitais. O orgasmo da mulher é total, e não se limita aos órgãos genitais. O corpo inteiro da mulher é sexual, e ela pode ter uma bela experiência orgástica mil vezes maior, mais profunda, mais enriquecedora, mais salutar do que o homem.

Entretanto, a tragédia é que o corpo inteiro da mulher tem que ser despertado, e o homem não está interessado nisso. Na verdade, ele nunca esteve interessado no corpo da mulher. O homem usa a mulher como uma máquina de sexo apenas para aliviar suas próprias tensões sexuais. Ele acaba em questão de segundos. E na hora em que ele acaba, a mulher nem sequer começou. Quando o homem acaba de fazer amor, vira-se para o outro lado e dorme. O ato sexual ajuda-o a ter uma boa noite de sono, pois fica mais relaxado, com todas as tensões liberadas na atividade sexual. E toda mulher chora e derrama lágrimas quando vê isso: ela não tinha nem mesmo começado, não havia sequer se mexido. A mulher tem sido usada, e esta é a coisa mais feia na vida: quando a pessoa é usada como uma coisa, como um mecanismo, como um objeto. E ela não pode perdoar o homem por usá-la.

Para fazer com que a mulher também seja uma parceira orgástica o homem deve aprender as preliminares, para que não tenha pressa de ir para a cama. Ele tem que fazer amor praticamente como uma arte. O casal pode ter um local, do tipo um templo de amor, onde o incenso esteja queimando e, em vez de luzes ofuscantes, que tenha apenas velas. E o homem deve aproximar-se da mulher quando estiver de muito bom humor e alegre, para que assim possa compartilhar. O que acontece normalmente é que os homens e as mulheres brigam antes de fazer amor. A briga envenena o amor. Nesse caso, o amor é uma espécie de tratado do término da briga, pelo menos pela noite em questão. É um suborno, é uma enganação.

Um homem deve fazer amor do modo como um pintor pinta, ou seja, quando sente a vontade preenchendo seu coração, ou do modo como o poeta compõe poesia, ou um músico toca música. O corpo da mulher deve ser considerado como um instrumento musical, e é como se fosse. Quando o homem sente-se alegre, o sexo deixa de ser apenas uma libertação, um relaxamento, um método para dormir. Daí, então, há preliminares. Ele dança com a mulher, canta com a mulher, com a bela música que faz o templo do amor vibrar, com o incenso que eles adoram. Deve ser algo sagrado, pois não há nada sagrado na vida comum a não ser que as pessoas tornem o amor sagrado. E isso vai ser o início da abertura da porta para o fenômeno total da superconsciência.

O amor nunca deve ser forçado, o amor nunca deve ser uma tentativa. Não deve estar na mente, de jeito nenhum. A pessoa está brincando, dançando, cantando, divertindo-se… parte dessa longa alegria.

Se o amor acontecer, é belo. Quando o amor acontece, ele tem beleza. Quando é forçado a acontecer, é desagradável.

E enquanto o ato sexual for realizado com o homem por cima da mulher… na conhecida posição do missionário. O Oriente conscientizou-se dessa feiura de que o homem era mais pesado, mais alto e mais musculoso e que ele, afinal, estava esmagando um ser delicado. No Oriente, a forma tem sido sempre exatamente a oposta: a mulher por cima. Esmagada sob o peso do homem, a mulher não tem mobilidade. Apenas o homem se move e, consequentemente, chega ao orgasmo em segundos, e a mulher fica simplesmente chateada. Ela tem sido parceira, mas não tem envolvimento no ato. Ela tem sido usada.

Quando a mulher fica por cima, ela tem mais mobilidade, e o homem, menos, e isso faz com que os orgasmos de ambos aconteçam quase simultaneamente. E quando ambos vivenciam o orgasmo, é algo do outro mundo. É o primeiro vislumbre de samadhi, ou seja, é o primeiro vislumbre de que o homem não é o corpo. Ele esquece o corpo e esquece o mundo. Tanto o homem como a mulher entram em uma nova dimensão, que nunca exploraram antes.

A mulher tem a capacidade para múltiplos orgasmos, e, portanto, o homem tem que ser o mais lento possível. Mas a realidade é que o homem anda com tanta pressa para tudo que acaba por destruir a relação como um todo. O homem deve estar muito relaxado, para que a mulher possa ter orgasmos múltiplos. O orgasmo dele deve chegar à reta final quando o orgasmo da mulher tiver atingido o auge.

É pura questão de compreensão.

Estas são diferenças naturais, não têm nada a ver com condicionamento. Há outras diferenças. Por exemplo, a mulher é mais centrada do que o homem… Ela é mais serena, mais calma, mais paciente, e sabe esperar. E é, talvez, por causa dessas qualidades que ela tem mais resistência a doenças e vive mais do que o homem. Devido à serenidade e à delicadeza é que ela pode satisfazer a vida do homem imensamente. Ela pode envolver a vida do homem em uma atmosfera muito reconfortante e acolhedora. Porém, o homem tem medo, pois não quer ser envolvido pela mulher, não quer deixá-la criar um calor aconchegante em torno dele. Tem medo, porque, dessa forma, vai se tornar dependente.

É por isso que há séculos o homem mantém a mulher a distância. Além disso, ele tem medo, porque, no fundo, sabe que a mulher é mais do que ele. Ela pode dar à luz a vida. A natureza escolheu a mulher para reproduzir, não o homem.

A função do homem na reprodução é praticamente nula. Essa inferioridade criou o maior problema: o homem passou a cortar as asas da mulher. Começou a reduzi-la e a condená-la em todos os sentidos, de modo que ele pudesse, pelo menos, acreditar que era superior. Ele tratava as mulheres como gado, e até pior. Na China, durante milhares de anos, a mulher foi tida como um ser sem alma, de modo que o marido podia matá-la sem que a lei interferisse; ela era propriedade dele. Se ele quisesse destruir os móveis de sua casa, não era ilegal. Se ele quisesse destruir sua mulher, não era ilegal. Eis o maior insulto: a mulher não ter alma.

O homem privou a mulher da educação, da independência financeira. Privou-a da mobilidade social porque tinha medo. Ele sabe que ela é superior, sabe que ela é bonita, sabe que vai criar perigo se lhe der independência. É por isso que, ao longo dos séculos, não houve independência alguma para as mulheres. As muçulmanas têm, inclusive, que manter o rosto coberto, para que ninguém possa ver a beleza do rosto e a profundidade de seus olhos, exceto o próprio marido.

No hinduísmo, a mulher tinha que morrer quando o homem morria. Que ciúme! O homem possuiu a mulher por toda a vida e, mesmo depois da morte, quer continuar a ter a sua posse. Ele tem medo. Ela é bonita e, quando ele se for, quem sabe? Ela pode encontrar outro parceiro, talvez melhor do que ele.

Assim, o sistema de sati [a autoimolação da esposa para acompanhar o marido na morte] prevaleceu por milhares de anos, o fenômeno mais horrível que se pode imaginar.

O homem é muito egoísta. É por isso que o chamo de macho chauvinista. O homem criou esta sociedade e, nesta sociedade, não há lugar para a mulher. E ela tem qualidades enormes que são próprias dela! Por exemplo, se por um lado o homem tem a possibilidade da inteligência, por outro, a mulher tem a possibilidade do amor. Isso não significa que ela não tenha capacidade para ter inteligência; pelo contrário, ela pode ter inteligência, desde que lhe seja dada a oportunidade de desenvolvê-la. Porém, quanto ao amor, ela já nasce com ele, e é por isso que ela tem mais compaixão, mais bondade, mais compreensão… Embora homem e mulher sejam duas cordas de uma harpa, ambos sofrem por estarem separados entre si. E é por causa desse sofrimento, e por não saberem a razão para tal, que eles começam a se vingar um do outro.

A mulher pode ser de imensa ajuda na criação de uma sociedade orgânica. Ela é diferente do homem, mas não é desigual. Ela é tão igual a um homem quanto qualquer outro homem. Ela tem talentos próprios, que são absolutamente necessários. Não são o suficiente para ganhar dinheiro, não são o suficiente para tornar alguém um sucesso no mundo, mas são imprescindíveis para se ter uma bela casa, e a mulher tem a capacidade de transformar qualquer casa em um lar. Ela pode preencher o lar com amor, ela tem essa sensibilidade. Ela pode rejuvenescer o homem, ajudá-lo a relaxar.

Nos Upanishads [escrituras hinduístas] há uma bênção muito estranha para os novos casais. O novo casal vai até o vidente dos Upanishads para que ele lhes dê sua bênção. O vidente diz à moça, especificamente: “Espero que você se torne uma mãe de dez filhos para, finalmente, seu marido se tornar seu 11º filho. E se não se tornar uma mãe para o seu marido, não vai conseguir ser uma verdadeira esposa.” É muito estranho, mas apresenta uma percepção psicológica enorme, uma vez que é o que se encontra na psicologia moderna: que todo homem está em busca de sua mãe na figura da mulher, e toda mulher está em busca do pai na figura do homem.

É por isso que todo casamento é um fracasso: o homem não consegue encontrar sua mãe. A mulher com quem se casou não veio para sua casa para ser sua mãe, ela veio porque quer ser sua esposa, sua amante. No entanto, a bênção da filosofia upanishadic, que tem cerca de 5 mil ou 6 mil anos, oferece um conhecimento para a psicologia moderna. A mulher, quem quer que seja, é basicamente uma mãe.

O pai é uma instituição inventada, não é natural. Mas a mãe vai permanecer indispensável. Foram feitas algumas observações com crianças: a elas foram dadas todas as comodidades, medicamentos, toda a alimentação… toda a perfeição proveniente de diferentes campos da ciência, mas, curiosamente, as crianças começavam a definhar e morriam num período de três meses. Constatou-se, então, que o corpo da mãe, e seu calor, é uma necessidade absoluta para que a vida se desenvolva. Esse calor, nesse vasto universo frio, é absolutamente necessário no princípio, pois, do contrário, a criança vai se sentir abandonada. E vai definhar e morrer.

O homem não precisa se sentir inferior à mulher. Toda essa ideia surge em função de se considerar homem e mulher como duas espécies. Além de pertencerem à humanidade, que é única, ambos têm qualidades complementares entre si. Ambos precisam um do outro, e apenas quando estão juntos é que se sentem por inteiro… A vida deve ser levada sem problemas. As diferenças não são contradições.

Podem se ajudar um ao outro e aprimorar imensamente um ao outro. A mulher que ama o homem pode aprimorar a criatividade dele, pode inspirá-lo às alturas como ele nunca sonhou. E sem pedir nada em troca. Ela simplesmente quer o amor dele, que é o seu direito básico.

Grande parte das coisas que faz com que homens e mulheres sejam diferentes é proveniente de condicionamentos. As diferenças devem ser mantidas porque tornam homem e mulher atrativos um para o outro. No entanto, não devem ser usadas como condenação. Eu gostaria que ambos se tornassem um conjunto orgânico, permanecendo, ao mesmo tempo, absolutamente livres, pois o amor nunca cria escravidão, ele dá é liberdade. Com isso, então, podemos criar um mundo melhor. Negou-se a contribuição de metade do mundo, e essa metade, que é formada pelas mulheres, tinha uma capacidade enorme de contribuir para o mundo. Poderia ter construído um belo paraíso.

A mulher deve buscar seu potencial em sua própria alma e desenvolvê-lo. Com isso, terá um belo futuro. O homem e a mulher não são nem iguais nem desiguais, são únicos. E o encontro de dois seres únicos traz algo milagroso para a existência.(2)

Notas
(1) The Great Pilgrimage: From Here to Here [A grande peregrinação: daqui para aqui], Capítulo 2.
(2) The Sword and the Lotus [A Espada e a Lótus], Capítulo 5.

*Osho. no “O Livro das Mulheres: como entrar em contato com o poder feminino” |’The book of women’. tradução Patrícia Arnaud. Editora BestSeller, 2014.







Literatura - Artes e fotografia - Educação - Cultura e sociedade - Saúde e bem-estar