AGENDA CULTURAL

O Lago dos Cisnes, de Tchaikovsky, retorna ao palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro

O Lago dos Cisnes volta ao palco do Municipal do Rio de Janeiro em 2025, depois de uma temporada com ingressos esgotados. O sucesso do balé com música de Tchaikovsky estreia no dia 14 de maio, com Ballet e Orquestra Sinfônica do Theatro, concepção e adaptação de Hélio Bejani e Jorge Texeira, a partir de Marius Petipa e Lev Ivanov, e direção geral de Bejani. Com o patrocínio oficial Petrobras, neste ano, o Municipal traz três bailarinos convidados: a carioca Mayara Magri, primeira bailarina do Royal Ballet de Londres, o mineiro Victor Caixeta que deixou o Teatro Mariinski, em São Petesburgo – onde era o primeiro bailarino contratado– devido à Guerra na Ucrânia e dança na Europa, além do paulistano Paulo Vitor Rodrigues, que dançou na Companhia Jofrrey Ballet de Chicago e aqui no Brasil ganhou o título de melhor bailarino do Festival de Dança de Joinville em 2019. Hoje atua como bailarino frelancer no Brasil. As récitas acontecerão nos dias 14 de maio (estreia), 15, 16, 17, 21, 22, 23 e 24, às 19h / 18 e 25, às 17h e 20, às 14h (Projeto Escola).
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Serão dez apresentações abertas ao público e uma para o Projeto Escola. Os ingressos estão esgotados, mas ainda é possível conferir o espetáculo em um telão que ficará montado no Boulevard da Av. Treze de Maio, nos dias 16 e 17 de maio. O público poderá retirar 150 senhas por dia, disponíveis uma hora antes do início da récita.

O Lago dos Cisnes, de Tchaikovsky – com Ballet e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (foto: Daniel Ebendinger)

SINOPSE
Encenado em quatro atos, o ballet conta a história da princesa Odette, uma jovem aprisionada no corpo de um cisne pelo bruxo Von Rothbart. Vivendo no entorno de um lago, para se libertar dessa condição, ela precisa que um jovem virgem lhe declare amor e fidelidade. E, caso essa jura de amor seja quebrada, Odette permanecerá para sempre como cisne.

ELENCO PRINCIPAL
Récitas – 14, 16, 24/5: Odile/Odette – Juliana Valadão; Siegfried – Cícero Gomes
Récitas – 15, 17, 21/5: Odile/Odette – Mayara Magri; Siegfried – Victor Caixeta
Récitas – 18 e 23/5: Odile/Odette – Manuela Roçado; Siegfried – Rodrigo Hermesmeyer
Récitas – 22 e 25/5: Odile/Odette – Marcella Borges; Siegfried – Paulo Vitor Rodrigues
Bruxo: Edfranc Alves, Saulo Finelon e Anderson Dionísio
Bobo: Alyson Trindade, Luis Paulo Martins e Matthews Imperial

O Lago dos Cisnes, de Tchaikovsky – com Ballet e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (foto: Daniel Ebendinger)

FICHA TÉCNICA
O Lago dos Cisnes – ballet em 4 atos | Ballet e Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro | Música: Pyotr Ilyich Tchaikovsky | Concepção e adaptação: Hélio Bejani e Jorge Texeira / d’après Marius Petipa e Lev Ivanov | Regência: Javier Logioia Orbe | Maître de Ballet (BTM): Jorge Texeira | Ensaiadores: Jorge Texeira, Celeste Lima, Mônica Barbosa, Deborah Ribeiro, Filipe Moreira e Hélio Bejani | Iluminação: Paulo Ornellas |
Cenografia: Acervo FTM e Acenografia | Figurinos: Acervo FTM e Marilda Fontes/ Tânia Agra (o Bruxo) | Design gráfico: Carla Marins | Direção geral: Hélio Bejani | Direção artística TMRJ: Eric Herrero | Presidente FTM: Clara Paulino | Patrocinador oficial: Petrobras | Apoio: Livraria da Travessa, Rádio MEC, Rádio Paradiso Rio, Rádio Roquette Pinto – 94.1 FM, Consulado e Embaixada da Áustria (à confirmar) | Realização Institucional: Fundação Teatro Municipal, Associação dos Amigos do Teatro Municipal | Lei de Incentivo à Cultura | Realização: Ministério da Cultura e Governo Federal, União e Reconstrução | Assessoria de imprensa TMRJ: Cláudia Tisato | Assessora chefe de comunicação TMRJ: Marietta Trotta

O Lago dos Cisnes com os primeiros bailarinos do TMRJ Cícero Gomes e Juliana Valadão (foto: Daniel Ebendinger)

SERVIÇO
O Lago dos Cisnes com BTM e OSTM
Regência: Javier Logioia Orbe
Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Endereço: Praça Floriano, S/N – Centro
Datas e horários: 14 de maio (estreia), 15, 16,17,21,22,23 e 24, às 19h/ 18 e 25, às 17h e 20, às 14h (Projeto Escola)
Duração: 2h30 incluindo o intervalo
Acessibilidade
Classificação: Livre
Ingressos:
Frisas e Camarotes – R$90,00 (ingresso individual)
Plateia e Balcão Nobre – R$80,00
Balcão Superior e Lateral – R$50,00
Galeria Central e Lateral– R$20,00
Ingressos através do site theatromunicipal.rj.gov.br ou na bilheteria do Theatro
Devido ao enorme sucesso do balé, a direção do Theatro está disponibilizando duas datas (16 e 17 de maio) para o público assistir ao espetáculo através de um telão no Boulevard da Avenida Treze de Maio. Haverá a distribuição de 150 ingressos gratuitos 1h antes do início da récita. Acontecerá uma palestra gratuita no Salão Assyrio uma hora antes do início do espetáculo. | Mais informações: @theatromunicipalrj

BIOS

Sobre Javier Logioia Orbe
Aluno de Pedro Ignacio Calderón e de Guillermo Scarabino. Formou-se no Conservatório Nacional de Música, Instituto Superior de Artes do Teatro Colón de Buenos Aires, Conselho Interamericano de Música (Washington, USA) e Escola Superior de Música de Viena (Áustria). Ao longo de mais de 35 anos de carreira, foi regente titular das orquestras sinfônicas de Mendoza, Córdoba e Rosário, da Orquestra Filarmônica de Buenos Aires, Orquestra do Teatro Argentino de La Plata, Orquestra Sinfônica da Universidade de Concepción (Chile) e da Orquestra Filarmônica de Montevidéu (Uruguai), onde realizou pela primeira vez o ciclo completo das sinfonias de G. Mahler, por ocasião do centenário de morte do compositor austríaco. Além disso, é regularmente convidado como regente da Orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Foi assistente de Yehudi Menuhin, Zubin Mehta, Jean Fournet, Franz-Paul Decker e Valery Gergiev, entre outros. Acompanhou a Orquestra Filarmônica de Buenos Aires em três turnês europeias pela França, Holanda, Suíça, Bélgica, Alemanha, Áustria, Inglaterra, Espanha e Grécia. Na música sinfônica, seu repertório inclui os ciclos de sinfonias de Beethoven, Schubert, Schumann, Mendelssohn, Brahms, Rachmaninoff, Guy Ropartz, Sibelius, Bruckner, Tchaikowsky, Prokofiev e Mahler. No campo do ballet, dirigiu companhias como o Ballet do Teatro Colón de Buenos Aires, Ballet do Teatro Argentino de La Plata, Companhia Cisne Negro, Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Ballet de Montecarlo, Ballet de Lyon, Ballet do Teatro Nacional de Varsóvia, Ballet do Teatro Bolshoi de Moscou e Ballet do Teatro Mariinsky de São Petersburgo. No repertório lírico, dirigiu óperas como Tosca, Stiffelio, Roméo et Juliette, Madama Butterfly, La Bohème, Il Trittico, Don Pasquale, L’occasione fa il Ladro, Nabucco, Attila, The Consul, Belisario, Falstaff, Der Freischütz, MacBeth, Norma, Cosi fan tutte, Eugeny Oneguin e Fausto. Nos anos de 2021 a 2023 foi Regente Titular da OSN-UFF. Lá estreou um enorme repertório brasileiro contemporâneo, além dos Ciclos Sinfônicos de Brahms e Tchaikovsky.

Sobre Mayara Magri
Mayara Magri é Primeira Bailarina do The Royal Ballet de Londres. Formada pela Escola do Royal Ballet, ingressou na companhia em 2012 e foi promovida a Solista em 2016, Primeira Solista em 2018 e Primeira Bailarina em 2021. Nascida no Rio de Janeiro, começou a dançar aos oito anos com uma bolsa de estudos na Escola de Dança Petite Danse, através do projeto social Dançar à Vida, fundado por Nelma Darzi. No Brasil, venceu concursos como o Conselho Brasileiro da Dança e foi Medalha de Ouro e Melhor Bailarina no Festival de Dança de Joinville em 2010. Em 2011, ganhou a categoria Sênior do Youth America Grand Prix e a Medalha de Ouro no Prix de Lausanne, recebendo o Prêmio do Público e uma bolsa integral para a Escola do Royal Ballet. Magri também é professora de balé certificada pelo programa de formação de professores da The Royal Ballet School (2022) e Embaixadora Global da Grishko (pontas).

Sobre Victor Caixeta
Victor Caixeta começou seus estudos de ballet aos 12 anos, no Projeto Pé de Moleque com Guiomar Boaventura, em Uberlândia, MG. Participou de vários concursos nacionais e internacionais recebendo prêmios e bolsas de estudos. Graduou-se na Escola Estatal de Berlim na Alemanha, e depois de receber a medalha de bronze no Concurso Internacional de Ballet de Moscou na Rússia, recebeu um contrato de solista para o Teatro Mariinsky, em São Petersburgo, sendo o primeiro bailarino brasileiro contratado do teatro. Depois de cinco anos, deixou a Rússia por questões morais relacionadas à Guerra na Ucrânia e foi para o Het National Ballet, em Amsterdã, na Holanda, onde foi promovido a primeiro Bailarino aos 23 anos. Hoje dança como bailarino convidado por grandes companhias renomadas em todo o mundo.

Sobre Paulo Vitor Rodrigues
Formado pelo método Agripina Vaganova na escola de Ballet Adriana Assaf e pelo trainee program do Joffrey Ballet de Chicago na direção de Alexei Kremnev e Anna Reznisk. Recebeu seu primeiro contrato de trabalho na companhia Jofrrey Ballet de Chicago, com a direção de Ashley Whater, onde permaneceu por 6 anos como solista e teve a oportunidade de dançar obras de coreógrafos renomados mundialmente. Em 2016 teve a honra de dançar na Gala do YAGP com direção de Alexey Kremnev. Em 2019 ganhou o título de melhor bailarino do Festival de Dança de Joinville e no mesmo ano foi convidado a dançar na gala “stars” na Rússia com a direção de Alfredo Borges, onde teve o privilégio de fazer aulas com o teatro do Bolshoi de Moscow. Participou do USA International Ballet Competition em Jackson Mississippi, onde teve oportunidades de trabalhar em Workshops de grandes profissionais da dança. Hoje atua como Bailarino freelancer no Brasil.

Revista Prosa Verso e Arte

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