O grupo A Cor do Som está de volta a São Paulo para shows em Santos, dia 31 de agosto, quinta-feira, no Festival Som das Palafitas, e na cidade de São Paulo, dias 1 e 2 de setembro, no Sesc Belenzinho, comemorando 46 anos de carreira e o Grammy Latino 2021 conquistado pelo Álbum Rosa.
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Para a turnê deste segundo semestre de 2023, o grupo selecionou sucessos instrumentais como Pororocas, Saudação à Paz e Frutificar, músicas do álbum vencedor do Grammy Latino 2021, e músicas que marcaram gerações, foram incluídas em trilhas sonoras das novelas da TV Globo e líderes de execução em rádios como Menino Deus, Abri a Porta, Palco, Zanzibar, Beleza Pura e Semente do Amor.

“Com sua inusitada e orgânica fusão de pop, choro, baião e progressivo, A Cor do Som foi a grande surpresa da música brasileira em fins dos anos 1970, antecipando o rock que iria imperar na década seguinte… A partir do século XXI, o original som d’A Cor, que antecipava a mistura do rock com ritmos brasileiros, voltou a ser valorizado, citado como referência por muitos dos artistas “, comenta Antônio Carlos Miguel (jornalista brasileiro especializado em música), sobre o sucesso da banda.
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Era o ano de 1977 quando os cinco rapazes do recém-formado grupo A Cor do Som surpreenderam o Brasil com sua peculiar fusão musical, e no ano seguinte surpreenderam o mundo quando estrearam no palco do Festival de Jazz de Montreux, na Suíça, em julho de 1978.
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Apesar da pouca idade, a carreira musical de cada um deles já era sinônimo de sucesso, fazendo com que ao se juntarem, Mu, Armandinho, Dadi, Gustavo e Ary abrissem as portas para um novo cenário musical no Brasil, influenciando novos grupos que surgiram nos anos seguintes, conquistando admiradores e fãs dentro e fora o mundo artístico.

Caso raro de grupo que se mantém unido e criativo em mais de quatro décadas de carreira, A Cor do Som traz na bagagem 14 discos lançados e um DVD. Entre os prêmios conquistados, destaques para o Prêmio Sharp de “Melhor Grupo de Música Popular” com o CD “Ao Vivo no Circo”, em 1997, e o Prêmio TIM de “Melhor Grupo de Canção Popular”, em 2006, com o primeiro DVD do grupo, “A Cor do Som Acústico”. Além do Grammy Latino, conquistado em 2021, na categoria de melhor álbum de rock ou música alternativa em língua portuguesa com seu disco “Álbum Rosa”.
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Em agosto de 2022 a banda marcou sua volta definitiva para Europa realizando um show no espaço Palaphita, em Cascais, Portugal, sendo aclamado pelo público e pela crítica, retornando agora, em julho de 2023, para show no conceituado festival do Jardins do Marquês, em Oeiras, Lisboa. Colhendo os frutos dessa carreira de sucesso, estreou no primeiro semestre desse ano a série documental O Som da Cor – A história e as aventuras da A Cor do Som, série que recorda a trajetória do grupo desde o processo da formação musical de seus integrantes nos anos 60 até o dia de hoje.

SERVIÇO
Show: A Cor do Som
SANTOS – SP
Dia 31 agosto de 2023
Festival Som das Palafitas
End.: Instituto Arte no Dique – Av. Brigadeiro Faria Lima – Rádio Clube – Santos/SP
Horário: 15h
Entrada Franca
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SÃO PAULO – SP – SESC BELENZINHO
Show: A Cor do Som
Dias 1 e 2 de setembro de 2023. Sexta e sábado
End.: Rua Padre Adelino, 1000. Belenzinho – São Paulo (SP)
Local: Comedoria (400 lugares)
Horário: 20h30
Valores: R$ 40 (inteira); R$ 20 (Meia entrada), R$ 12 (Credencial Sesc)
Telefone: (11) 2076-9700
Classificação: 14 anos
Duração: 90 minutos
Ingressos à venda no portal sescsp e nas bilheterias das unidades Sesc
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A Cor do Som – foto @jpsofranz

A Cor do Som é 
Dadi Carvalho, o baixista e compositor reverenciado por artistas como Caetano Veloso, que compôs para ele a canção Leãozinho. Dadi é parceiro e acompanha Os Tribalistas e Marisa Monte desde o início de suas carreiras. O músico fez parte dos Novos Baianos em sua formação original, ainda no começo dos anos 70, além de ter acompanhado a banda de Jorge Benjor.
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Armandinho Macêdo, guitarrista, bandolinista e compositor tem mais de 55 anos de carreira e 40 discos editados. Armandinho é filho de Osmar, um dos inventores do trio elétrico e também tornou-se referência do Carnaval da Bahia, com sua guitarra baiana. O artista foi homenageado por Caetano Veloso com a música Armandinho e por Baden Powell com a música Um abraço no Trio Elétrico.
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Mú Carvalho, é pianista, compositor e produtor musical responsável por inúmeras bandas sonoras de sucesso da TV Globo. Mú compôs canções que estouraram nas vozes do Roupa Nova como Sapato Velho e as gravadas por seu próprio grupo A Cor do Som como Semente do Amor , Magia Tropical e Alto Astral, entre outros sucessos.
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Ary Dias, percussionista e compositor baiano fez parte das bandas de Gilberto Gil, Rita Lee e Jorge Benjor. O mestre da percussão, que tem discos solo e em parceria editados, influenciou artistas como o seu compadre Carlinhos Brown (com quem já dividiu o palco diversas vezes), e tocou com nomes internacionais como Toots Thielemans.
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Gustavo Schroeter é baterista, que já atuou nas bandas de Zé Ramalho, Jorge Benjor e João Donato. O músico integrou também a banda “A Bolha” (The Bubbles), banda seminal do rock progressivo brasileiro.
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A Cor do Som em vídeos
Beleza Pura
Abri a porta
Frutificar
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* Imagem (capa da matéria): A Cor do Som – foto ©Daryan Dornelles







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