Vinicius de Moras. foto: ©Ricardo Alfieri - Revista Gente y la actualidad. Año 5 numero 241. 5.3.1970. Buenos Aires, Argentina.
O filho do homem
O mundo parou
A estrela morreu
No fundo da treva
O infante nasceu.
Nasceu num estábulo
Pequeno e singelo
Com boi e charrua
Com foice e martelo.
Ao lado do infante
O homem e a mulher
Uma tal Maria
Um José qualquer.
A noite o fez negro
Fogo o avermelhou
A aurora nascente
Todo o amarelou.
O dia o fez branco
Branco como a luz
À falta de um nome
Chamou-se Jesus.
Jesus pequenino
Filho natural
Ergue-te, menino
É triste o Natal.
.
(Natal de 1947)
– Vinicius de Moraes, no livro “Antologia poética”. São Paulo: Companhia das Letras, 1002.
Vinicius de Moraes – a última entrevista
Vinicius de Moraes – entrevistado por Clarice Lispector
Vinicius de Moraes – o poeta não tem fim
Vinicius de Moraes – o poetinha
Vinicius de Moraes (poemas e crônicas neste site)
Téo Ruiz apresenta álbum intimista sobre as nuances do amor, “Espera” é um projeto voz…
Musical 'Clara Nunes - a tal guerreira', de Jorge Farjalla chega a BH e RJ trazendo Emanuelle Araújo como Clara…
Kamasi Washington - ícone do jazz contemporâneo, saxofonista passeia por sua experimentação sonora com show…
A São Paulo Chamber Soloist recebe Hamilton de Holanda em concerto especial dedicado à música…
Isabella Taviani reservou o mês de junho para uma turnê especial de voz e violão em…
No ano de 2025, a Camerata Fukuda, sob regência de Ugo Kageyama, celebrará os 50…