Vinicius de Moras. foto: ©Ricardo Alfieri - Revista Gente y la actualidad. Año 5 numero 241. 5.3.1970. Buenos Aires, Argentina.
O filho do homem
O mundo parou
A estrela morreu
No fundo da treva
O infante nasceu.
Nasceu num estábulo
Pequeno e singelo
Com boi e charrua
Com foice e martelo.
Ao lado do infante
O homem e a mulher
Uma tal Maria
Um José qualquer.
A noite o fez negro
Fogo o avermelhou
A aurora nascente
Todo o amarelou.
O dia o fez branco
Branco como a luz
À falta de um nome
Chamou-se Jesus.
Jesus pequenino
Filho natural
Ergue-te, menino
É triste o Natal.
.
(Natal de 1947)
– Vinicius de Moraes, no livro “Antologia poética”. São Paulo: Companhia das Letras, 1002.
Vinicius de Moraes – a última entrevista
Vinicius de Moraes – entrevistado por Clarice Lispector
Vinicius de Moraes – o poeta não tem fim
Vinicius de Moraes – o poetinha
Vinicius de Moraes (poemas e crônicas neste site)
Helena Black, a drag queen contadora de histórias, personagem criada pelo ator e educador Paulo Reis,…
São dez anos da Casa do Choro, que a gente completa agora no dia 25 de…
Depois de celebrar cinco décadas de carreira com a turnê “Tô Voltando”, sucesso absoluto que…
Neymar Dias, ao lado de Vana Bock e Pedro Gadelha, músico apresenta um encontro único…
Devido ao grande sucesso, a Cia Paulista de Dança retorna ao Teatro Sérgio Cardoso, vinculado à Secretaria da Cultura,…
‘Terra Irmã’ é o novo single do cantor e compositor Ricardo Nash, com participação de Nô Stopa,…