Após o lançamento no Dia Internacional da Mulher, o projeto multimídia “Narrando Mulheres”, que inclui websérie (YouTube) e exposição de fotos (Instagram), segue nas redes socais com episódios exibidos toda segunda-feira, às 19h, até o dia 12 de abril. Reúne narrativa oral, audiovisual e fotografia em uma websérie com narrativas de contos de diferentes culturas, contados por cinco artistas diferentes e ilustrados com fotografias de outras cinco personalidades femininas do Estado do Rio de Janeiro que vêm se destacando em diferentes áreas da sociedade: Vilma da Candê (carnaval), Luciana Novaes (política), Joana Oscar (educação), Maria Izabel (empreendedorismo) e Mariana Brochado (esporte).

Narrando Mulheres foi contemplado pela Lei Aldir Blanc através do Edital de Chamada Emergencial de Premiação nº 01/2020 “Retomada Cultural RJ”, da Secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro.

O roteiro, direção e apresentação são de Luciana Zule. Realização da Estufa de Ideias em parceria com a Magalona Produções.

Cada um dos cinco episódios inspiradores com 15 minutos de duração traz uma narradora. Logo após, num sexto vídeo os internautas poderão assistir um minidocumentário com os bastidores das gravações e entrevistas com a equipe.

revistaprosaversoearte.com - 'Narrando Mulheres' - o projeto multimídia reúne narrativa oral de mulheres inspiradoras
Narrando Mulheres – primeira temporada

Narradoras da primeira temporada:

Maria Clara Cavacanti – episódio de estreia, contando a história de Sherazade, de “As Mil e Uma Noites”. Contadeira de histórias, escritora, especialista em Literatura Infantil e Juvenil pela UFF e em Leitura Teoria e Práticas pela PUC-Rio, Maria Clara é integrante do grupo Confabulando Contadores de Histórias. Tem ministrado oficinas de Contação de Histórias e Práticas Leitoras, e se apresentado como contadora em diferentes estados do Brasil e em Portugal. É autora de diversos livros como: “Quibungo”, “Passos no Porão”, “Eros e Psiquê e outros amores da mitologia grega”, entre outros.

Ana Paula Rosa – segundo episódio da série, “Dona Sebastiana – Cantos de Vissungo” – Cantora, contadora de histórias e dançarina de ritmos da cultura popular, foi aluna no Teatro do Oprimido com Augusto Boal em 1998, estudou danças afro-brasileiras com Charles Nelson e Eliete Miranda.  Em 2011 descobriu os Vissungos e iniciou uma pesquisa de campo. A partir daí iniciou os estudos de música na Escola Portátil e trabalho de preparação vocal com o Maestro Sidney Carvalho. Em 2016 entrou para o Ayó que é um Coletivo de Contadores Negros, realizando apresentações de contos autorais no Rio de Janeiro e Belo Horizonte.  Faz a direção artística do Projeto Música & Poesia e Cia dos Encantados desde 2014 e tem realizado diversas apresentações em bibliotecas, escolas e espaços públicos de todo o Rio de Janeiro.

Maria Coelho – terceiro episódio da série, “Pele de Foca”, conto de tradição nórdica. Atriz, contadora de histórias e professora de Língua Portuguesa e Literatura com especialização em literatura infantil e juvenil, @mariacoelho_narradora foi integrante do Grupo Mosaicos e participou de projetos como o Paixão de ler, Ciranda de histórias e dos programas Rádio Maluca e ABZ do Ziraldo.  Foi roteirista do programa de rádio “Contos Cascudos”, projeto premiado pelo edital da ARPUB 2010.

Rosana Reátegui – quarto episódio da série, “Las Capullanas e o canto das baleias”, conto de sua autoria a partir da tradição oral peruana. Atriz, produtora e contadora de histórias, @rosana.narrar é formada em Artes Cênicas pela UniRio e integrante do grupo Tapetes Contadores de Histórias (@tapetescontadores). Apresentou-se como contadora de histórias nos IV Encuentro Iberoamericano de Cuenteria (Chile), I Encontro de Culturas Indígenas do Acre e do Sul de Amazonas, Museu do Índio e Museu do Folclore (Brasil), X Feria Internacional del Libro e Centro Cultural da Espanha (Peru). No Rio de Janeiro, produziu: a Mostra de Cinema Peruano, e os shows “Asi es mi tierra, Ritmos del Peru” e “Entardecer Peruano”. Em Lima (Peru), produziu “Brasil: Fronteras Escénicas e Doy la palabra a mis historias”.  Atualmente coordena “Manos que Cuentan”, projeto de pesquisa e criação de livros de pano a partir da literatura oral peruana que, em 2005, recebeu o Prêmio de Melhor Livro-Objeto pela Câmara Peruana do Livro.

Tatiana Henrique – quinto episódio da série, “Óxum”. Ela é Mãe e Artista da Presença. Pesquisadora de tradições orais e contação de histórias há 20 anos, é doutoranda em Artes pela UERJ e professora no curso de Teatro da Faculdade Cesgranrio, RJ. É coautora do livro “Propostas pedagógicas para o ensino de história e cultura africana e afro-brasileira” (Outras Letras), e “Ei, Mulher!”, registro cênico e crítico performance homônima ”  (Metanoia). 

Cinco episódios + um minidoc.

Episódio 1: Sherazade, por Maria Clara Cavalcanti. Convidada: Luciana Novaes

Episódio 2: Dona Sebastiana, por Ana Paula Rosa. Convidada: Vilma da Candê

Episódio 3: Pele de Foca, por Maria Coelho. Convidada: Mariana Brochado

Episódio 4: Las Capullanas e o canto das baleias, por Rosana Reátegui. Convidada: Maria Izabel

Episódio 5: Óxum, por Tatiana Henrique. Convidada: Joana Oscar

Para Luciana Zule, fazer a direção do “Narrando Mulheres” foi a realização de um desejo antigo, que era unir narrativa oral e artes visuais, nesse caso fotografia. “São vários elementos ajudando a contar a mesma história. Enquanto as narradoras nos contam pela palavra, a fotografia nos conta por um olhar captado ou por um gesto recortado” -, explica a diretora.

Nos episódios da primeira websérie da produtora Estufa de Ideias as homenageadas irão interpretar personagens representando os contos:

  • Luciana Novaes (Sherazade – “As Mil e Uma Noites”). “Minha missão na política só faz sentido se for para ajudar as pessoas” e assim é o que ela tem feito.  Antes de ser vereadora de sua cidade natal, Luciana cursava enfermagem em 2003 na Universidade Estácio de Sá, quando foi atingida por um tiro de bala perdida no campus do Rio Comprido, fato que mudou a sua vida: ficou tetraplégica e dependente de ventilação mecânica. Mas nem o diagnóstico de apenas 1% de chance de sobrevivência a fez desistir. Luciana não só superou as dificuldades, como também se adaptou a nova vida e voltou a estudar, formando-se em Serviço Social e concluiu pós-graduação em Gestão Pública. Atuou também como palestrante motivacional e conselheira de Direitos Humanos e da Pessoa com Deficiência. Em 2016, após a terceira tentativa a um cargo parlamentar para ajudar mais pessoas, o que considera sua missão de vida, foi eleita a primeira vereadora tetraplégica do Rio de Janeiro. Desde então, vem lutando por uma cidade melhor para todos os cariocas. Saiba mais aqui!
  • Vilma da Candê (Dona Sebastiana – “Cantos de Vissungo”). Memória viva do samba como um Griô, a carioca é luxo e elegância em seu bailado na “Ala das Baianas” há 30 anos na avenida desfilando pelo G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira. Ela começou a desfilar na escola de samba verde rosa aos 8 anos de idade, participou da “Ala da Comunidade” por dois anos e foi passista por dez anos, diplomada como “passista maior”, assinado pelo presidente da agremiação, em 1978. Foi mulata do conjunto Juventude Samba Show durante 3 anos, participando de diversas apresentações pela Mangueira. Trabalhou na boate “Oba-oba” ao lado de Osvaldo Sargentelli, o radialista, apresentador de televisão e empresário  que se autodefinia como “mulatólogo”. Em 2020 protagonizou o espetáculo “Matrizes”, da Estação Primeira de Mangueira, dirigido pelo carnavalesco Leandro Vieira.
  • Mariana Brochado (Pele de Foca – “Conto Nórdico”). A carioca é uma das musas do esporte brasileiro. Entrou na escolinha de natação do Flamengo aos quatro anos de idade. Três anos mais tarde, já fazia parte da equipe mirim do clube. Seu primeiro título estadual veio em 1998, mesmo ano em que estreou em campeonatos de alto nível. Durante toda a carreira defendeu as cores rubro-negras do clube do coração, ainda que tenha sido assediada por outras equipes com estruturas de treinamento melhores. Em 2001, Mariana alcançou a elite da natação brasileira quando ganhou o Campeonato Sul-americano Juvenil e o Troféu Brasil absoluto nos 200 metros livre.  Saiba mais aqui!
  • Maria Izabel (Capullana – “Las Capullanas” – Conto Peruano). Nascida em Paraty, de uma família que já produziu cachaça entre o século XVIII e meados do XX, Maria Izabel resolveu resgatar a tradição familiar em 1996, fabricando artesanalmente sua própria cachaça. Atualmente produz as variedades prata e ouro, sendo que a primeira fica pelo menos um ano em tonéis de jequitibá, enquanto a segunda em barris de carvalho. As com mais de dois anos de envelhecimento são vendidas apenas na lojinha do local. A produção da Maria Izabel é bem pequena e em 2016 não passou dos seis mil litros. “Eu só uso cana-de-açúcar colhida no meu próprio canavial, o que reduz a acidez e garante sabor muito mais apurado”, ensina ela. Saiba mais aqui!
  • Joana Oscar – (Oxum – “Conto Nórdico”). Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Educação pela UFRJ. Mestre em Educação pela UFRJ. Especialista em Relações Étnico-Raciais pelo CEFET, graduada em Língua Portuguesa pela UFRJ. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Infantil e Séries Iniciais.

Depois de tantos anos no mercado produzindo projetos de amigos e parceiros, a produtora Natália Simonete vibra com a iniciativa de sua empresa em conjunto com toda a equipe. “Tudo isso graças à Lei Aldir Blanc e à parceria de longa data com a Magalona Produções, que nos trouxe a ideia do Narrando Mulheres.

E ela ressalta ainda a harmonia das narrativas entre os contos e as histórias das protagonistas, e acrescenta: “Além da delícia que é ouvir esses contos tradicionais contados por narradoras maravilhosas, é uma grande alegria poder homenagear essas mulheres reais que brilham em suas próprias histórias” -, finaliza.

Ficha técnica:
  • Idealização: Luciana Zule e Natália Simonete
  • Roteiro, direção e apresentação: Luciana Zule
  • Narradoras: Maria Clara Cavalcanti (Sherazade), Ana Paula Rosa (Dona Sebastiana – “Cantos de Vissungo”), Maria Coelho (Pele de Foca), Rosana Reátegui (Las Capullanas), Tatina Henrique (Oxum)
  • Convidadas: Luciana Novaes (Sherazade), Vilma da Candê (Dona Sebastiana – “Cantos de Vissungo”), Mariana Brochado (Pele de Foca), Maria Izabel (Las Capullanas), Joana Oscar (Oxum)
  • Figurino: Bruno Pertatto
  • Visagismo: Francisco Leite
  • Trilha Sonora Original: Micah El Tuhu
  • Fotografias das convidadas: Alice Venturi
  • Câmera, animação e finalização: Renato Marques
  • Edição: Renata Lima
  • Operador de som/áudio direto: Diego Alonso
  • Design Gráfico: Raquel Alvarenga
  • Assessoria de Imprensa: Clóvis Corrêa
  • Assistente de Figurino 1: Caio Nietzsche
  • Assistente de Figurino 2: Tatiana Figueiredo
  • Assistente Administrativo: Pedro Henrique Florêncio
  • Coordenação Financeira: Natália Simonete
  • Produção: Luciana Zule e Natália Simonete
  • Realização: Magalona Produções e Estufa de Ideias

SERVIÇO:

Narrando Mulheres (Websérie, exibição no – YouTube) + Exposição de fotos (Instagram)

Cada episódio com lançamento toda segunda-feira, às 19h.

  • Websérie, direção de Luciana Zule.
  • Exposição de fotos, assinada pela fotógrafa Alice Venturi, tendo como tema histórias de mulheres protagonistas em diversas áreas da sociedade.

▶️ Onde (Websérie): Narrando Mulheres – Youtube

▶️ Onde (Exposição): Narrando Mulheres – instagram

?Disponível por tempo ilimitado. Acesso gratuito.

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