Cia. da Revista faz temporada do musical original “João”, que fecha a trilogia de 25 anos do grupo, com direção de Kleber Montanheiro, espetáculo tem canções exclusivas de Vitor Rocha e Marco França e transforma as instalações de toda a sede do coletivo
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Uma Cia. da Revista finaliza as comemorações de seus 25 anos de trajetória com a estreia de João, um musical original com dramaturgia de Marcelo Marcus Fonseca e músicas de Vitor Rocha (letras) e Marco França (música, direção musical e arranjos). O espetáculo tem sua temporada de estreia no Espaço Cia da Revista, de 6 de junho a 3 de agosto 2025, com apresentações de sexta a domingo, sempre às 20h.
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O elenco conta com a participação de Vitor Vieira, Dudu Galvão, Marina Mathey, Bia Rezi, Zé Guilherme Bueno, Gabriel Natividade, Neto Vilar, Pedro Ulee, Pedro Bignelli, Vithor Zanatta e Josinaldo Filho. A produção é da Movicena Produções.
“João” é o terceiro espetáculo da trilogia de peças “Conexão São Paulo-Pernambuco”, que teve início em 2021, com a estreia de Nossos Ossos, a partir do romance do escritor Marcelino Freire, seguida por Tatuagem, adaptação do filme de Hilton Lacerda, que se tornou uma características de público e crítica da temporada paulistana.
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O trabalho compara a história do escritor pernambucano João Cabral de Melo Neto e seu personagem João em uma fábula surrealista, fazendo uma leitura urbana da questão agrária e da diversidade na vida contemporânea.
Na trama, João migra de Pernambuco para o sudeste em busca de trabalho e tem um encontro casual com seu próprio criador, o poeta João Cabral. Após se separarem, na divisão de São Paulo e Rio de Janeiro, o personagem segue sua vida na capital paulistana, onde conhece Gaivota, uma travesti artista que muda sua vida.
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Enquanto isso, de longe, João Cabral conta sua própria história, ao mesmo tempo que evoca a história do próprio Severino, de sua obra-prima “Morte e Vida Severina”, refletida no centro urbano.

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Musical original
As músicas do espetáculo foram compostas por Vitor Rocha (letras) e Marco França (músicas, arranjos e direção musical), tornando-o um musical totalmente inédito e brasileiro na sua essência. A inspiração para as composições nasceram da obra de Gonzaguinha, um cronista do Brasil e do seu tempo.

Sobre a Cia. da Revista
Uma Cia. da Revista nasceu em 1997 com a proposta de investigar o Teatro de Revista, gênero que chegou ao Brasil no século XIX e que, a partir da década de 1920, ganhou como características que inspiraram o trabalho de pesquisa da Companhia: estrutura fragmentada que engloba diversos gêneros em um único espetáculo, olhar crítico e irreverente sobre seu tempo e a presença da música como importante elemento narrativo. Uma cia. foi contemplado com os prêmios FEMSA (categoria Melhor Atriz Coadjuvante em O Doente Imaginário, Sonho de uma Noite de Verão e A Odisséia de Arlequino; categoria Melhor Atriz em A Odisséia de Arlequino), APCA (melhor elenco, A Odisséia de Arlequino), FEMSA (melhor espetáculo, A Odisséia de Arlequino) e Cooperativa Paulista de Teatro (melhor espetáculo para espaços não, A Odisséia de Arlequino). O diretor do grupo, Kleber Montanheiro, recebeu os prêmios APCA (Sonho de uma Noite de Verão) e FEMSA (A Odisséia de Arlequino), ambos como melhor diretor. Em 2012, foi indicado a dois prêmios Shell (Direção musical e dramaturgia) e dois prêmios Cooperativa Paulista de Teatro (Direção e direção musical) pelo espetáculo Cabeça de Papelão. Em 2022 o espetáculo Tatuagem, do filme homônimo de Hilton Lacerda, teve seis horários ao prêmio Bibi Ferreira, incluindo melhor musical brasileiro. Em 2022 a Cia. da Revista completou 25 anos de atividades e em 2024 completou dez anos de atividades do seu espaço sede, o Espaço Cia. da Revista, situado na al. Nothmann, Santa Cecília, São Paulo.

Sobre Marcelo Marcus Fonseca
Iniciou sua carreira como ator na década de 1980 e despontou na cena teatral paulista como diretor na década de 1990 com o espetáculo “Baal – O Mito da Carne” (1996 -1997). É autor dos textos “Águas Queimam na Encruzilhada”, “Rebelião – O Coro de Todos os Santos“, “A Gente Submersa”, “O Santo Dialético”, “O Pornosamba e a Bossa Nova Metafísica”, “São Paulo Surrealista”, “São Paulo Surrealista 2: A Poesia Feita Espuma”, Odile” e “Todos os Homens Notáveis”. É poeta e sambista, atividade que mantém paralelamente com parceiros da periferia de São Paulo, sendo responsável por uma vasta pesquisa de resgate de sambas pouco conhecidos do grande público, é fundador do grupo Teatro do Incêndio, o qual dirige desde 1996 e que tem sua sede própria na rua Treze de Maio, 48, no Bixiga. poemas temáticos sobre o mito de Baco e Perséfone.
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Sobre Kleber Montanheiro
Multiartista com 30 anos de carreira, é diretor cênico, cenógrafo, figurinista e artista visual em expografia. Ganhou o prêmio APCA 2008 pelo espetáculo Sonho de Uma Noite de Verão e o prêmio FEMSA 2009 por A Odisséia de Arlequino, ambos de melhor diretor. Em 2022, foi indicado ao prêmio Bibi Ferreira pela direção e ganhou o prêmio APCA de melhor diretor pelo espetáculo Tatuagem, inspirado no filme homônimo de Hilton Lacerda. Dirigiu o musical Ópera do Malandro, de Chico Buarque de Holanda (2014/2015), Um Dez Cem Mil Inimigos do Povo (2016), inspirado no clássico de Henrik Ibsen, Carmen, a Grande Pequena Notável (2018/2019), musical com Amanda Acosta sobre a vida e obra de Carmen Miranda entre muitos outros. Dirigiu recentemente o musical da Broadway Cabaret, que cumpriu a temporada no 033 Rooftop, do Teatro Santander, ganhando o prêmio Bibi Ferreira de melhor figurino e melhor direção.

Sobre Vitor Rocha
Ator, diretor, letrista, dublador dramaturgo, roteirista e produtor, eleito pela Forbes um “Under 30”, em 2019 entrou pra lista dos 90 jovens mais promissores e bem sucedidos do país e já tem seu trabalho a frente do teatro brasileiro reconhecido. Depois de despontar em “Cargas D’Água – Um Musical de Bolso”, espetáculo que ganhou montagens em Londres no Off-West End e em Nova York na Off-Off-Broadway e que o consagrou o primeiro autor a receber um prêmio Bibi Ferreira na categoria revelação, realizou diversos projetos de destaque como “Se Essa Lua Fosse Minha”, “Mundaréu de Mim”, “Bom Dia Sem Companhia”, “Donatello”, entre outros.
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Além do teatro, seu trabalho pode ser visto no cinema, como ator e roteirista, e na dublagem, como ator ou responsável pela versão brasileira. Suas dramaturgias originais já ganharam as páginas dos livros e receberam selos de prêmios da literatura, como a Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, sendo “O Mágico Di Ó” – publicado pela Panda Books – escolhido para integrar o Plano Nacional do Livro Didático e fazer parte das bibliotecas de escolas por todo o Brasil. O APTR na categoria “Jovem Talento” e o FITA “Revelação” são as mais recentes conquistas em seu currículo e se juntam a mais de 20 restrições e 7 vitórias em prêmios de teatro e literatura em categorias distintas.
Sobre Marco França
Potiguar (Natal/RN) residente em São Paulo desde 2016, ator, músico, multi-instrumentista (piano, acordeon, violão, clarinete, escalata, teclado e percussão), produtor musical, compositor e arranjador, atuoso como diretor, ator e diretor musical do grupo de teatro Clowns de Shakespeare (Natal / RN 2000 – 20015) onde pesquisa musical com base na preparação do ator e na criação cênica a partir de jogos teatrais. Participou dos mais importantes Festivais Internacionais de Teatro do país, como: FIT (BH), Cena Contemporânea (Brasília), FILO (Londrina/PR), Festival Internacional de São José do Rio Preto, Festival de Teatro de Curitiba, além de diversas circulações com espetáculos e oficinas pelo Brasil e exterior (Chile, Uruguai, Portugal e Espanha).
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Indicado ao Prêmio Shell de Teatro SP em 2009 pela música do espetáculo “O Capitão e a Sereia” (Clowns de Shakespeare) e vencedor em 2016 e 2019 pelas músicas de “A Tempestade” e “Estado de Sítio” respectivamente (direções de Gabriel Villela). Ganhou em 2016 a Melhor Trilha Musical Adaptada do Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem (FEMSA/Coca-Cola) com o espetáculo “Peer Gynt” (Gabriel Villela) e indicado em 2019 como ator coadjuvante ao Prêmio Bibi Ferreira de Teatro (SP) pelo espetáculo “Cangaceiras – As guerreiras do Sertão” (direção de Sérgio Módena e dramaturgia de Newton Moreno), além de receber vários prêmios como ator e diretor musical em trabalhos anteriores. Trabalhou com importantes profissionais, dentre eles Ernani Maletta, Babaya, Francesca Della Monica, Helder Vasconcelos, Zeca Baleiro, Kika Freire, Débora Dubois, Márcio Aurélio, Gabriel Villela, Marco Antonio Rodrigues, Dagoberto Feliz, Chico César, Sérgio Módena e Newton Moreno.

Sinopse
Terceira peça da trilogia Conexão São Paulo – Pernambuco, o espetáculo compara a história de João Cabral de Melo Neto e João em uma fábula surrealista, fazendo uma leitura urbana da questão agrária e à diversidade na vida contemporânea.
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João migra de Pernambuco para o sudeste em busca de trabalho e cruza no seu caminho com seu próprio autor, o poeta João Cabral. Após se separarem na divisão de São Paulo e Rio de Janeiro, João segue sua vida na capital paulistana onde conhece Gaivota, uma travesti artista que muda sua vida. Enquanto de longe, João Cabral conta sua própria história, ao mesmo tempo evoca a história do próprio Severino, de Morte e Vida Severina, refletida no centro urbano.

Ficha Técnica
Dramaturgia: Marcelo Marcus Fonseca | Direção e cenário: Kleber Montanheiro | Figurinos: Marcos Valadão | Direção musical e arranjos: Marco França | Músicas: Vitor Rocha (letras) e Marco França (músicas) | Iluminação: Gabriele Souza | Visagismo: Louise Heléne | Preparação Vocal e Assistência: Natália Quadros | Assistente de direção: Ana Elisa Mattos | Assistente de figurinhas: Acrides | Modelagem e costura: Ana Cristina Driscoll, Mariluce da Costa, Salomé Abdala e Sônia Maria Mendonça | Equipe de figurino: Nilo. e Rebeca Oliveira | Sapatos: Calçados Porto Free | Cenotecnia: Evas Carretero | Equipe de cenografia: Sergio Murilo, Marcus Caselato, Sara Mynai | Elenco: Vitor Vieira, Dudu Galvão, Marina Mathey, Bia Rezi, Zé Guilherme Bueno, Gabriel Natividade, Neto Vilar, Pedro Ulee, Pedro Bignelli, Vithor Zanatta e Josinaldo Filho | Músico Ensaiador: Gabriel Hernandes | Músicos: Cassio Percussa, Gabriel Hernandes, Juliano Veríssimo e Wagner Passos | Fotos do elenco: Cleber Correa | Microfonista: Brenda Umbelino | Desenho de som: Zelão Martins | Direção de produção: Jota Rafaelli | Produção Financeira: Rafael Petri | Assessoria de imprensa: Pombo Correio | Produção: Movicena Produções | Realização: Cia. da Revista.

Serviço
João, da Cia da Revista
Temporada: de 6 de junho a 3 de agosto de 2025
De sexta-feira a domingo, às 20h
Espaço Cia. da Revista -Al. Nothmann, Santa Cecília – São Paulo.
Entradas: R$ 40 (Inteira) e R$ 20 (meia-entrada)*
Vendas online em sympla e na bilheteria 1h antes do início do espetáculo
*Tem direito à meia-entrada estudantes, idosos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência
Classificação: 16 anos
Duração: 120 minutos, com 15 minutos de intervalo
Acessibilidade: banheiro adaptado e rampas para cadeiras
Mais informações: @ciadarevista

