Matheus Nachtergaele retorna a São Paulo, após 5 anos, para apresentar o espetáculo teatral Molière, com Elcio Nogueira Seixas, Renato Borghi e mais onze atores. Uma comédia musical de Sabina Berman e direção Diego Fortes no Teatro Liberdade, em curta temporada
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Depois do grande sucesso no Rio de Janeiro em 2022, e de uma turnê igualmente bem-sucedida, pelo Nordeste, MATHEUS NACHTERGAELE, ELCIO NOGUEIRA SEIXAS, RENATO BORGHI retornam aos seus papéis em MOLIÈRE, uma comédia musical de Sabina Berman e direção Diego Fortes no Teatro Liberdade, em curta temporada, de 3 a 26 de novembro.
Uma disputa bem-humorada entre a Comédia, representada por seu mais ilustre autor, Molière (vivido por Matheus Nachtergaele), e a Tragédia, personificada pelo poeta Jean Racine (Elcio Nogueira Seixas), MOLIÈRE retorna a São Paulo, depois de quatro anos de temporadas pelo país.

Embalada por músicas de Caetano Veloso, executadas ao vivo com arranjos originais do maestro Gilson Fukushima, a montagem integra o projeto de intercâmbio cultural promovido pelo Teatro Promíscuo pela valorização da dramaturgia latino-americana. A peça, que marca a estreia da obra teatral da renomada dramaturga mexicana Sabina Berman no Brasil, tem direção de Diego Fortes, ganhador do Prêmio Shell em 2017 pelo espetáculo O Grande Sucesso.
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Inspirada no próprio teatro de Molière, que fundia vários estilos em uma mesma obra (Commedia Dell’Arte; influências renascentistas e barrocas; humor satírico), a encenação busca integrar linguagens diversas em uma intensa dinâmica cênica. “A fusão de linguagens de Molière e a autenticidade de suas criações nos possibilitaram misturar cores e texturas com extrema liberdade, procurando sempre uma encenação em que regras pudessem ser quebradas”, diz o diretor Diego Fortes.
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Em cena, quatorze atores e músicos vão narrar o inusitado conflito entre formas opostas de pensar o mundo, expressas pelas famosas máscaras do teatro: uma ri malandramente de tudo e de todos e a outra mostra reverência e temor diante da dor e da morte. O embate épico entre essas duas faces da vida tem como cenário a corte carnavalesca de Luis XIV, o Rei Sol (Josie Antello), na França.

Amado pelo público e favorito do extravagante rei, Molière trava uma luta tragicômica com seu aprendiz Racine para manter a posição de dramaturgo mais prestigiado da corte. Enquanto isso, o Arcebispo de Paris, grande entusiasta da guerra, Monsenhor Péréfixe (Renato Borghi), tentará se aproveitar do conflito para banir do reino o Teatro e seus artistas, endurecer a censura e lançar a França em uma era de obscurantismo, violência e sacrifício. É mais nobre fazer o público rir ou chorar? Os artistas devem mostrar o mundo como ele é ou como deveria ser? Por que proibir obras de arte e perseguir seus criadores? Até que ponto aqueles que criam devem submeter-se à vontade daqueles que pagam? Estas são algumas das grandes questões que permeiam o enredo do espetáculo.
O cenário de André Cortez evidencia o jogo de transições entre teatro e realidade, ao mesmo tempo em que dissipa os limites entre palco e plateia. O público, enquanto assiste a uma encenação de Molière ou de Racine, também acompanha as reações do Rei Luís XIV e do Arcebispo Péréfixe ao espetáculo. Os figurinos de Karlla Girotto brincam com a ideia irreverente de uma “França Tropical”, ou melhor, de uma delirante “Tropicália Francesa” irrompendo em plena corte absolutista do século XVII.
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Paralelo ao espetáculo, Matheus Nachtergaele está no ar em ‘Cine Holliúdy (TV Globo) e entrará em cartaz com o longa ‘O Clube dos Anjos’, baseado na obra de Luis Fernando Veríssimo, com roteiro e direção de Angelo Defanti. E ainda pode ser visto no longa ‘Carro Rei’, roteiro de Sérgio Oliveira e Renata Pinheiro, que também assina a direção.

Sobre a autora
Sabina Berman (1955) é escritora, dramaturga, contista, ensaísta, diretora de teatro e cinema. Mulher de grande influência na cultura do México, é reconhecida como uma das mais prolíficas, originais e ousadas dramaturgas da língua espanhola de sua geração. Suas peças de teatro já foram montadas no Canadá, Estados Unidos e em vários países da Europa e América Latina. Berman ganhou quatro vezes Prêmio Nacional de Dramaturgia do México e o prestigiado Prêmio Juan Ruiz Alarcón. Como jornalista, escreve semanalmente crônicas políticas para o El Universal, principal jornal do México, e faz reportagens para a revista Vanity Fair. Foi honrada duas vezes com o Prêmio Nacional de Jornalismo do México (1999 e 2007).

revistaprosaversoearte.com - Molière – uma comédia musical de Sabina Berman no Teatro Liberdade
Matheus Nachtergaele no espetáculo teatral ‘Molière’ – foto ©Aloysio Araripe.

Sinopse
O ilustre dramaturgo Molière (Matheus Nachtergaele), mestre da Comédia, e o estreante autor épico Jean Racine (Elcio Nogueira Seixas), travam uma luta tragicômica, repleta de trapaças e reviravoltas, pelo domínio dos palcos da corte de Luiz XIV, o Rei Sol. O fanático Arcebispo Péréfixe (Renato Borghi), entusiasta da guerra, se aproveita do conflito entre os artistas para banir do reino o próprio Teatro, instaurando no país uma era de censura, violência e sacrifício. Uma miríade de personagens da aristocracia, da plebe, do clero, do exército, das tabernas e dos tablados desfilam por palácios, igrejas, salas de espetáculo, bordéis e campos de batalha. A orquestra do maestro Lully (Fábio Cardoso) embala essa tumultuada França do século XVII com o toque tropical das músicas do cancioneiro de Caetano Veloso.

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Espetáculo teatral ‘Molière’ – foto ©Aloysio Araripe

FICHA TÉCNICA
Molière – Matheus Nachtergaele | Racine – Elcio Nogueira Seixas | Arcebispo Péréfixe – Renato Borghi | Luís XIV, o Rei Sol – Josie Antello | La Fontaine – Rafael Camargo | Madeleine e Rainha Mãe – Luciana Borghi | Gonzago e Marquês – Jorge Hissa | Mademoiselle Du Parc e Madame Parnelle – Regina França | Baron e Primeiro Médico – Marco Bravo | Armande – Carol Carreiro | Lully, o maestro – Fábio Cardoso || Instrumentistas da orquestra de Lully – Bella Raiane, Eliza Basile, Mafê – Piano / cravo / órgão / teclado: Fabio Cardoso | Percussionistas: Marco Bravo, Carol Carreiro, Luciana Borghi, Regina França | Violino e rabeca: Mafê | Baixo e guitarra: Eliza Basile | Acordeão: Bella Raiane| Berrante: Marco Bravo | Coros: todo o elenco | Vozes: Dans mon île (Luciana Borghi) | Coração Vagabundo (Matheus Nachtergaele) | Texto: Sabina Berman | Tradução: Elcio Nogueira Seixas e Renato Borghi | Adaptação: Diego Fortes e Luci Collin | Direção: Diego Fortes | Direção musical: Gilson Fukushima | Músicas do Cancioneiro de Caetano Veloso | Cenografia: André Cortez e Carol Buček | Figurino: Karlla Girotto | Restauro de figurinos e acessórios: Diogo Pasquim e Fátima Ferreira | Iluminação: Beto Bruel e Nadja Naira | Assistente de direção: Carol Carreiro | Assistente de cenografia: Stéphanie Freitas | Assistente de figurino: Amanda Paulovic | Assistente de iluminação: Sarah Salgado | Operador luz: Guilherme Soares | Sound Designer: Dugg Mont e Cecilia Lüzs l Execução figurino: Zona Ateliê por Jeisebel Cecilio, Flavia Lobo de Felício, Gabriela Cherubini, Fabio Lima Malheiros e Gustavo Silvestre | Costureiras: Francisca Lima e Sirley Aparecida Ferreira | Costureira turnê: Fátima Ferreira | Visagismo: Felipe Ramirez | Mídias sociais: Platea Comunicação & Arte | Programação visual: Blanc.ag | Fotos: Eika Yabusame – E-Photos, Aloysio Araripe, Jamil Kubruk, Luísa Bonin, Paulo Uras – Estudio FB, Aloysio Araripe | Diretora de movimento: Débora Veneziani | Preparação vocal: Edith de Camargo | Diretor de palco: Marcio Zunhiga | Contra regra: Dell de Jesus | Microfonista: Felipe Grillo | Camareira: Maria das Graças e Tatiane Puglia | Assessoria de imprensa: Adriana Monteiro – Ofício das Letras | Produção local: Guinada Produções (Daniela Vasconcelos e Nathalie Amaral | Produção executiva: Diogo Pasquim | Direção de produção: Camila Bevilacqua | Idealização e execução: Teatro Promíscuo

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SERVIÇO
Molière – Uma comédia musical de Sabina Berman
Data: até 26 de novembro 2023 – Curta temporada
Horário: Sextas e sábados à 21h00 e domingos às 20h00
Duração: 120 min
Gênero: Musical
Classificação: 12 anos
Local: Teatro Liberdade
End: Rua São Joaquim nº129 – Liberdade – São Paulo
Abertura da casa: 1h antes do início do evento
Capacidade: 900 pessoas
INGRESSOS
Internet (com taxa de conveniência): clique aqui.
Bilheteria física (sem taxa de conveniência) / Horário de funcionamento de bilheteria:
Atendimento presencial: De terça à sábado das 13h00 à 19h00. Domingos e feriados apenas em dias de espetáculos até o início da apresentação.
>> Mais informações: @moliereoficial
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> Imagem capa da matéria: Elcio Nogueira Seixas, Matheus Nachtergaele Renato Borghi no espetáculo ‘Molière’ – foto ©Paulo Uras

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