sexta-feira, março 28, 2025

‘Insignificância’ – Uma Comédia Relativa, estreia temporada no Teatro Adolpho Bloch

Texto do dramaturgo inglês Terry Johnson, “Insignificância”, estreia no Teatro Adolpho Bloch. Depois de temporada de sucesso em São Paulo, Cássio Scapin, Amanda Acosta, Marcos Veras e Norival Rizzo iniciam turnê nacional pelo Rio de Janeiro com a peça que discute as consequências da fama, sob a direção de Victor Garcia Peralta e produção de Rodrigo Velloni
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Em um hotel na Nova York de 1953 se passa o hipotético encontro entre quatro famosas lendas norte-americanas – a estrela de cinema Marilyn Monroe, Albert Einsten, cientista criador da Teoria da Relatividade (que levou à criação da Bomba H e, consequentemente, à Bomba Atômica), Joe DiMaggio, renomado jogador de beisebol e marido de Marylin, e o infame senador Joe McCarthy. Encontro que poderia acontecer hoje, trocando os personagens originais por seus pares na atualidade.

Este é o enredo da peça Insignificância, com texto do dramaturgo e diretor de teatro, cinema e televisão inglês Terry Johnson, lançado em livro em 1983, na qual os atores Cássio Scapin, Amanda Acosta, Marcos Veras e Norival Rizzo assumem os papéis do Professor, da atriz, do jogador de beisebol e do senador, que estreou em outubro no Teatro FAAP, em São Paulo, passou por Campinas e Curitiba e agora chega ao Rio de Janeiro no próximo dia 14 de março, no Teatro Adolpho Bloch, sob a direção de Victor Garcia Peralta.
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Este encontro singular destaca uma das questões mais discutidas na mídia contemporânea: as consequências da fama, tanto na vida pessoal de renomadas celebridades, em relação às concessões necessárias para alcançá-la ou preservá-la, quanto à sua exploração para objetivos políticos. Através das perspectivas de figuras que simbolizam alguns dos maiores fenômenos de popularidade do século XX, o autor reflete sobre as maneiras de lidar com a fama (ou com a perda dela): a rejeição por parte do cientista, a aceitação hesitante, personificada no mito sexual que Marilyn continua a representar, e a decepção quando a fama se dissipa, refletida no personagem do jogador.

Outro componente se une ao enredo: a política, representada pelo macartismo no contexto da Guerra Fria, quando o senador McCarthy capitaneou uma verdadeira “caça às bruxas” nos EUA, com o objetivo de criminalizar o comunismo e seus adeptos, cerceando as liberdades políticas.
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A montagem brasileira tem tradução de Gregório Duvivier e reedita a parceria entre o produtor Rodrigo Velloni e o autor, após a montagem, em 2016, do espetáculo Histeria, com direção de Jô Soares, que recebeu o prêmio Arte Qualidade Brasil de Melhor Produção/2017. Os figurinos de Fábio Namatame, o visagismo de Claudinei Hidalgo e as perucas de Feliciano San Roman são ingredientes essências na montagem, captando e personificando as celebridades “emprestadas” ao texto.

Mais de 40 anos nos separam da escrita de Insignificância, e outros 70 da época em que se passa o enredo, mas as situações e os personagens continuam muito atuais. A estrela de cinema hoje seria musa das mídias sociais. O jogador de beisebol, para nós, brasileiros, seria o jogador de futebol, com milhões de seguidores e sem muita noção. O senador poderia estar sentado no plenário brasileiro, dizendo e fazendo o mesmo que o escroque do texto de Johnson. O único que, se estivesse ainda entre nós, estaria trazendo contribuições à sociedade seria o cientista.
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O espetáculo é realizado através da Lei de Incentivo à Cultura Lei Rouanet, Ministério da Cultura e Governo Federal União e Reconstrução, e do ProAC, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas.

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Espetáculo “Insignificância” – foto de cena: João Caldas

Teatro Adolpho Bloch
Localizada no histórico Edifício Manchete, na Glória, Rio de Janeiro, projetado por Oscar Niemeyer e com paisagismo de Burle Marx, o Teatro Adolpho Bloch é palco de momentos célebres da nossa cultura. Desde maio de 2019, o Instituto Evoé é responsável por devolver ao Rio de Janeiro esse espaço icônico, porém ainda mais moderno, transformado num complexo cultural. Graças à genialidade de Niemeyer, que criou um palco reversível, tornou-se possível, em um período desafiador, como a pandemia, promover espetáculos e eventos tanto na área externa, ao ar livre, quanto na interna. Ou nas duas ao mesmo tempo, em formato arena, proporcionando aos artistas, produtores, além dos cariocas e turistas, múltiplas formas de se criar e consumir arte e entretenimento. A construção é um ícone carioca – na arquitetura e na história que carrega.
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Único teatro na cidade do Rio de Janeiro que possui um palco reversível, permitindo que o público se acomode na área externa da casa de espetáculos, o Teatro Adolpho Bloch ganhou, em 2021, o formato arena, com capacidade para 359 lugares internos e 120 externos e um palco de 140m², equipado com a melhor estrutura. O espaço abriga ainda bistrô Bettina Café & Arte.

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Espetáculo ‘Insignificância’, com Norival Rizzo, Cassio Scapin, Marcos Veras e Amanda Acosta – foto: Jairo Goldflus

FICHA TÉCNICA
Autor: Terry Johnson | Tradução: Gregório Duvivier | Direção: Victor Garcia Peralta | Elenco: Cassio Scapin, Amanda Acosta, Marcos Veras e Norival Rizzo | Produção: Rodrigo Velloni | Diretor assistente: André Acioli | Cenário: Chris Aizner | Direção de imagem: André Grynwask e Pri Argoud (Um Cafofo) | Música original: Marcelo Pellegrini | Iluminação: Beto Bruel | Figurinos: Fábio Namatame | Designer gráfico: Peu Fulgencio | Consultoria de movimento: Vivien Buckup | Fotos de estúdio: Jairo Goldflus | Fotos de cena: João Caldas | Visagista: Claudinei Hidalgo | Perucas: Atelier San Roman | Produção de objetos: Jorge Luiz Alves | Pesquisa e consultoria histórica: João Victor Silva | Produção musical: Surdina | Assistência e programação de luz: Pajeú Oliveira | Operação de luz: Melissa Oliveira | Painel de led e gerenciamento de vídeo: On Projeções | Diretor de palco: Jones de Souza | Contrarregra: Eduardo Portella | Camareira: Luciana Galvão | Vestido atriz: Juliano Queiroz | Alfaiate: Agenor Domingos | Assistente de maquiagem: David Lenk | Cenotecnia: Casa Malagueta | Equipe de cenotecnia: Alício Silva, Giorgia Massetani, Cleiton Willy, Demi Araújo, Igor B. Gomes, Mariana Maschietto, Shampzss e Danndhara Shoyama | Produção executiva: Swan Prado | Assistente de produção: Adriana Souza | Assistente de designer gráfico: Daniela Souza | Assessoria de imprensa: Vicente Negrão Assessoria | Captação, criação de conteúdo e mídias sociais: GaTú Filmes | Anúncios online: Lead Performance | Assessoria jurídica: Martha Macruz | Gestão financeira: Vanessa Velloni | Realização: Velloni Produções Artísticas | Patrocínio: Fórmula Natural | Copatrocínio: Alberflex e Rehau | Apoio: Instituto Adimax e Competition | Na rede: @insignificancia.teatro

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Espetáculo “Insignificância” – foto de cena: João Caldas

SERVIÇO
Insignificância – Uma Comédia Relativa
Temporada: 14 de março a 6 de abril 2025
Dias/horários: Sextas e sábados às 20h; domingos às 18h
Ingressos: Plateia A: 130,00 / 65,00 (meia) | Plateia B: 40,00 / 20,00 (meia)
Vendas online: clique aqui.
Mais informações: @teatroadolphobloch
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Assessoria de imprensa (Teatro Adolpho Bloch): MNiemeyer Assessoria de Comunicação / Juliana Rosa e Rafaela Barbosa

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Espetáculo “Insignificância” – foto de cena: João Caldas
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Espetáculo “Insignificância” – foto de cena: João Caldas
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Espetáculo ‘Insignificância’ – Amanda Acosta e Cassio Scapin – foto: Jairo Goldflus
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Espetáculo ‘Insignificância’ – Norival Rizzo e Cassio Scapin – foto: Jairo Goldflus
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Espetáculo ‘Insignificância’, com Norival Rizzo, Cassio Scapin, Marcos Veras e Amanda Acosta – foto: Jairo Goldflus

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