Texto do dramaturgo inglês Terry Johnson, “Insignificância”, estreia no Teatro Adolpho Bloch. Depois de temporada de sucesso em São Paulo, Cássio Scapin, Amanda Acosta, Marcos Veras e Norival Rizzo iniciam turnê nacional pelo Rio de Janeiro com a peça que discute as consequências da fama, sob a direção de Victor Garcia Peralta e produção de Rodrigo Velloni
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Em um hotel na Nova York de 1953 se passa o hipotético encontro entre quatro famosas lendas norte-americanas – a estrela de cinema Marilyn Monroe, Albert Einsten, cientista criador da Teoria da Relatividade (que levou à criação da Bomba H e, consequentemente, à Bomba Atômica), Joe DiMaggio, renomado jogador de beisebol e marido de Marylin, e o infame senador Joe McCarthy. Encontro que poderia acontecer hoje, trocando os personagens originais por seus pares na atualidade.
Este é o enredo da peça Insignificância, com texto do dramaturgo e diretor de teatro, cinema e televisão inglês Terry Johnson, lançado em livro em 1983, na qual os atores Cássio Scapin, Amanda Acosta, Marcos Veras e Norival Rizzo assumem os papéis do Professor, da atriz, do jogador de beisebol e do senador, que estreou em outubro no Teatro FAAP, em São Paulo, passou por Campinas e Curitiba e agora chega ao Rio de Janeiro no próximo dia 14 de março, no Teatro Adolpho Bloch, sob a direção de Victor Garcia Peralta.
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Este encontro singular destaca uma das questões mais discutidas na mídia contemporânea: as consequências da fama, tanto na vida pessoal de renomadas celebridades, em relação às concessões necessárias para alcançá-la ou preservá-la, quanto à sua exploração para objetivos políticos. Através das perspectivas de figuras que simbolizam alguns dos maiores fenômenos de popularidade do século XX, o autor reflete sobre as maneiras de lidar com a fama (ou com a perda dela): a rejeição por parte do cientista, a aceitação hesitante, personificada no mito sexual que Marilyn continua a representar, e a decepção quando a fama se dissipa, refletida no personagem do jogador.
Outro componente se une ao enredo: a política, representada pelo macartismo no contexto da Guerra Fria, quando o senador McCarthy capitaneou uma verdadeira “caça às bruxas” nos EUA, com o objetivo de criminalizar o comunismo e seus adeptos, cerceando as liberdades políticas.
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A montagem brasileira tem tradução de Gregório Duvivier e reedita a parceria entre o produtor Rodrigo Velloni e o autor, após a montagem, em 2016, do espetáculo Histeria, com direção de Jô Soares, que recebeu o prêmio Arte Qualidade Brasil de Melhor Produção/2017. Os figurinos de Fábio Namatame, o visagismo de Claudinei Hidalgo e as perucas de Feliciano San Roman são ingredientes essências na montagem, captando e personificando as celebridades “emprestadas” ao texto.
Mais de 40 anos nos separam da escrita de Insignificância, e outros 70 da época em que se passa o enredo, mas as situações e os personagens continuam muito atuais. A estrela de cinema hoje seria musa das mídias sociais. O jogador de beisebol, para nós, brasileiros, seria o jogador de futebol, com milhões de seguidores e sem muita noção. O senador poderia estar sentado no plenário brasileiro, dizendo e fazendo o mesmo que o escroque do texto de Johnson. O único que, se estivesse ainda entre nós, estaria trazendo contribuições à sociedade seria o cientista.
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O espetáculo é realizado através da Lei de Incentivo à Cultura Lei Rouanet, Ministério da Cultura e Governo Federal União e Reconstrução, e do ProAC, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas.

Teatro Adolpho Bloch
Localizada no histórico Edifício Manchete, na Glória, Rio de Janeiro, projetado por Oscar Niemeyer e com paisagismo de Burle Marx, o Teatro Adolpho Bloch é palco de momentos célebres da nossa cultura. Desde maio de 2019, o Instituto Evoé é responsável por devolver ao Rio de Janeiro esse espaço icônico, porém ainda mais moderno, transformado num complexo cultural. Graças à genialidade de Niemeyer, que criou um palco reversível, tornou-se possível, em um período desafiador, como a pandemia, promover espetáculos e eventos tanto na área externa, ao ar livre, quanto na interna. Ou nas duas ao mesmo tempo, em formato arena, proporcionando aos artistas, produtores, além dos cariocas e turistas, múltiplas formas de se criar e consumir arte e entretenimento. A construção é um ícone carioca – na arquitetura e na história que carrega.
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Único teatro na cidade do Rio de Janeiro que possui um palco reversível, permitindo que o público se acomode na área externa da casa de espetáculos, o Teatro Adolpho Bloch ganhou, em 2021, o formato arena, com capacidade para 359 lugares internos e 120 externos e um palco de 140m², equipado com a melhor estrutura. O espaço abriga ainda bistrô Bettina Café & Arte.

FICHA TÉCNICA
Autor: Terry Johnson | Tradução: Gregório Duvivier | Direção: Victor Garcia Peralta | Elenco: Cassio Scapin, Amanda Acosta, Marcos Veras e Norival Rizzo | Produção: Rodrigo Velloni | Diretor assistente: André Acioli | Cenário: Chris Aizner | Direção de imagem: André Grynwask e Pri Argoud (Um Cafofo) | Música original: Marcelo Pellegrini | Iluminação: Beto Bruel | Figurinos: Fábio Namatame | Designer gráfico: Peu Fulgencio | Consultoria de movimento: Vivien Buckup | Fotos de estúdio: Jairo Goldflus | Fotos de cena: João Caldas | Visagista: Claudinei Hidalgo | Perucas: Atelier San Roman | Produção de objetos: Jorge Luiz Alves | Pesquisa e consultoria histórica: João Victor Silva | Produção musical: Surdina | Assistência e programação de luz: Pajeú Oliveira | Operação de luz: Melissa Oliveira | Painel de led e gerenciamento de vídeo: On Projeções | Diretor de palco: Jones de Souza | Contrarregra: Eduardo Portella | Camareira: Luciana Galvão | Vestido atriz: Juliano Queiroz | Alfaiate: Agenor Domingos | Assistente de maquiagem: David Lenk | Cenotecnia: Casa Malagueta | Equipe de cenotecnia: Alício Silva, Giorgia Massetani, Cleiton Willy, Demi Araújo, Igor B. Gomes, Mariana Maschietto, Shampzss e Danndhara Shoyama | Produção executiva: Swan Prado | Assistente de produção: Adriana Souza | Assistente de designer gráfico: Daniela Souza | Assessoria de imprensa: Vicente Negrão Assessoria | Captação, criação de conteúdo e mídias sociais: GaTú Filmes | Anúncios online: Lead Performance | Assessoria jurídica: Martha Macruz | Gestão financeira: Vanessa Velloni | Realização: Velloni Produções Artísticas | Patrocínio: Fórmula Natural | Copatrocínio: Alberflex e Rehau | Apoio: Instituto Adimax e Competition | Na rede: @insignificancia.teatro

SERVIÇO
Insignificância – Uma Comédia Relativa
Temporada: 14 de março a 6 de abril 2025
Dias/horários: Sextas e sábados às 20h; domingos às 18h
Ingressos: Plateia A: 130,00 / 65,00 (meia) | Plateia B: 40,00 / 20,00 (meia)
Vendas online: clique aqui.
Mais informações: @teatroadolphobloch
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Assessoria de imprensa (Teatro Adolpho Bloch): MNiemeyer Assessoria de Comunicação / Juliana Rosa e Rafaela Barbosa




