Filpo Ribeiro mostra ‘Arribação‘, no Sesc Instrumental, explorando sonoridades peculiares da cultura popular e usando, além da rabeca e viola, marimbau, por exemplo
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Filpo diz: “Esse show possibilita que instrumentos tradicionais como rabeca e pífano ou a viola, ocupem novos espaços numa cena nacional e internacional, promovendo trocas de saberes.”
Filpo Ribeiro nasceu e cresceu no Rio Pequeno, bairro da periferia de São Paulo (SP). No contexto, embora tenha ouvido e curtido rap e pagode, sua cultura musical foi se alargando e ficando mais abrangente. Mistura, à sua maneira, esses elementos com à cultura caipira e caiçara do Sudeste (como o fandango e a folia de reis), ao lundu do Norte mineiro. É um Brasil que não se prende a um só ritmo, e uma parte disso pode ser ouvido no CD Arribação, que está nas plataformas. Entre as músicas do CD/show estão Forró pro Ju, Ybrá e Moendo Cana, todas de Filpo.
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Neste show, Filpo toca instrumentos diversos como viola, rabeca, marimbau e pífano, por exemplo. E conta com Alisson Lima (percussão/cavaquinho) e Lincoln Pontes (violas de 7 e 11 cordas, violão e cavaquinho), além da participação de nomes da nossa cena instrumental como Alexandre Rodrigues (pífano), Uriã de Barros (rabeca) e Zé Pitoco (percussão e clarinete).
Filpo conta como chegou ao Arribação: “Em 2018, após projetos voltados para a canção, fui convidado a me apresentar no Japão, ao lado do cravista japonês Michio Ohara. Essa formação me despertou para outras possibilidades instrumentais, também fez ver como são escassos registros com essa sonoridade. Esse disco possibilita que instrumentos tradicionais como rabeca, marimbau, pífano ou a viola, ocupem novos espaços numa cena nacional e internacional, promovendo trocas de saberes, instigando a curiosidade e, principalmente, lhes atribuindo a devida importância.”
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As músicas têm arranjos inspirados na ‘simplicidade’ e ‘sutileza’ de temas instrumentais presentes em nossa música tradicional. “Esses arranjos foram lapidados ao longo de anos. A faixa-título Arribação, por exemplo, foi composta especificamente para esses aparelhos. Com isso, as apresentações acabam estabelecendo um diálogo ao introduzir elementos da cultura popular em salas de concertos/teatros, e sugerir novas formações e arranjos para esses instrumentos tradicionais”, salienta Filpo.

Sobre Filpo Ribeiro
Há mais de 20 anos Filpo Ribeiro trabalha executando e pesquisando instrumentos da tradição popular. Atua como produtor musical e construtor/luthier de rabecas e marimbaus, por exemplo. É um dos criadores do grupo Jovens Fandangueiros do Itacuruçá (Ilha do Cardoso-Cananéia/SP). Estudou na Univ. Livre de Música (EMESP/Tom Jobim) e na Facul. Alcântara Machado (FAAM), em S. Paulo.
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Como músico participou de shows/gravações ao lado de Oswaldinho do Acordeon, Nelson da Rabeca, Naná Vasconcelos, Zeca Baleiro, Siba, Ná Ozzetti, Ceumar, Comadre Fulozinha, Cia. Cabelo de Maria, Tião Carvalho, Socorro Lira, Di Freitas e Kátya Teixeira. Em 2012 gravou o programa ‘Ensaio’ (TV Cultura) com o projeto solo de Sebastião Biano, da Banda de Pífanos de Caruaru.
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Foi fundador do grupo Pé de Mulambo, ao lado de Guluga (Recife/PE) e Rone Gomes (Olinda/PE), num trabalho que reuniu composições próprias e temas tradicionais relacionados a rabeca brasileira e a viola de 10 cordas. Também na linha de pesquisa musical, criou, em 2014, o Filpo Ribeiro e a Feira do Rolo, que depois virou Filpo e a Feira e com o qual também lançou CDs. Todos os trabalhos com críticas positivas da imprensa e indicados a prêmios locais e nacionais.

Serviço
Filpo Ribeiro no show Arribação
Com Alisson Lima e Lincoln Pontes
Participações especiais: Alexandre Rodrigues, Uriã de Barros e Zé Pitoco
Data/horário: 24 de junho 2025 | Terça-feira | 19h
Onde: Sesc Consolação (Rua Dr. Vila Nova, 245, Vila Buarque, Consolação – São Paulo/SP)
— Gratuito —
Mais informações: @filporibeiro / @sescconsolacao
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Assessoria de imprensa: Moisés Santana / Tambores Comunicações