Dia 20 de novembro, é comemorado o Dia da Consciência Negra, e o Grupo Editorial Zit (selo Escrita Fina) indica “O Navio Negreiro”, obra prima de Castro Alves, com apresentação de Nei Lopes e ricamente ilustrado por André Côrtes.

Originalmente inserido na obra ‘Os Escravos’, publicada anos depois da morte de Castro Alves, “O Navio Negreiro” é um clássico que sobrevive ao tempo e que nos leva a refletir sobre a formação desta grande – e desigual nação – que é o Brasil. A obra do abolicionista, retrata a crueldade a que eram submetidos os escravos na travessia atlântica.

Estamos em pleno século 21 e, mesmo com todo o progresso e os avanços sociais, os reflexos de anos de segregação racial e trabalho escravo se fazem notar. Estamos em pleno sistema democrático e o racismo persiste como realidade. Os anos não conseguiram extirpar as raízes de séculos de exploração. As desigualdades são diárias, as humilhações são chagas recorrentes. Passado mais de 100 anos da lei assinada pela Princesa Isabel pondo fim à escravidão no Brasil, e a cor da pele ainda é fator relevante em questões como educação, trabalho, habitação e concentração de riquezas.
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Prêmios e edições especiais: SME – RJ | 2017

revistaprosaversoearte.com - Dia da Consciência Negra - "O Navio Negreiro" de Castro Alves é a indicação do O Grupo Editorial ZitFICHA TÉCNICA
Título: O NAVIO NEGREIRO
Autor: Castro Alves
Apresentação: Nei Lopes
Ilustrações: André Côrtes
Editora: Grupo Editorial Zit – Selo Escrita Fina
Público-alvo: Infantojuvenil
Gênero: Poesia
Páginas: 48
Brochura
Ano/1ª edição: 2012
ISBN: 978-85-63877-56-7
Dimensões: 18 x 23 cm
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Castro Alves, por Toni

Sobre o autor – Castro Alves
O poeta Antônio Frederico de Castro Alves nasceu na fazenda Cabaceiras, próxima a Curralinho, hoje cidade Castro Alves, na Bahia, em 14 de março de 1847. Foi ele a figura literária mais expressiva do condoreirismo, a terceira fase do romantismo nacional, cujo foco eram as causas sociais, principalmente a abolicionista e a republicana. Filho do médico Antônio José Alves e de Clélia Brasília da Silva Castro, falecida quando o escritor tinha 12 anos, Castro Alves mostrou-se desde criança apaixonado por poesia. Em 1854, transferiu-se com a família para Salvador, onde, em 1858, passou a estudar no Ginásio Baiano, escola em que declamou suas primeiras poesias.
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Seu pai casou-se novamente em 1862, e ele e seu irmão mais velho, José Antônio, nessa ocasião, se mudaram para Recife. No ano seguinte, contraiu tuberculose e sofreu sua primeira hemoptise. Em 1864, mais uma perda: seu irmão mais velho, José Antônio, se suicidou.
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Por outro lado, uma alegria: depois de duas tentativas fracassadas, conseguiu se matricular na Faculdade de Direito, em Recife. Mas sua vocação maior para os versos e os amores fez com que se descuidasse dos estudos.
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Em 1866, foi a vez de o pai do poeta falecer. Pouco depois, Castro Alves conheceu aquela que se tornou o grande amor de sua vida: a atriz portuguesa Eugênia Câmara. Esse período de amor intenso foi também de intensa inspiração. Sua poesia se sobressaía, tendo ele composto nessa fase seus dois poemas abolicionistas mais belos: “O Navio Negreiro” e “Vozes d’África”; aquele escrito no dia 18 de abril de 1868 e este em 11 de junho de 1868, ambos em São Paulo. Alcançou com seus dotes de poeta e orador enorme popularidade.
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Também nessa época, precisamente, em maio de 1867, concluiu o drama Gonzaga, encenado por Eugênia Câmara em setembro do mesmo ano. Em 1868, houve o término de sua relação com Eugênia Câmara, o que muito o abateu, mas não o impediu de continuar criando. Em 1870, publica o título Espumas flutuantes, único livro a lançar em vida.
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Ainda em 1868, um tiro acidental em seu calcanhar, durante uma caçada, ocasionou a amputação, a frio, de seu pé esquerdo. Esse episódio debilitou significativamente sua saúde, provocando o agravamento da tuberculose, e acabou por vitimar o “Poeta dos Escravos” no dia 6 de julho de 1871, em Salvador, na Bahia, com apenas 24 anos. Castro Alves é o patrono da cadeira no 7 da Academia Brasileira de Letras.

SOBRE ZIT Editora e Selo Escrita Fina
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A Escrita Fina – Edições traz muitas histórias e um compromisso: publicar literatura de boa qualidade para crianças, adolescentes e jovens adultos em livros para todos os gostos. Livros pequenos e livros grandes, livros fi¬nos e livros grossos, livros coloridos e livros em preto e branco, livros para rir e livros para chorar (e também livros ora para rir e ora para chorar), livros de amor e livros de terror, livros de aventura e livros de ternura, livros de esquisitices e livros de divertidas mesmices… Em tanta diversidade, um ponto em comum: livros que fazem o jovem leitor se emocionar, refletir e crescer. Em outras palavras: os livros da Escrita Fina Edições buscam, por meio da arte da palavra, da elegância discursiva (passível de estar presente tanto em registros formais quanto informais) e da beleza das imagens gráficas, proporcionar ao jovem leitor não nenhum tipo de lição, mas, sim, oportunidades de questionamento, de construção de sentido, de ressignificação e de fruição, tanto no plano emocional quanto no intelectual. O que pretendemos é oferecer terreno propício para interpretações, investigações, ou seja, para o exercício da subjetividade. E, assim, ajudar também a mostrar que a literatura infantil e a juvenil não devem ser tratadas como um degrau para a literatura destinada ao público adulto, uma vez que elas não são um vir a ser, não são inferiores à literatura adulta, simplesmente são; carregam suas especificidades próprias, de imenso e cabal valor e, portanto, podem e devem ser lidas também por adultos, que, com certeza, se sentirão enlevados e atiçados ao mergulharem em uma boa história de livros infantis ou juvenis.
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