quinta-feira, agosto 14, 2025

Osesp, Alondra de la Parra e Gabriela Muñoz trazem espetáculo multimídia ‘O Silêncio do Som’ à Sala São Paulo

Criação da maestra Alondra de la Parra com a artista circense Gabriela Muñoz, ambas mexicanas, obra tem elementos de circo e de teatro e será apresentada entre 21 e 24/ago na Sala São Paulo; Os ingressos estão à venda no site e custam a partir de R$ 42,00 (inteira).
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Fundação Osesp e o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativa, apresentam na Sala São Paulo a Temporada Osesp 2025.
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Entre quinta (21/ago) e domingo (24/ago), a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo — Osesp traz à Sala São Paulo um espetáculo multimídia que desde 2022 vem encantando públicos mundo afora: The silêncio of sound, uma obra original da regente Alondra de la Parra com a artista Gabriela Muñoz, criadora da palhaça Chula – ambas mexicanas, elas ficarão juntos de nossa Orquestra nestes concertos especiais, acompanhados também dos músicos solistas Yorrick Troman (spalla) e Rolando Fernández (violoncelo).

Os ingressos para as quatro apresentações de O Silêncio do Som custam entre R$ 42,00 e R$ 295,00 (valores inteiros) e podem ser adquiridos neste link.
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Alondra de la Parra já é conhecida por quem frequenta a Sala São Paulo. Um dos nomes de destaque da regência atual, ela já esteve várias vezes à frente da Osesp – a última delas aconteceu em 2023. Durante anos, a maestra amadureceu a ideia de um concerto no qual se dirigiria ao público de uma forma diferente, ainda que tendo a música e a orquestra como elementos principais. Este sonho começou a se tornar realidade quando conheceu a Gabriela Muñoz, que possui vasta experiência em teatro, circo e ópera.
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O silêncio do som conta a história de um protagonista silencioso que gradualmente descobre, explora e desenvolve seu próprio potencial criativo com a ajuda da música. Seus companheiros são os próprios instrumentos da orquestra: o fiel oboé, o dedicado violoncelo e o temerário e sedutor violino, que a acompanham até o final desta aventura.

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The silence of sound – foto: David Ruano

Sobre o espetáculo O silêncio do som
O silêncio do som conta uma história tão antiga quanto o próprio amor e, portanto, uma história única e nova a cada vez que é contada. É uma história que transcende tempo e espaço, de amor e perda, de solidão e felicidade, de poder e fracasso, de impiedade e perdão, de guerra e paz.
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Após passar muitos anos em silêncio e solidão, uma Palhaça desperta de um sonho eterno devido ao chamado transcendente da música. Ela é guiada por um oboé-pássaro fascinado pelo som dos instrumentos de sopro. Seu devaneio começa a escurecer quando ela descobre que está presa em uma grande gaiola da qual os pássaros escapam, deixando-a sozinha novamente. A partir desse despertar, a Palhaça embarcará numa jornada conhecendo diferentes personagens, por vários universos, pelos quais viajará na companhia da música. Suas ações levaram ao abuso de poder e ao controle excessivo, transformando um sonho em pesadelo. Sufocando os músicos e personagens que encontra pelo caminho e fazendo a música explodir com um forte eliminado à sua passagem por aquele universo, ela descobre seu verdadeiro despertar.
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O silêncio do som é uma performance multidisciplinar para os olhos, ouvidos e alma, criada para todas as faixas etárias. Não mais confinada à plateia, a orquestra se torna parte integrante da história, acompanhando e guiando uma palhaça em sua jornada rumo à verdadeira realização.

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The silence of sound – foto: David Ruano

O silêncio do som por Alondra de la Parra
“Esta performance nasceu do desejo de mostrar a música. A música sinfônica tem a capacidade de nos fazer imaginar e descobrir inúmeras histórias nas quais o ouvinte participa com sua própria experiência e acaba se tornando também um narrador. O silêncio é representado pelo protagonista que habita o espaço imaginário da vida interior do diretor e atua em uma dimensão paralela. A dualidade é o aspecto central deste jogo. Luz e escuridão, som e silêncio, severidade e liberdade, dor e alegria.
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O ecossistema é uma orquestra, tanto na realidade quanto na fantasia. Os músicos a acompanham, mostram-lhe o caminho, confrontam-na consigo mesma e com o mundo.
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As narrativas da orquestra são um guia sonoro: o personagem inicia sua história atraída pelas madeiras, instrumentos de sopro que voam como pássaros. Essa relação a conduz, por meio de emoções extremas, a outro momento de sua vida: as cordas, que se apresentam como um imenso mar. A maior seção da orquestra. Outras paixões surgem e surgem personagens que manifestam sua personalidade por meio dos filhos. O violoncelo, com doçura, a conduz a um amor romântico, sereno e confiável. Um lar acolhedor. O violino, por outro lado, a convocação para o perigo, para o desconhecido, para a energia assustadora e voraz do desejo e da grandeza. Desperta nela o poder ilimitado, levando à opressão e ao abuso que, por fim, evocam solidão e desespero. Só ela, confrontando a si mesma, pode encontrar redenção.
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A seleção musical é composta por trechos de obras completas em um caleidoscópio; movimentos inteiros são atraentes lado a lado de forma não tradicional. O objetivo é gerar contrastes, sugerindo texturas, núcleos e um novo personagem para sustentar a história.

Durante o processo criativo, que Gabriela Muñoz e eu desenvolvemos juntos, a história nos levou à música e, em alguns momentos, a música nos ajudou a narrar. Na seleção, há um fio condutor: solos recorrentes de violino e violoncelo, e o oboé se destaca como figura principal. Um amigo constante. Esses instrumentos se tornam personagens.
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Tanto a seleção musical quanto a própria história são o resultado de um processo no qual investimos nossas histórias pessoais e nossa amizade. Muitas dessas músicas representam eventos reais da minha vida que eu queria incluir nesta jornada de autodescoberta. Uma forma de mostrar a vulnerabilidade com o que aprendi tanto.

O silêncio do som acontece em uma eternidade ou em um piscar de olhos.”
O silêncio do som conta com o patrocínio máster da GNP Seguros, copatrocínio do Bradesco e apoio da Fitch Ratings e Vivo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Apoio Cultural: Tivoli Mofarrej, Everymind e Kaspersky. Realização: Fundação Osesp, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativa, Ministério da Cultura e Governo Federal – União e Reconstrução.

Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp
Desde seu primeiro concerto, em 1954, a Osesp tornou-se parte indissociável da cultura paulista e brasileira, promovendo transformações culturais e sociais profundas. A cada ano, a Osesp realiza em média 130 concertos para cerca de 150 mil pessoas. Thierry Fischer tornou-se diretor musical e regente titular em 2020, tendo sido precedido, de 2012 a 2019, por Marin Alsop. Seus antecessores foram Yan Pascal Tortelier, John Neschling, Eleazar de Carvalho, Bruno Roccella e Souza Lima. Além da Orquestra, há um coro profissional, grupos de câmara, uma editora de partituras e uma vibrante plataforma educacional. A Osesp já realizou turnês em diversos estados do Brasil e também pela América Latina, Estados Unidos, Europa e China, apresentando-se em alguns dos mais importantes festivais de música clássica, como o BBC Proms, e em salas de concerto como o Concertgebouw de Amsterdam, a Philharmonie de Berlim e o Carnegie Hall em Nova York. Mantém, desde 2008, o projeto “Osesp Itinerante”, promovendo concertos, oficinas e cursos de apreciação musical pelo interior do estado de São Paulo. É administrado pela Fundação Osesp desde 2005.

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Alondra de la Parra – foto: Leo Manzo

Alondra de la Parra regente
Alondra de la Parra já regeu algumas das orquestras mais renomadas do mundo, como a Orquestra de Paris, a Filarmônica de Londres, a Orquestra do Tonhalle de Zurique, a Sinfônica da WDR de Colônia, a Orquestra do Festival de Verbier, a Filarmônica da BBC, a Sinfônica da Rádio de Berlim e a Orquestra de Santa Cecília. Foi diretora musical da Sinfônica de Queensland [2016-2019] e, em 2022, a Sinfônica de Milão a nomeou regente convidada principal. Desde 2024, foi responsável pela direção musical e artística da Orquestra da Comunidade de Madri. Nas últimas temporadas, regeu orquestras de reconhecimento internacional, como a Sinfônica de Munique, a Filarmônica de Monte-Carlo, a Sinfônica Nacional Dinamarquesa, a Sinfônica de Tenerife e a própria Osesp, além de ser presença frequente na Royal Opera House, em Londres. É fundadora e diretora do Festival PAAX GNP, realizado anualmente no Caribe Mexicano, a partir de quais encomendas de obras a renomados compositores contemporâneos.

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The silence of sound – foto: David Ruano

Gabriela Muñoz a Palhaça
Gabriela Muñoz estudou teatro físico na Escola Internacional de Artes Performáticas de Londres (LISPA) e Escola de Teatro Físico de Londres. Com o espetáculo de palhaçaria Maybe, Maybe… Quizás [2010] fez apresentações na Europa, nos EUA, na China e em países da América Latina e Central. Em 2016, recebeu o prêmio de melhor atuação e melhor espetáculo do festival Fringe da Nova Zelândia. Em 2019, estreou Dirt no Foro Lucerna (Cidade do México), indicado ao prêmio de melhor espetáculo teatral. Em 2020, recebeu Medalha de Mérito Internacional, concedida pelo Congresso da Cidade do México, além do Prêmio Nacional de Artes Gráficas por Chula, The Clown . Seu espetáculo mais recente, Julieta , foi estreado na Alemanha com o apoio do Mercado Internacional do Circo Contemporâneo (MICC), em coprodução com o Chamäleon Theatre Berlin, o TOHU Montréal e o Ruhrfestspiele, de Recklinghausen, e tem trilha sonora de autoria da mexicana Natalia Lafourcade.

Yorrick Troman spalla
Nascido em Paris, em uma família de músicos especializados no período barroco, Yorrick Troman estudou no Conservatório Nacional Superior de Música de Lyon, onde recebeu, em 2002, o “Primeiro Prêmio com Menção Honrosa”. Prosseguiu seus estudos em Oslo e, em 2004, iniciou-se como chefe dos segundos violinos na Filarmônica de Copenhague e na Filarmônica Real de Flandres. Desde então, foi também assistente de spalla na Sinfónica de Aarhus e spalla da Orquestra de Câmara de Randers, da Orquestra Cidade de Granada e, desde 2015, da Sinfónica de Navarra. Formado pelo Conservatório de Maastricht, na Holanda, obteve grau de Mestre pela Escola Superior de Artes de Berna, Suíça, onde estudou com Antonio Meneses. Atualmente, cursa o diploma de solista na Escola Superior de Música Hanns Eisler, em Berlim.

Rolando Fernández violoncelo
Desde 2019, Rolando Fernández é artista da fundação Y. Menuhin Live Music Now. Colabora com diversas orquestras e grupos de câmara como a Haydn Philharmonie, a Filarmônica de Câmara Alemã de Bremen, a Sinfônica de Limburg, o Kaleidoscop Solistenensemble, a Camerata Hamburger e a Orquesta Imposible, criada por Alondra de la Parra. Fernández conquistou os seguintes prêmios: “Menção Honrosa” no Concurso Internacional de Violoncelo Leos Janácek (República Tcheca); 3º lugar no Concurso Amsterdam Cello Biennale; 2º lugar no Concurso Internacional de Violoncelo Anton Rubinstein, em Düsseldorf, Alemanha. Em breve, Rolando Fernández estrelará como solista com a Orquestra do Konzerthaus de Berlim, interpretando a Sinfonia concertante de Prokofiev.

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The silence of sound – foto: David Ruano

PROGRAMA
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – OSESP
ALONDRA DE LA PARRA regente
GABRIELA MUÑOZ a Palhaça
YORRICK TROMAN violino
ROLANDO FERNÁNDEZ violoncelo
Cláudio DEBUSSY | Cantinho infantil: O pastorzinho [O cantinho das crianças: O pequeno pastor]
Béla BARTÓK | Concerto para orquestra: Jogo da cópia
Nikolai RIMSKY-KORSAKOV | O conto do Czar Saltan: Interlúdio, Ato III (O voo do zangão)
Claude DEBUSSY
La Mer: De l’aube à midi sur la mer
Cantinho infantil: canção de ninar do Jimbo [O cantinho das crianças: Canção de ninar do Jimbo]
GordonHAMILTON | Na barriga da baleia [Na barriga da baleia]
Carl Maria VON WEBER | Aufforderung zum Tanz [Convite à dança], Op. 65 [orquestração Hector Berlioz]
Jules MASSENET e Jean SIBELIUS | Thaïs: Meditação versus Concerto para violino: Excertos
Jean SIBÉLIUS | Concerto para violino: Allegro ma non tanto
Sergei PROKOFIEV
Sinfonia nº 1 em Ré maior, Op. 25 – Sinfonia Clássica: Allegro
Sinfonia nº 5 em Si bemol maior, Op. 100: Allegro marcato
Frederico IBARRA | Sinfonia nº 2 – Las antesalas del sueño
João BRAHMS | Sinfonia nº 3 em Fá maior, Op. 90: Andante
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SERVIÇO
Osesp e Alondra de la Parra: O silêncio do som
21 de agosto, quinta-feira, 20h00
22 de agosto, sexta-feira, 20h00
23 de agosto, sábado, 16h30
24 de agosto, domingo, 18h00
Endereço: Praça Júlio Prestes, 16, Luz, São Paulo, SP
Capacidade: 1.388 lugares
Idade recomendada: 07 anos
Ingressos: De R$ 42,00 a R$ 295,00 (valores inteiros*)
Bilheteria (INTI): https://osesp.byinti.com/#/event/osesp-e-alondra
Telefone: (11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h.
Estacionamento: Rua Mauá, 51 | R$ 39,00 (noturno, sábado e domingo após às 12h30) | 600 vagas; 20 para pessoas com deficiência; 33 para idosos.
Mais informações nos sites oficiais da Osesp e da Sala São Paulo.

*Estudantes, pessoas acima dos 60 anos, jovens pertencentes a famílias de baixa renda com idade de 15 a 29 anos, pessoas com deficiência e um acompanhante e servidores da educação da rede pública estadual e municipal têm desconto de 50% nos ingressos para os concertos da Temporada Osesp na Sala São Paulo, mediante comprovação.
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A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativa do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.
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