A Fundação Osesp e o Governo do Estado de São Paulo , por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativa, apresentam na Sala São Paulo a Temporada Osesp 2025. . Entre os dias 21 e 24 de agosto, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo — Osesp traz à Sala São Paulo um espetáculo multimídia que desde 2022 vem encantando públicos mundo afora: The silêncio of sound, uma obra original da regente Alondra de la Parra com a artista Gabriela Muñoz, criadora da palhaça Chula – ambas mexicanas, elas estarão com nossa Orquestra nestes concertos, também dos solistas Yorrick Troman (spalla) e Rolando Fernández (violoncelo).
Os ingressos para as quatro apresentações de O Silêncio do Som têm preços a partir de R$ 42,00 (valor inteiro) e foram vendidos nesta quinta-feira (12/jun), ao meio-dia, neste link. .
Alondra de la Parra já é conhecida por quem frequenta a Sala São Paulo. Um dos nomes de destaque da regência atual, ela já esteve várias vezes à frente da Osesp – a última delas aconteceu em 2023. Durante anos, a maestra amadureceu a ideia de um concerto no qual se dirigiria ao público de uma forma diferente, ainda que tendo a música e a orquestra como elementos principais. Este sonho começou a se tornar realidade quando conheceu a Gabriela Muñoz, que possui vasta experiência em teatro, circo e ópera. .
O silêncio do som conta a história de um protagonista silencioso que gradualmente descobre, explora e desenvolve seu próprio potencial criativo com a ajuda da música. Seus companheiros são os próprios instrumentos da orquestra: o fiel oboé, o dedicado violoncelo e o temerário e sedutor violino, que a acompanham até o final desta aventura.
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Sobre o espetáculo O silêncio do som
O silêncio do som conta uma história tão antiga quanto o próprio amor e, portanto, uma história única e nova a cada vez que é contada. É uma história que transcende tempo e espaço, de amor e perda, de solidão e felicidade, de poder e fracasso, de impiedade e perdão, de guerra e paz. Após passar muitos anos em silêncio e solidão, uma Palhaça desperta de um sonho eterno devido ao chamado transcendente da música. Ela é guiada por um oboé-pássaro fascinado pelo som dos instrumentos de sopro. Seu devaneio começa a escurecer quando ela descobre que está presa em uma grande gaiola da qual os pássaros escapam, deixando-a sozinha novamente. A partir desse despertar, a Palhaça embarcará numa jornada conhecendo diferentes personagens, por vários universos, pelos quais viajará na companhia da música. Suas ações levaram ao abuso de poder e ao controle excessivo, transformando um sonho em pesadelo. Sufocando os músicos e personagens que encontra pelo caminho e fazendo a música explodir com um forte eliminado à sua passagem por aquele universo, ela descobre seu verdadeiro despertar. O silêncio do som é uma performance multidisciplinar para os olhos, ouvidos e alma, criada para todas as faixas etárias. Não mais confinada à plateia, a orquestra se torna parte integrante da história, acompanhando e guiando uma palhaça em sua jornada rumo à verdadeira realização.
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The silence of sound – foto: David Ruano
O silêncio do som por Alondra de la Parra
“Esta performance nasceu do desejo de mostrar a música. A música sinfônica tem a capacidade de nos fazer imaginar e descobrir inúmeras histórias nas quais o ouvinte participa com sua própria experiência e acaba se tornando também um narrador. O silêncio é representado pelo protagonista que habita o espaço imaginário da vida interior do diretor e atua em uma dimensão paralela. A dualidade é o aspecto central deste jogo. Luz e escuridão, som e silêncio, severidade e liberdade, dor e alegria. .
O ecossistema é uma orquestra, tanto na realidade quanto na fantasia. Os músicos a acompanham, mostram-lhe o caminho, confrontam-na consigo mesma e com o mundo.
As narrativas da orquestra são um guia sonoro: o personagem inicia sua história atraída pelas madeiras, instrumentos de sopro que voam como pássaros. Essa relação a conduz, por meio de emoções extremas, a outro momento de sua vida: as cordas, que se apresentam como um imenso mar. A maior seção da orquestra. Outras paixões surgem e surgem personagens que manifestam sua personalidade por meio dos filhos. O violoncelo, com doçura, a conduz a um amor romântico, sereno e confiável. Um lar acolhedor. O violino, por outro lado, a convocação para o perigo, para o desconhecido, para a energia assustadora e voraz do desejo e da grandeza. Desperta nela o poder ilimitado, levando à opressão e ao abuso que, por fim, evocam solidão e desespero. Só ela, confrontando a si mesma, pode encontrar redenção.
A seleção musical é composta por trechos de obras completas em um caleidoscópio; movimentos inteiros são atraentes lado a lado de forma não tradicional. O objetivo é gerar contrastes, sugerindo texturas, núcleos e um novo personagem para sustentar a história.
Durante o processo criativo, que Gabriela Muñoz e eu desenvolvemos juntos, a história nos levou à música e, em alguns momentos, a música nos ajudou a narrar. Na seleção, há um fio condutor: solos recorrentes de violino e violoncelo, e o oboé se destaca como figura principal. Um amigo constante. Esses instrumentos se tornam personagens. .
Tanto a seleção musical quanto a própria história são o resultado de um processo no qual investimos nossas histórias pessoais e nossa amizade. Muitas dessas músicas representam eventos reais da minha vida que eu queria incluir nesta jornada de autodescoberta. Uma forma de mostrar a vulnerabilidade com o que aprendi tanto. “O silêncio do som acontece em uma eternidade ou em um piscar de olhos.” .
O silêncio do som conta com o patrocínio máster da GNP Seguros, copatrocínio do Bradesco e apoio da Fitch Ratings e Vivo, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Apoio Cultural: Tivoli Mofarrej, Everymind e Kaspersky. Realização: Fundação Osesp, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativa, Ministério da Cultura e Governo Federal – União e Reconstrução.
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Osesp – foto: Alexandre Silva
Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp
Desde seu primeiro concerto, em 1954, a Osesp tornou-se parte indissociável da cultura paulista e brasileira, promovendo transformações culturais e sociais profundas. A cada ano, a Osesp realiza em média 130 concertos para cerca de 150 mil pessoas. Thierry Fischer tornou-se diretor musical e regente titular em 2020, tendo sido precedido, de 2012 a 2019, por Marin Alsop. Seus antecessores foram Yan Pascal Tortelier, John Neschling, Eleazar de Carvalho, Bruno Roccella e Souza Lima. Além da Orquestra, há um coro profissional, grupos de câmara, uma editora de partituras e uma vibrante plataforma educacional. A Osesp já realizou turnês em diversos estados do Brasil e também pela América Latina, Estados Unidos, Europa e China, apresentando-se em alguns dos mais importantes festivais de música clássica, como o BBC Proms, e em salas de concerto como o Concertgebouw de Amsterdam, a Philharmonie de Berlim e o Carnegie Hall em Nova York. Mantém, desde 2008, o projeto “Osesp Itinerante”, promovendo concertos, oficinas e cursos de apreciação musical pelo interior do estado de São Paulo. É administrado pela Fundação Osesp desde 2005.
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Alondra de la Parra | foto: Cicero Rodrigues
Alondra de la Parra regente
Alondra de la Parra regeu mais de cem das orquestras mais prestigiadas do mundo, incluindo a Orquestra de Paris, a Orquestra Filarmônica de Londres, a Orquestra Tonhalle-Orchester Zürich, a Sinfônica de Bamberg, a Orquestra Sinfônica da Rádio Sueca, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, a Orquestra Sinfônica da Rádio de Berlim e a Orquestra da Academia Nacional de Santa Cecília. De 2017 a 2019, foi Diretora Musical da Orquestra Sinfônica de Queensland, tornando-se a primeira Diretora Musical de uma orquestra australiana. É Embaixadora Cultural Oficial do México, onde alcançou o nível de platina nas vendas de seu primeiro álbum, Mi Alma Mexicana , e, em 2017, foi nomeada Embaixadora Internacional da Marca Mercedes-Benz. Os destaques das temporadas anteriores incluem a aclamada produção encenada de Carlos Padrissa de Mozart Thamos, Rei no Egito , com a Camerata Salzburg e o coletivo teatral La Fura dels Baus, no Salzburg Mozartwoche de 2019 (repetido no Festival de Pâques em Aixen-Provence), concertos com a Orquestra de Paris (transmitida ao vivo pela ARTE), a Orquestra do Festival de Verbier, a Filarmônica da BBC, a Orquestra Nacional da BBC de Gales e uma apresentação orquestral ao vivo do filme West Side Story para um público de dez mil pessoas no Auditório Nacional do México. Regeu também a estreia mundial de Como água para chocolate , de Joby Talbot, para o Royal Ballet no Covent Garden, que também foi apresentado no Metropolitan Opera de Nova York em 2023, trabalhando ao lado do coreógrafo Christopher Wheeldon. Ela ainda regeu a produção de Kenneth Macmillan de Romeu e Julieta (também para o Royal Ballet) e O lago dos cisnes para o Staatsballett Berlin.
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Gabriela Muñoz Chula, uma Palhaça
Gabriela Muñoz possui vasta experiência em teatro, circo e ópera. Concluiu seus estudos na London International School of Performing Arts (LISPA), com base na pedagogia de Jacques Lecoq, após um curso de pós-graduação de dois anos e um curso de um ano na School of Physical Theatre, em Londres. Em 2009, cofundou a companhia CLOWN ME IN com a colega Sabine Choucair (Líbano), e trabalhou como voluntário na organização Clowns Without Borders USA desde 2011. Em 2010, criou Maybe Maybe Quizás , seu primeiro espetáculo de palhaço. …Quizás estreou em Nova York em 2010 e, desde então, tem sido apresentado em diversos festivais de palhaço e teatro nos Estados Unidos, Austrália, América do Sul, Europa e Ásia. Em fevereiro de 2015, com o apoio da EFI TEATRO, INBA e Co Productions, estreou sua segunda criação, Limbo , na Cidade do México. Limbo foi apresentado no Teatro de Milão e no Teatro de la Ciudad Esperanza Iris em colaboração com os vencedores do Grammy Latino Natalia Lafourcade e Ernesto García. Limbo foi revisitado em 2016 com o apoio da Fundação Kone na Finlândia e estreou no Thêatre du Passage em Avignon, França. Trabalhou com a companhia de dança finlandesa Hurjaruuth na nova criação de Pinokkio , dirigida por Sanna Silvennoin (Circo Aéreo). Em 2019, criou DIRT! , que foi indicado ao City Award de melhor espetáculo e, em 2020, em comemoração aos seus 10 anos como palhaça, publicou um livro ( CHULA THE CLOWN ), editado pela Sicomoro Ediciones. Nesse mesmo ano, recebeu uma medalha por mérito internacional do Congresso da Cidade do México na área de promoção cultural.
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Yorrick Tromanspalla
Nascido em Paris, em uma família de músicos especializados em barroco, Yorrick Troman começou a tocar violino aos quatro anos de idade. Estudou no Conservatório Nacional Superior de Música de Lyon, onde se formou em 2002 e recebeu o primeiro prêmio com honras. Continuou seus estudos em Oslo e, em 2004, começou como solista dos segundos violinos na Orquestra Filarmônica de Copenhague. Desde então, também foi spalla assistente na Orquestra Sinfônica de Århus, concertino da Orquestra de Câmara de Randers, solista dos segundos violinos na Orquestra Filarmônica Real de Flandres, spalla da Orquestra da Cidade de Granada e, desde 2015, é spalla da Orquestra Sinfônica de Navarra.
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Rolando Fernández violoncelo
Criado em uma família de músicos cubanos e mexicanos, Rolando Fernández Lara estreou como solista com a Orquestra Filarmônica de Querétaro aos 10 anos de idade, e, desde então, foi premiado em numerosos concursos internacionais (Prêmio Especial no Concurso Internacional de Violoncelo “Carlos Prieto”, menção honrosa no Concurso Internacional de Violoncelo “Leos Janacek” na República Tcheca, terceiro prêmio no concurso “Bienal de Violoncelo de Amsterdã” e primeiro prêmio da Academia Kronberg, entre outros). Em 2019, foi selecionado para participar do prestigiado Concurso Internacional Tchaikovsky em São Petersburgo, na Rússia.
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The silence of sound – foto: David Ruano
PROGRAMA
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – OSESP
ALONDRA DE LA PARRA regente GABRIELA MUÑOZ Chula, uma Palhaça YORRICK TROMANspalla ROLANDO FERNANDES violoncelo
Cláudio DEBUSSY | Cantinho das Crianças: O pastorzinho Béla BARTÓK | Concerto para orquestra Igor STRAVINSKY | O Pássaro de Fogo: A dança do Pássaro de Fogo Claude DEBUSSY La Mer: De l’Aube à Midi sur la Mer
Cantinho das Crianças: Canção de Ninar do Jimbo [O cantinho das crianças: Canção de ninar do Jimbo] Carl Maria VON WEBER | Convite para o baile: Excertos Júlio MASSENET | Taís: Meditação versus JEAN SIBELIUS Concerto para violino: Excertos Sergei PROKOFIEV Sinfonia nº 1 em Ré maior, Op. 25 – Sinfonia Clássica: Allegro
Sinfonia nº 5 em Si bemol maior, Op. 100: Allegro marcato Frederico IBARRA | Sinfonia nº 2 – Las antesalas del sueño João BRAHMS | Sinfonia nº 3 em Fá maior, Op. 90: Andante
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SERVIÇO
Osesp e Alondra de la Parra: O silêncio do som
21 de agosto, quinta-feira, 20h00
22 de agosto, sexta-feira, 20h00
23 de agosto, sábado, 16h30
24 de agosto, domingo, 18h00 Endereço: Praça Júlio Prestes, 16, Luz, São Paulo, SP Capacidade: 1.388 lugares Idade recomendada: 07 anos
Ingressos: De R$ 42,00 a R$ 295,00 (valores inteiros*) Bilheteria (INTI):https://osesp.byinti.com/#/event/osesp-e-alondra Telefone: (11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h. Estacionamento: Rua Mauá, 51 | R$ 39,00 (noturno, sábado e domingo após às 12h30) | 600 vagas; 20 para pessoas com deficiência; 33 para idosos.
*Estudantes, pessoas acima dos 60 anos, jovens pertencentes a famílias de baixa renda com idade de 15 a 29 anos, pessoas com deficiência e um acompanhante e servidores da educação da rede pública estadual e municipal têm desconto de 50% nos ingressos para os concertos da Temporada Osesp na Sala São Paulo, mediante comprovação. . A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativa do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.