O dia a dia das crianças, muitas vezes, vem acompanhado de valores e expressões culturais que nem sempre correspondem à expectativa de uma verdadeira infância. Nossa sociedade valoriza a beleza, a moda e a fama provenientes de filmes, de telenovelas, das propagandas e da supervalorização dos programas apresentados pela mídia. Diante desses fatos, que afetam as crianças, é preciso rever continuamente nossas atitudes e como educá-las com amor.

As crianças, embora estejam imersas nos comportamentos, nas linguagens, nas relações e nos universos do mundo dos adultos, elas anseiam pelo brinquedo, pelos jogos infantis e pelas oportunidades de conviverem e brincarem com outras crianças. O fato de querer ser adulto antes da hora, compromete a identidade de ser criança e, consequentemente, pode levar a uma vida adulta mais tímida. Nesta relação precoce com o adulto, o ser criança se “adultiza”, confundindo os limites que diferenciam uma fase da outra.

É muito importante deixar as crianças viverem a infância na sua totalidade. A rotina da criança é para viver a infância e brincar em plenitude, pois para a criança brincar é uma necessidade, essa atividade é muito importante para seu desenvolvimento.

Para os pequenos, os pais são a grande referência. As famílias, os pais, precisam criar, procurar e aproveitar espaços e momentos seguros, para que as crianças possam brincar mais em casa e na comunidade. Assim estamos promovendo vida em abundância para nossas crianças.

Você já prestou a atenção se os seus filhos, ou as crianças com as quais convive, estão se comportando de acordo com a idade deles? Na sua casa, como a infância é preservada? Você tem se preocupado com isso? Ou, às vezes, percebe que tudo anda apressado para que eles logo fiquem adultos?

Fonte: Pastoral da Criança







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